Crises são inevitáveis. Não há ninguém que não passe por elas. Às vezes as crises são pessoais. Às vezes são familiares, existenciais, profissionais... ou tudo isso ao mesmo tempo. Até Madre Teresa de Calcutá passou por sérias crises de fé. Por incrível que pareça, a religiosa que era tida como exemplo de fé inabalável revelou em suas cartas, recentemente compiladas em livro, que muitas vezes era assolada pelos tormentos da dúvida e do desânimo. Contudo, mesmo em meio a essas dificuldades, jamais deixou de se dedicar aos seus objetivos, à sua missão de vida.
Talvez possamos extrair daí uma poderosa receita para sobreviver à crise: não se deixar paralisar. Você pode precisar de uma pausa para colocar as idéias no lugar, mas isso nada tem a ver com paralisia. Se você está pondo as idéias no lugar, então não está paralisado. É claro que isso não é fácil, ainda mais quando a crise nos deixa com a sensação de que não estamos chegando a lugar algum, que nossas opções parecem ter se esgotado e que não há nenhuma saída à vista. Porém, é nesses momentos que nossa resistência é posta à prova. Como tudo na vida, mais dia, menos dia, a crise vai passar. Resta-nos o consolo de saber que depende nós sairmos dela mais fortalecidos e preparados para futuros desafios.
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