sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Renovação

É preciso admitir a verdade. O único motivo que nos impede de buscar a renovação é a preguiça. Não falta gente reclamando da rotina tediosa, do trabalho mecânico, da ausência de motivação e de prazer, da insatisfação generalizada no ambiente profissional. E se você lhes disser que quando isso acontece é porque chegou a hora de se renovar, vai ouvir uma série interminável de desculpas.
O fato é que não existe desculpa para permitir que nosso cérebro fique embotado e nossa mente comece a criar teias de aranha. Deixamos que isso aconteça por preguiça e acomodação. Nunca é tarde demais para sacudir a poeira e se renovar. As pressões do cotidiano não são motivo para deixar de ler, conversar, aprender, sorrir, amar, sonhar... Ao contrário: quanto maior for a pressão para que nos acomodemos, mais intenso deve ser nosso estímulo para resistir. Renovar-se é um ato de resistência. É insistir em ser uma pessoa inteira, e não pela metade.

Visualizar e Agir

Não importa a distância ou a duração do percurso. Qualquer jornada sempre começa com o primeiro passo. E o fato é que todos os dias podemos dar um passo a mais para realizar nossos sonhos. O problema é que esses primeiros passos nem sempre são grandiosos ou glamurosos. Na verdade, raramente o são. Há que se ter disciplina e persistência para fazer uma série de coisas que parecem chatas e sem graça, como acordar mais cedo ou abrir mão de parte do tempo reservado ao lazer para trabalhar naquele projeto pessoal, adiar viagens e compras a fim de poder juntar o dinheiro necessário para investir em seus planos, colocar em segundo lugar seus prazeres e descanso para dedicar-se ao planejamento e à ampliação da rede de contatos... Pois é, às vezes dá preguiça só de pensar.
Mas quando se trata de pensar nos resultados que desejamos obter, sempre damos um jeito de encontrar tempo. Imaginamos a nós mesmos recebendo os louros da vitória, ganhando parabéns e congratulações, desfrutando do sucesso com que tanto sonhamos... Há quem diga que isso se chama visualização. Ao visualizar-se realizando os seus sonhos, você está se automotivando e atraindo as energias necessárias para que eles se concretizem. Bem, tudo isso é possível. Os grandes realizadores sempre têm uma visão clara de suas metas. Mas é preciso lembrar que eles não ficam só nisso. Ao mesmo tempo em que visualizam algo, eles também se disciplinam para agir, para dar todos aqueles passos iniciais, às vezes chatos, mas sempre necessários – e é isso que realmente os coloca em movimento.
Visualizar é imaginar, planejar e agir. Imaginação sem planejamento e ação não é visualização. É apenas sonhar acordado.

Nunca Desista dos Seus Sonhos

Frases como “nunca desista dos seus sonhos” e “continue seguindo em frente” podem soar como clichês. Mas quando são proferidas por alguém que realmente as colocou em prática, então a coisa muda de figura. As palavras atribuídas a Walt Disney, o fundador da maior empresa de mídia do planeta, vão além do chavão: elas expressam a filosofia de um visionário, que não apenas criou um império, mas também tornou-se uma duradoura referência cultural capaz de influenciar gerações – o que não é pouco numa época em os modismos vão e vêm, ao sabor do momento.
A história começou a chamar minha atenção durante um filme sobre a Disney que assisti. Ao observar um espetáculo protagonizado por Mickey Mouse, percebi como esse personagem criado em 1928 ainda tem o poder de fascinar e entreter. Nada mal para um rato de 80 anos de idade. É uma façanha e tanto, que reflete a genialidade de seu criador. Reflete, ainda, sua capacidade de apegar-se a seus sonhos e de ir em frente, quando muitos se veriam tentados a simplesmente jogar a toalha e desistir.
O império de Disney nasceu num modesto estúdio, que também lhe servia de residência. Com muita persistência, o jovem desenhista, que mal tinha o que comer, conseguiu fechar um contrato com uma empresa que passaria a distribuir suas animações. Com a criação de um novo personagem, o Coelho Oswald, parecia que o negócio ia deslanchar de vez. Mas não foi isso o que aconteceu. Por causa de um contrato mal feito, Disney acabou perdendo os direitos sobre seu personagem, além dos desenhistas e das encomendas do estúdio. Quando seu irmão e sócio lhe telefonou desesperado, perguntando o que fazer, a resposta que ouviu foi: “Fique calmo. Já encontrei a solução”. E encontrou mesmo. A solução chamava-se Mickey Mouse.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Conhecer Para Vender

Uma coisa que todo bom vendedor deve saber é que as técnicas de vendas não passam de acessórios. Elas podem ser úteis, claro, mas decorar um punhado de técnicas não faz de ninguém um grande vendedor. Robert Woodruff, o homem que presidiu a Coca-Cola durante décadas e a transformou em um império, foi direto ao cerne da questão quando disse: “O vendedor precisa conhecer e estudar a si próprio. Sua personalidade precisa ser autêntica. Não pode ser ardilosa e superficial. Os maiores vendedores têm sido capazes de projetar a si mesmos – isso se chama vender-se”. Esse é o principal desafio a ser enfrentado por todos aqueles que buscam o sucesso nas vendas.

