quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Ao Sair, Encoste a Porta

Algumas de nossas principais preocupações parecem ser sempre as mesmas. Como obter um emprego ou uma promoção, como atrair um novo sócio ou investidor, como contratar aquela pessoa que parece ser capaz de fazer a diferença... Mas não é com freqüência que damos a devida atenção às situações opostas: como deixar um emprego, recusar uma promoção, desfazer uma sociedade ou dispensar um funcionário. Esse é um erro que pode ser fatal.
Saber finalizar algo é tão importante quanto saber começar. Agir com transparência e honestidade é fundamental. E usar o tato e a diplomacia para aparar possíveis arestas também é. Contenha o impulso de dar vazão à raiva e de “dizer umas poucas e boas”. Não caia no equívoco de pensar: “Eu estou saindo mesmo, que mal isso pode fazer?” O mundo dá muitas voltas, e não é de todo impossível que, um dia, as pessoas que se sentiram feridas, traídas ou humilhadas por nós se encontrem numa posição na qual poderão nos prejudicar.
Chutar o pau da barraca pode conceder um efêmero consolo ao seu ego. Mas seu único efeito prático é nutrir o ressentimento e o desejo de vingança dos que foram alvos de sua ira. Procure ater-se aos aspectos profissionais e mantenha a elegância. No mundo dos negócios, é muito mais sábio e prudente encostar a porta ao sair em vez de batê-la.

Receita Contra a Crise

Crises são inevitáveis. Não há ninguém que não passe por elas. Às vezes as crises são pessoais. Às vezes são familiares, existenciais, profissionais... ou tudo isso ao mesmo tempo. Até Madre Teresa de Calcutá passou por sérias crises de fé. Por incrível que pareça, a religiosa que era tida como exemplo de fé inabalável revelou em suas cartas, recentemente compiladas em livro, que muitas vezes era assolada pelos tormentos da dúvida e do desânimo. Contudo, mesmo em meio a essas dificuldades, jamais deixou de se dedicar aos seus objetivos, à sua missão de vida.
Talvez possamos extrair daí uma poderosa receita para sobreviver à crise: não se deixar paralisar. Você pode precisar de uma pausa para colocar as idéias no lugar, mas isso nada tem a ver com paralisia. Se você está pondo as idéias no lugar, então não está paralisado. É claro que isso não é fácil, ainda mais quando a crise nos deixa com a sensação de que não estamos chegando a lugar algum, que nossas opções parecem ter se esgotado e que não há nenhuma saída à vista. Porém, é nesses momentos que nossa resistência é posta à prova. Como tudo na vida, mais dia, menos dia, a crise vai passar. Resta-nos o consolo de saber que depende nós sairmos dela mais fortalecidos e preparados para futuros desafios.

Doar é Ganhar

Madre Teresa dedicou sua vida a ajudar seus semelhantes. Isso explica, em parte, a força que a fez prosseguir mesmo quando se achava sem forças.
Quando passamos por uma crise, nossa tendência é nos concentrarmos em nós mesmos e em nossos problemas. Viramos o centro do universo. Nada é mais importante do que nossos infortúnios. Contudo, se olharmos um pouco além de nosso próprio umbigo, veremos que há muita gente por aí em situação igual ou até pior. “E eu com isso?”, poderá perguntar você. “Saber que outros também sofrem não resolve o meu problema”.
Não resolve mesmo. Mas poderá ajudá-lo a ver as coisas sob outra perspectiva. Há uma série de palavras que associamos ao sucesso pessoal e profissional: ganhar, acumular, vencer, conquistar, triunfar... O que nem sempre colocamos nessa lista é o verbo doar. Isso acaba gerando um desequilíbrio. Ganhos e conquistas são passageiros. A qualquer momento, uma crise pode chegar e transformá-los em perdas e fracassos. A doação, por outro lado, nunca se esgota: quanto mais você doa, mais você recebe.
Doar não é apenas enviar um cheque para uma instituição de caridade ou colocar algumas moedas na cestinha da igreja. Doar é, também, dar um pouco do seu tempo e de sua atenção. É se interessar pelos empregados mais humildes e conhecer um pouco de suas vidas, dirigir palavras de conforto a quem está sofrendo, ser atencioso com quem se sente só, infeliz e abandonado... E a recompensa virá. A cada obrigado que recebemos, a cada olhar de gratidão, a cada lágrima que se transforma em sorriso, nos sentimos mais fortalecidos e motivados para enfrentarmos nossas próprias crises.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

