Você já deve ter lido ou ouvido frases do tipo: “peça e o universo lhe dará”, ou “o universo conspira a seu favor” e outras do gênero. Basta ver as listas de livros mais vendidos para perceber que essas “teorias”, se é que se pode chamar assim, estão na moda. Contudo, acredito que devemos ter certa cautela em relação ao pensamento mágico, que induz à idéia de que o trabalho não é assim tão importante: o que importa é “acreditar”.
Calma lá. Acreditar é importante, sim, mas você deve acreditar no seu trabalho. Se você se empenhar com honestidade, competência, energia e convicção, muitas portas vão se abrir – não por um passe de mágica, mas como resultado de suas ações. É daí que vem a sensação de que o universo conspira a seu favor.
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Pausa Para Respirar
Você anda com a sensação de que seus esforços não estão dando resultados? De que, por mais que se empenhe, não consegue atingir seus objetivos? Então talvez seja a hora de parar um pouco, relaxar e, depois, rever suas estratégias. Mas a coisa deve ser feita nessa ordem, começando com o “parar e relaxar”. Pode parecer impensável fazer isso num momento em que os problemas e a pressão parecem se acumular. “Como é que vou relaxar com tantas coisas na cabeça?” - é a primeira pergunta que ocorre.
Acontece que, como dizia, Einstein, nenhum problema pode ser resolvido no mesmo estado de espírito em que foi criado. Uma pausa para respirar é essencial para que possamos recuperar as energias, desanuviar a mente e ver as coisas por outros ângulos. E, depois, lembre-se: insistir não é o mesmo que persistir. Se parar de insistir por algum tempo, você não estará, necessariamente, deixando de persistir em seus ideais. Estará apenas reorganizando suas forças.
Acontece que, como dizia, Einstein, nenhum problema pode ser resolvido no mesmo estado de espírito em que foi criado. Uma pausa para respirar é essencial para que possamos recuperar as energias, desanuviar a mente e ver as coisas por outros ângulos. E, depois, lembre-se: insistir não é o mesmo que persistir. Se parar de insistir por algum tempo, você não estará, necessariamente, deixando de persistir em seus ideais. Estará apenas reorganizando suas forças.
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Mantenha a Mente Aberta
Como nascem as idéias? Não sei de onde vêm as idéias e a inspiração, mas sei como chegam até nós. Tornamo-nos receptivos a elas quando estamos em sintonia com nossa intuição e mantemos a mente aberta para o novo.
Um exemplo foi a idéia de trazer a Elite Models para o Brasil quando foi lida uma matéria em uma revista francesa, a Photo Magazine. Quantas pessoas leram aquela mesma matéria, naquela mesma revista, e nem por isso pensaram em abrir uma agência de modelos? Ou quantas pensaram, mas acharam que seria muito difícil e nem sequer tentaram? Quem tem a mente aberta e confia em sua intuição está mais propenso a dar aquele passo a mais que faz de uma idéia um negócio de sucesso.
"Um pressentimento é a criatividade tentando te dizer algo."
Frank Capra
Um exemplo foi a idéia de trazer a Elite Models para o Brasil quando foi lida uma matéria em uma revista francesa, a Photo Magazine. Quantas pessoas leram aquela mesma matéria, naquela mesma revista, e nem por isso pensaram em abrir uma agência de modelos? Ou quantas pensaram, mas acharam que seria muito difícil e nem sequer tentaram? Quem tem a mente aberta e confia em sua intuição está mais propenso a dar aquele passo a mais que faz de uma idéia um negócio de sucesso.
"Um pressentimento é a criatividade tentando te dizer algo."
Frank Capra
terça-feira, 23 de junho de 2009
Educação Empreendedora
Se você tem filhos ou pretende ter, há um aspecto da formação da criança que deve ser pensado desde cedo. Estou falando da educação empreendedora. Muitos pais acham que não há razão para se preocupar com isso. “Quando as crianças virarem adultos e começarem a trabalhar, vão aprender por si só”, acreditam eles. Só que não é bem assim. Quanto antes os pequenos tiverem contato com noções de empreendedorismo, mais preparados estarão para lidar com os desafios que virão.
E como é que se ensina empreendedorismo para as crianças? Um bom começo consiste em fazê-las perceber o valor do dinheiro. Elas precisam entender que nada cai do céu. Que tudo o que ganham e desfrutam lhes chega por meio do suor e do trabalho dos pais. Que devem aprender a controlar e poupar suas mesadas para poderem adquirir determinados bens. E, acima de tudo, devem ter como referência o exemplo dos pais. É assim que começamos a formar nossos futuros empreendedores.