Pensamento do Dia

“Celebre seus sucessos. Divirta-se com seus fracassos. Não se leve tão a sério. Relaxe e todos ao seu redor relaxarão. Divirta-se. Mostre entusiasmo – sempre. Quando tudo o mais falhar, vista uma fantasia e cantarole uma canção tola. Então faça com que todos cantem com você. Não dance a hula em Wall Street. Isso já foi feito. Pense em algo original. Tudo isso é mais importante, e mais divertido, do que você imagina e realmente engana a concorrência”.
Sam Walton, fundador da Wal-Mart

Ninguém é Perfeito

Existem pessoas que deixam sua marca na história e acabam se tornando ícones – para usar uma palavra que está na moda hoje em dia. O problema ocorre quando achamos que um ícone deve ser, também, um modelo de perfeição. Isso seria negar a característica mais básica que qualquer pessoa possui – inclusive os chamados ícones. Essa característica é a sua humanidade.
Se há uma coisa que podemos aprender com aqueles que se destacam por seu talento, pelo sucesso que alcançaram em suas áreas de atividade e pela determinação com que venceram inúmeros obstáculos é, acima de tudo, a forma como se saíram vitoriosos, mesmo partilhando dos defeitos e fraquezas comuns a todos os seres humanos. Um ícone não é um exemplo de perfeição. É um exemplo de como vencer, apesar das imperfeições.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A Galinha dos Ovos de Ouro

Alguns negócios surpreendem pela aparente simplicidade da idéia que lhes deu origem e pelo estrondoso sucesso que algo aparentemente tão simples obteve. O Band-Aid foi criado por um funcionário da Johnson & Johnson para ajudar a esposa, que estava sempre cortando os dedos ao cozinhar. Acabou virando um dos produtos mais lucrativos da empresa. O Liquid Paper, aquele corretor muito usado na época das máquinas de escrever, foi inventado por uma secretária a partir de um vidrinho de esmalte e um pouco de tinta branca, que ela mesma produzia em sua cozinha. Essa foi a origem de uma indústria multimilionária.
Até uma coleção de embalagens plásticas de balas pode dar origem a um grande negócio. Um técnico de computação chamado Pierre Omidyar resolveu ajudar a namorada a expandir sua coleção de caixinhas de Pez – pastilhas muito populares nos EUA que vêm acondicionadas em embalagens no formato de personagens de desenhos animados. Para isso, ele criou uma página na web onde os colecionadores pudessem trocar informações e itens colecionáveis. Essa foi a origem do e-Bay, site de leilões virtuais que transformou Pierre em milionário.
Essas e muitas outras histórias similares nos mostram que a galinha dos ovos de ouro de fato existe: ela é a combinação da criatividade com o espírito empreendedor. A criatividade é a fagulha, a idéia inicial. O espírito empreendedor é o que transforma essa fagulha numa fogueira, ou seja, num grande negócio. Muitos podem pensar que um curativo caseiro, um vidrinho com tinta para encobrir erros de datilografia e um site para trocar embalagens de bala são idéias sem nenhum futuro. Mas quando é um legítimo empreendedor que está por trás dessas idéias, os resultados podem surpreender.

O Pessoal e o Profissional

Antes de se tornar um bom administrador de empresas, você precisa se tornar um bom administrador de sua vida. A forma como você lida com o seu tempo e com os seus compromissos e sua maneira de planejar e organizar suas atividades, seus gastos e suas metas vão afetar, de modo positivo ou negativo, o seu desempenho profissional. Esse é um caso no qual o ditado “casa de ferreiro, espeto de pau” não pode ser aplicado.
Às vezes, basta um foco de desorganização para afetar tudo o mais que você está tentando organizar. Como já disse antes, a vida pessoal e a vida profissional não são compartimentos estanques. Queiramos ou não, uma coisa influência a outra. Cabe a nós fazer com que essa influência seja harmoniosa e produtiva.