As coisas como elas são

É claro que nem sempre as coisas acontecem como queríamos que acontecessem. Existem momentos em que sentimos que estamos buscando algo que não está reservado para nós, dando murros em portas que não se abrem, esperando milagres que não se manifestam.
Ainda bem que as coisas são assim - se tudo andasse como a gente quer, em breve não íamos ter mais assunto para escrever o roteiro dos nossos dias. Este roteiro é feito de nossos sonhos como alimento, mas de nossa luta como energia. Há momentos em que é melhor relaxar, e acreditar que o Universo continua trabalhando por nós em segredo, mesmo que não possamos compreender.
Deixemos, portanto, que Alma do Mundo cumpra sua missão, e quando não podemos ajudá-la, a melhor maneira de colaborar com ela é prestar atenção às coisas simples da vida - no pôr do sol, nas pessoas que passam na rua, na leitura de um livro.
Entretanto, em muitos casos o tempo continua passando, e nada de excepcional acontece. Mas o importante é acreditar. Assim como as crianças acreditam.
Porque crê em milagres, os milagres começam a acontecer.
Porque tem certeza que seu pensamento pode mudar sua vida, sua vida começa a mudar.
Porque está certo que irá encontrar o amor, este amor aparece.
De vez em quando, se decepciona. Às vezes, se machuca.
E então escuta os comentários: "como é ingênuo!"
Mas devemos entender que vale o preço. Para cada derrota, tem duas conquistas a seu favor.
Em um interessante e minúsculo livro, “O Breviário da Cavalaria Medieval”, há um texto que deve ser lembrado nestes momentos de espera:
"A energia espiritual do Caminho utiliza a justiça e a paciência para preparar teu espírito.”
“Este é o Caminho do Cavaleiro. Um caminho fácil e ao mesmo tempo difícil, porque obriga a deixar de lado as coisas inúteis, e as amizades relativas. Por isso, no começo, sente-se tanta hesitação em segui-lo."
"Eis o primeiro ensinamento da Cavalaria: tu irás apagar o que até então tinhas escrito no caderno de tua vida: inquietação, insegurança, mentira. E iras escrever, no lugar disto tudo, a palavra coragem. Começando a jornada com esta palavra, e seguindo com a fé em Deus, chegarás onde precisas."

Mesmo assim, às vezes continuamos esperando – com paciência, resignação, coragem – e as coisas a nossa volta não se movem. Mas como foi esta a estrada que escolhemos, é impossível que as bênçãos da vida não estejam trabalhando a nosso favor. Cabe, portanto, uma profunda reflexão sobre aquilo que chamamos de “resultados”: nosso destino está se manifestando de uma maneira que não chegamos a compreender totalmente – mas está se manifestando! Jorge Luís Borges tem um conto magistral a este respeito.
Descreve o nascimento de um tigre que passa grande parte de sua vida na selva africana, mas termina sendo capturado e levado para um zoológico na Itália. A partir dali, o animal pensa que sua vida perdeu o sentido, e nada mais resta que esperar o dia de sua morte.
Uma bela manhã, o poeta Dante Alighieri passa por aquele zoológico, olha o tigre, e o animal inspira um verso - no meio de milhares de versos - da "Divina Comédia".
"Toda a luta pela sobrevivência que aquele tigre travou, foi para que pudesse estar aquela manhã no zoológico, e inspirar um verso imortal", diz Borges.
Assim como este tigre, todos nós temos uma razão - uma razão muito importante - para estarmos aqui, neste momento.

Relaxe, portanto. E preste atenção.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Tempo: Sabendo Usar Não Vai Faltar

Boa parte do stress e da pressão a que somos submetidos em nosso cotidiano profissional vem da má administração do tempo. São os três os principais fatores que nos levam a administrar mal o nosso tempo. Identificá-los e corrigi-los poderá mudar sua vida e dar aquele impulso que faltava à sua carreira.

1 » Procrastinação
» é o hábito de empurrar com a barriga, de deixar para amanhã o que deveria ter sido feito ontem. São muitas as desculpas que usamos para procrastinar: estamos cansados e merecemos uma folga, se não pararmos um pouco nosso trabalho não vai render, o chefe está nos explorando... Tudo isso pode ser verdade, mas não é adiando as coisas que iremos resolver o problema.
2 » Desperdício
» o ócio, no momento errado, é uma forma de desperdiçar o tempo.Todo mundo precisa se descontrair e relaxar de vez em quando. O importante é saber quando fazê-lo. Reuniões de trabalho não são a hora certa para jogar conversa fora, assim como o horário do expediente não é a hora certa para discutir problemas pessoais com os colegas. Outra forma de desperdiçar o tempo está ligado à falta de visão estratégica. Decisões equivocadas e estratégias ineficientes fazem com que você desperdice o seu tempo e o de seus colaboradores.
3 » Dificuldade em estabelecer prioridades
» uma regra fundamental para aproveitar bem o tempo é fazer primeiro as coisas mais importantes. Só que, para isso, é preciso saber identificar quais são as coisas mais importantes. Às vezes nos enredamos em uma série de detalhes secundários e, quando nos damos conta, o prazo está se esgotando e parece que quase nada foi feito. Lembre-se: para ser competente, é preciso ser objetivo.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

20 dicas infalíveis para sua empresa ter sucesso no Twitter

Entidade que representa o setor de internet, no Reino Unido, divulga manual de utilização do serviço de microblog. Confira as recomendações.
A cada dia o Twitter é mais usado por empresas e marcas. Mas você sabe o que fazer e como utilizar o serviço de microblog?
As respostas estão em um manual com 20 dicas preparado pelo Internet Advertising Bureau (IAB) do Reino Unido, entidade que representa a indústria digital. Confira.