E como é que se ensina empreendedorismo para as crianças? Um bom começo consiste em fazê-las perceber o valor do dinheiro. Elas precisam entender que nada cai do céu. Que tudo o que ganham e desfrutam lhes chega por meio do suor e do trabalho dos pais. Que devem aprender a controlar e poupar suas mesadas para poderem adquirir determinados bens. E, acima de tudo, devem ter como referência o exemplo dos pais. É assim que começamos a formar nossos futuros empreendedores.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
O preço do ódio e do perdão
O desconhecido místico Kenan Rifai diz que quando as pessoas nos elogiarem, devemos ficar de olho em nosso comportamento. Porque isso significa que escondemos muito bem nossos defeitos. No final, terminamos por acreditar que somos melhores do que pensamos, e o próximo passo é deixar-se dominar por um falso sentimento de segurança, que terminará nos cercando de muito perigo.
Como prestar atenção às oportunidades que a vida nos dá?
Se você tiver duas oportunidades apenas, saiba transformá-las em doze. Quando tiver doze, elas se multiplicarão automaticamente. Por isso Jesus diz: “Aquele que muito tem, mais lhe será dado. Aquele que pouco tem, o pouco que tem lhe será tirado".
É uma das frases mais duras do evangelho. Mas tenho reparado, no decorrer da vida, que é absoluta verdade. Entretanto, como vou poder identificar as oportunidades?
Preste atenção a todos os momentos, porque a oportunidade, o “instante mágico”, está ao nosso alcance, embora sempre o deixemos, passar, por causa do sentimento de culpa. Portanto, evite gastar seu tempo culpando a si mesmo: o universo se encarregará de corrigí-lo, se você não for digno do que está fazendo.
E como o universo vai me corrigir?
Não será através de tragédias; estas acontecem porque são parte da vida, e não devem ser encaradas como punição. Geralmente, o universo nos indica que estamos errados, quando nos tira o que temos de mais importante: nossos amigos.
Kenan Rifai foi um homem que ajudou muita gente a encontrar-se consigo mesmo, e a conseguir uma relação harmoniosa com a vida. Mesmo assim, algumas destas pessoas se mostraram ingratas, e jamais voltaram a cabeça para dizer ao menos ‘obrigado’. Só retornavam a ele quando de novo suas existências se encontravam em completa confusão. Rifai tornava a ajudá-las, sem fazer qualquer referência ao passado: ele era um homem de muitos amigos, e os ingratos sempre terminavam sozinhos.
São belas palavras, mas não sei se sou capaz de perdoar a ingratidão com tanta facilidade.
É muito difícil. Mas não há escolha: se você não perdoar, irá pensar na dor que lhe causaram, e esta dor não passará nunca.
Eu não estou dizendo que você deva gostar de quem lhe fez mal. Não estou dizendo que volte a conviver com essa pessoa. Não estou sugerindo que passe a vê-la como um anjo, ou como alguém que agiu insensatamente, sem intenção de ferir. Estou apenas afirmando que a energia do ódio não irá levá-lo a lugar nenhum; mas a energia do perdão, que se manifesta através do amor, conseguirá transformar positivamente sua vida.
Fui ferido muitas vezes.
Não conseguiu afastar as cicatrizes de algumas injustiças que cometeram com você durante sua vida? Mas o que isso lhe acrescenta de bom?
Nada. Absolutamente nada. Apenas um constante desejo de ter piedade de si mesmo, porque foi vítima dos que eram mais fortes. Ou então, vestir-se como um vingador pronto para ferir mais ainda aquele que o machucou. Você não acha que está perdendo seu tempo com isso?
Acho que é humano.
Realmente é humano. Mas não é nem inteligente, nem razoável. Respeite seu tempo nesta Terra, saiba que Deus sempre o perdoou, e perdoe também.
Você entenderá melhor o ser humano ferido que foi um dia. Faça mentalmente uma lista de todos que você julga odiar, porque te feriram. Perdoe um a um, e sua alma estará mais leve, e sua vida mudará para muito melhor.
Como prestar atenção às oportunidades que a vida nos dá?
Se você tiver duas oportunidades apenas, saiba transformá-las em doze. Quando tiver doze, elas se multiplicarão automaticamente. Por isso Jesus diz: “Aquele que muito tem, mais lhe será dado. Aquele que pouco tem, o pouco que tem lhe será tirado".
