Madre Teresa dedicou sua vida a ajudar seus semelhantes. Isso explica, em parte, a força que a fez prosseguir mesmo quando se achava sem forças.
Quando passamos por uma crise, nossa tendência é nos concentrarmos em nós mesmos e em nossos problemas. Viramos o centro do universo. Nada é mais importante do que nossos infortúnios. Contudo, se olharmos um pouco além de nosso próprio umbigo, veremos que há muita gente por aí em situação igual ou até pior. “E eu com isso?”, poderá perguntar você. “Saber que outros também sofrem não resolve o meu problema”.
Não resolve mesmo. Mas poderá ajudá-lo a ver as coisas sob outra perspectiva. Há uma série de palavras que associamos ao sucesso pessoal e profissional: ganhar, acumular, vencer, conquistar, triunfar... O que nem sempre colocamos nessa lista é o verbo doar. Isso acaba gerando um desequilíbrio. Ganhos e conquistas são passageiros. A qualquer momento, uma crise pode chegar e transformá-los em perdas e fracassos. A doação, por outro lado, nunca se esgota: quanto mais você doa, mais você recebe.
Doar não é apenas enviar um cheque para uma instituição de caridade ou colocar algumas moedas na cestinha da igreja. Doar é, também, dar um pouco do seu tempo e de sua atenção. É se interessar pelos empregados mais humildes e conhecer um pouco de suas vidas, dirigir palavras de conforto a quem está sofrendo, ser atencioso com quem se sente só, infeliz e abandonado... E a recompensa virá. A cada obrigado que recebemos, a cada olhar de gratidão, a cada lágrima que se transforma em sorriso, nos sentimos mais fortalecidos e motivados para enfrentarmos nossas próprias crises.
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