1 » Pare e pense: por que usar o Twitter? É por que é a coisa a fazer ou por que vai acrescentar valor à sua estratégia de comunicação?
2 » Quais são os seus objetivos ao usar o microblog? Seja claro na sua estratégia a cada passo que der na rede.
3 » Não seja "sequestrado" no Twitter. Um consumidor apressado já pode estar usando uma conta com o seu nome ou de sua empresa. Reclame o seu espaço.
4 » Assegure que a comunicação seja correta, decente, honesta e confiável.
5 » Não exagere na quantidade de mensagens. As tradicionais regras para engajar o consumidor também se aplicam à rede.
6 » Dedique os recursos apropriados. O Twitter não é um trabalho para ser feito em apenas cinco minutos.
7 » Estabeleça o tom apropriado para a comunicação do seu produto e para a audiência. É a sua marca conversando com pessoas reais.
8 » Pense como vai medir o sucesso. O número de seguidores de sua marca será suficiente mesmo se os usuários não estiverem engajados na conversa?
9 » Seja rápido. O Twitter é imediato. Faça atualizações relevantes.
10 » Não aposte suas fichas nos tópicos populares.
11 » Se você quiser aumentar as vendas, deixe as coisas fáceis. Dê aos consumidores vouchers online e códigos de descontos.
12 » Se você tiver um produto, serviço ou incentivo específico que pretenda promover, crie uma conta separada.
13 » Tente responder as mensagens diretas, especialmente aquelas enviadas por usuários interessados em saber mais sobre você.

14 » Pergunte aos seus seguidores. Encoraje a interação.
15 » Abrace o "retweet". Se você encontrar um post que vai interessar aos seus seguidores, por que não recomendá-lo?
16 » Não tenha medo das críticas. Por que não contatar um tweeter infeliz diretamente e tentar resolver a questão?
17 » Monitore o que as pessoas dizem sobre você. Use ferramentas como o Tweetdeck ou Monniter regularmente.
18 » Encoraja interações offline.
19 » Promova a sua conta. Não espere que as pessoas o encontrem. Divulgue o fato de usar o Twitter.
20 » Sempre inove. Ter 100 seguidores é suficiente? Use sua imaginação para aumentar a lista.

Fonte: IDG Now

domingo, 16 de agosto de 2009

Reclamar ou Agir?

Gostaria de propor um exercício. Toda vez que você se pegar reclamando de alguma coisa – verbal ou mentalmente -, abra sua agenda e marque um x no dia correspondente. Um x para cada reclamação. Faça isso durante uma semana e, depois, verifique quantos sinais de x você acumulou. A quantidade poderá surpreendê-lo. Quanto maior for a quantidade de sinais, maior é o tempo que você está perdendo com sentimentos e atitudes contraproducentes.
Todo mundo precisa desabafar uma vez ou outra. Mas é preciso ter cuidado para não fazer da reclamação um hábito constante. Se não prestarmos atenção nisso, corremos o risco de virarmos aquele tipo de pessoa que parece estar reclamando – ou pior, se lamuriando – até mesmo quando não está. Transformamos a nós mesmos numa espécie de caricatura, como aquele personagem de um antigo desenho animado que estava sempre dizendo: “Oh, vida! Oh, dor!”
O problema é que o lamuriento acaba passando uma imagem de desânimo e de insegurança emocional tão poderosa que é capaz de obscurecer suas outras qualidades. “Se ele é assim tão capaz, porque reclama tanto em vez de agir?” – é o que os outros vão pensar. Restam ao lamuriento duas escolhas: dizer que ninguém o compreende e continuar como está, ou redirecionar a energia que perde ao se lamentar para atitudes mais úteis e produtivas.

Conversar é Mais do Que Falar

Para se sair bem na arte de conversar, você não precisa se preocupar só com o que vai falar. Precisa, sim, se preocupar em ouvir. Imagine-se na seguinte situação: você está diante de uma pessoa que poderá ser crucial para os seus negócios ou para a sua carreira. Ela, então, começa a falar sobre um assunto a respeito do qual você não tem o menor conhecimento – um hobby, um esporte que ela pratica ou algo que seja do interesse dela. O que fazer? Em vez de preocupar-se em fazer comentários inteligentes sobre temas que você não domina, preocupe-se apenas em ouvir com atenção. Demonstre interesse, faça perguntas, deixe que a pessoa fale à vontade. Ao sentir que cativou sua atenção, seu interlocutor se sentirá prestigiado. E poderá até dizer que adorou conversar com você – mesmo que você mal tenha falado.
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