É uma das frases mais duras do evangelho. Mas tenho reparado, no decorrer da vida, que é absoluta verdade. Entretanto, como vou poder identificar as oportunidades?
Preste atenção a todos os momentos, porque a oportunidade, o “instante mágico”, está ao nosso alcance, embora sempre o deixemos, passar, por causa do sentimento de culpa. Portanto, evite gastar seu tempo culpando a si mesmo: o universo se encarregará de corrigí-lo, se você não for digno do que está fazendo.
E como o universo vai me corrigir?
Não será através de tragédias; estas acontecem porque são parte da vida, e não devem ser encaradas como punição. Geralmente, o universo nos indica que estamos errados, quando nos tira o que temos de mais importante: nossos amigos.
Kenan Rifai foi um homem que ajudou muita gente a encontrar-se consigo mesmo, e a conseguir uma relação harmoniosa com a vida. Mesmo assim, algumas destas pessoas se mostraram ingratas, e jamais voltaram a cabeça para dizer ao menos ‘obrigado’. Só retornavam a ele quando de novo suas existências se encontravam em completa confusão. Rifai tornava a ajudá-las, sem fazer qualquer referência ao passado: ele era um homem de muitos amigos, e os ingratos sempre terminavam sozinhos.
São belas palavras, mas não sei se sou capaz de perdoar a ingratidão com tanta facilidade.
É muito difícil. Mas não há escolha: se você não perdoar, irá pensar na dor que lhe causaram, e esta dor não passará nunca.
Eu não estou dizendo que você deva gostar de quem lhe fez mal. Não estou dizendo que volte a conviver com essa pessoa. Não estou sugerindo que passe a vê-la como um anjo, ou como alguém que agiu insensatamente, sem intenção de ferir. Estou apenas afirmando que a energia do ódio não irá levá-lo a lugar nenhum; mas a energia do perdão, que se manifesta através do amor, conseguirá transformar positivamente sua vida.
Fui ferido muitas vezes.
Não conseguiu afastar as cicatrizes de algumas injustiças que cometeram com você durante sua vida? Mas o que isso lhe acrescenta de bom?
Nada. Absolutamente nada. Apenas um constante desejo de ter piedade de si mesmo, porque foi vítima dos que eram mais fortes. Ou então, vestir-se como um vingador pronto para ferir mais ainda aquele que o machucou. Você não acha que está perdendo seu tempo com isso?
Acho que é humano.
Realmente é humano. Mas não é nem inteligente, nem razoável. Respeite seu tempo nesta Terra, saiba que Deus sempre o perdoou, e perdoe também.
Você entenderá melhor o ser humano ferido que foi um dia. Faça mentalmente uma lista de todos que você julga odiar, porque te feriram. Perdoe um a um, e sua alma estará mais leve, e sua vida mudará para muito melhor.
Lutando Por Uma Boa Idéia
Hoje em dia já não há mais quem duvide da importância que o capital intelectual tem para as empresas. Na era da informação, o talento e o conhecimento de cada membro da organização – bem como a forma pela qual isso é incentivado e utilizado – são os diferenciais que distinguem os que assumem a liderança dos que simplesmente vão ficando para trás.
Logo, não é pouco o interesse despertado pelas questões que envolvem o gerenciamento do capital intelectual. Minha contribuição para esse debate parte de um ponto de vista peculiar, o de um dealmaker que construiu sua trajetória profissional nutrindo, desenvolvendo e viabilizando idéias, até transformá-las em negócios de sucesso – caso, por exemplo, da filial nacional da agência de modelos Elite Models, da versão brasileira da campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda. Essas e outras iniciativas de sucesso nasceram de idéias, do empenho para viabilizá-las e das parcerias estabelecidas para concretizá-las. Esse background me leva a ressaltar o que, a meu ver, constitui um aspecto crucial do capital intelectual: é da mente das pessoas que nascem as boas idéias, e são das boas idéias corretamente implementadas que nasce todo o resto.
Uma boa idéia é uma das principais contribuições que um funcionário pode dar à empresa na qual trabalha. É assim que ele deixa de ser um funcionário para se tornar um intra-empreendedor. E é assim que o capital intelectual se traduz em iniciativas concretas, capazes de aumentar o crescimento e alçar a empresa a novos vôos. Todas as pessoas têm idéias - umas mais do que outras, claro. Contudo, a maioria não se sente motivada a participar, a contribuir com sugestões, a melhorar o dia-a-dia da empresa onde trabalha sem limitar essas participações a determinados departamentos.
Quando as empresas enfrentam alguma crise ou precisam resolver algum problema, geralmente contratam consultores externos em vez de buscar soluções dentro da própria companhia. As empresas estão cheias de pessoas com excelentes idéias, só que essas idéias não são aproveitadas na prática por diversos motivos. Pode ser que a idéia seja fantástica, mas seu criador talvez não tenha atitude, não tenha coragem de mostrá-la, ou talvez a idéia seja de um funcionário que é rejeitado pelos demais, que é excluído dentro da própria organização, pelas mais diferentes razões.
Às vezes, por outro lado, a idéia é ótima, mas quem a tem não sabe apresentá-la no momento certo, da maneira certa, para a pessoa certa. Entretanto, na maioria dos casos, o principal problema está exatamente na pessoa que recebe a nova idéia. É comum que os gerentes não busquem nem aprovem novas idéias simplesmente porque elas são capazes de mudar todo o procedimento e a maneira de executar determinadas atividades. Afinal, uma mudança geralmente implica a criação de novas regras, novas condutas, novos mecanismos, novas ações internas e externas e tudo isso dá trabalho – quando não resulta na mudança de posições, cargos ou mesmo em demissões.
Muitos diretores e gerentes não querem ter mais trabalho nem correr o risco de assumir a responsabilidade por uma mudança, mesmo que seja para facilitar sua própria vida, eliminar entraves, motivar as pessoas do departamento, aumentar a produtividade da empresa, ampliar sua visibilidade e contribuir para que ele cresça na organização. Cuidado: esses funcionários estão com o freio de mão puxado e também estão puxando o freio da empresa.
Logo, não é pouco o interesse despertado pelas questões que envolvem o gerenciamento do capital intelectual. Minha contribuição para esse debate parte de um ponto de vista peculiar, o de um dealmaker que construiu sua trajetória profissional nutrindo, desenvolvendo e viabilizando idéias, até transformá-las em negócios de sucesso – caso, por exemplo, da filial nacional da agência de modelos Elite Models, da versão brasileira da campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda. Essas e outras iniciativas de sucesso nasceram de idéias, do empenho para viabilizá-las e das parcerias estabelecidas para concretizá-las. Esse background me leva a ressaltar o que, a meu ver, constitui um aspecto crucial do capital intelectual: é da mente das pessoas que nascem as boas idéias, e são das boas idéias corretamente implementadas que nasce todo o resto.
Uma boa idéia é uma das principais contribuições que um funcionário pode dar à empresa na qual trabalha. É assim que ele deixa de ser um funcionário para se tornar um intra-empreendedor. E é assim que o capital intelectual se traduz em iniciativas concretas, capazes de aumentar o crescimento e alçar a empresa a novos vôos. Todas as pessoas têm idéias - umas mais do que outras, claro. Contudo, a maioria não se sente motivada a participar, a contribuir com sugestões, a melhorar o dia-a-dia da empresa onde trabalha sem limitar essas participações a determinados departamentos.
Quando as empresas enfrentam alguma crise ou precisam resolver algum problema, geralmente contratam consultores externos em vez de buscar soluções dentro da própria companhia. As empresas estão cheias de pessoas com excelentes idéias, só que essas idéias não são aproveitadas na prática por diversos motivos. Pode ser que a idéia seja fantástica, mas seu criador talvez não tenha atitude, não tenha coragem de mostrá-la, ou talvez a idéia seja de um funcionário que é rejeitado pelos demais, que é excluído dentro da própria organização, pelas mais diferentes razões.
Às vezes, por outro lado, a idéia é ótima, mas quem a tem não sabe apresentá-la no momento certo, da maneira certa, para a pessoa certa. Entretanto, na maioria dos casos, o principal problema está exatamente na pessoa que recebe a nova idéia. É comum que os gerentes não busquem nem aprovem novas idéias simplesmente porque elas são capazes de mudar todo o procedimento e a maneira de executar determinadas atividades. Afinal, uma mudança geralmente implica a criação de novas regras, novas condutas, novos mecanismos, novas ações internas e externas e tudo isso dá trabalho – quando não resulta na mudança de posições, cargos ou mesmo em demissões.
Muitos diretores e gerentes não querem ter mais trabalho nem correr o risco de assumir a responsabilidade por uma mudança, mesmo que seja para facilitar sua própria vida, eliminar entraves, motivar as pessoas do departamento, aumentar a produtividade da empresa, ampliar sua visibilidade e contribuir para que ele cresça na organização. Cuidado: esses funcionários estão com o freio de mão puxado e também estão puxando o freio da empresa.
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