Injeção de Ânimo

Dizem que um famoso treinador de futebol era conhecido pelo incrível entusiasmo que conseguia inspirar em sua equipe. Às vezes, bastava sua presença para que as pessoas já começassem a se sentir motivadas. Certa vez lhe perguntaram qual era o segredo para manter a equipe tão entusiasmada. Que técnica ele usava? Como é que conseguia isso? O treinador respondeu: “É fácil. Elimino todo mundo que não seja entusiasmado”.
Tem gente que acha que entusiasmar é o mesmo que criar um clima de oba-oba, no qual todos sorriem e todo mundo concorda com tudo. Não é nada disso. Uma pessoa entusiasmada não é um bobo da corte que perdeu o senso crítico. É alguém capaz de apontar problemas, sugerir mudanças e tomar decisões enérgicas – mas faz tudo isso sem deixar de transmitir uma energia motivadora. Ou seja, ele inspira as pessoas a acreditarem na força que cada uma delas têm. Os desanimados fazem o contrário. Sugam a energia alheia em vez de expandi-la. Como disse o treinador, é melhor mesmo não tê-los por perto.

Vendedor Não Pede Favor

Vez por outra por sou procurado por pessoas dizendo que têm uma idéia incrível para um novo negócio, mas, por algum motivo que elas não entendem muito bem, não conseguem vendê-la. Em muitos casos, os possíveis investidores chegam a dizer que adoraram a idéia. O problema é que a coisa acaba ficando só nisso e o negócio não se concretiza. O que elas querem saber é: por que isso acontece e o que deve ser feito para reverter a situação.
É difícil dar uma resposta genérica. Seria necessário avaliar caso a caso para descobrir onde estão os furos. Mas o que posso dizer, de maneira geral, é que há uma diferença entre despertar o entusiasmo e despertar a vontade do investidor. Se a pessoa que estiver vendendo a idéia despertar somente o entusiasmo, corre o risco de estar criando apenas um fogo de palha, que pode se extinguir assim que os ventos mudarem de direção. Para concretizar o negócio é preciso despertar o entusiasmo e a vontade, que é a verdadeira base de qualquer decisão.
E como fazer para despertar a vontade? O primeiro passo é criar uma profunda empatia com o investidor. O segundo é fazer com que ele sinta que a idéia que você está lhe vendendo não será apenas mais uma fonte de lucro, mas também uma fonte de prestígio e de satisfação pessoal. Sua idéia não irá somente deixá-lo mais rico, mas também fará com que ele seja visto como um pioneiro, como uma pessoa de visão. E, por fim, há que se criar, - com muita sutileza para não dar a impressão de que você o está pressionando – um senso de urgência. Ele deve sentir que, se deixar passar essa oportunidade, não faltará quem a aproveite.
Tudo isso requer autoconfiança e autocontrole. Mesmo que você esteja apostando todas as suas fichas naquele investidor, nunca deixe transparecer sua ansiedade e sua apreensão. Jamais se coloque na posição de quem está pedindo um favor. Inverta o jogo – mas sem arrogância. Você não está pedindo nada. Está, na verdade, lhe oferecendo a chance de fazer parte de um grande negócio, que só lhe trará benefícios. E, é claro, só será possível convencer o investidor disso se antes você próprio estiver convencido.

A Arte da Individualidade

As pessoas que perseguem fórmulas para chegar ao sucesso correm um sério risco: o de adotar pensamentos e atitudes “padrão” que, a seu ver, devem ser seguidos para que esse objetivo seja alcançado. Se é verdade que certos hábitos e comportamentos produzem resultados mais eficazes para os que desejam aumentar suas chances de chegar ao topo, também é verdade que tudo isso deve ser processado e adaptado às características individuais de cada um. Afinal, você não vai se destacar apenas por possuir a melhor, mais cara e mais moderna ferramenta do mercado. Você vai se destacar pelo uso que fizer dessa ferramenta.
Podemos aprender quais ferramentas devemos adquirir. Na verdade, não há grande mistério nisso. Saber relacionar-se, cultivar a imagem e a reputação, comunicar-se de maneira eficaz e uma série de outras habilidades fazem parte de qualquer lista de ingredientes para o sucesso. No entanto, é sua forma pessoal e única de aplicar essas habilidades que fará a diferença.
Em um texto chamado A Arte da Individualidade, o milionário do petróleo J. Paul Getty diz: “Na minha opinião, ninguém pode alcançar o sucesso real e duradouro ou ‘ficar rico’ nos negócios sendo um conformista. Um empresário que queira ser bem-sucedido não pode se permitir imitar os outros ou comprimir seus pensamentos e ações em moldes vulgares e desgastados. Ele precisa ser muito mais um individualista que saiba pensar e agir independentemente. Precisa ser um empreendedor original, criativo, engenhoso e totalmente autoconfiante. Se me for permitida a analogia, precisa ser um artista criativo em vez de meramente um artesão dos negócios”.
É preciso observar que a individualidade a que se refere J. Paul Getty diz respeito ao cultivo das características únicas e originais de cada um. Obviamente, a intenção não é incentivar o isolamento, a não cooperação e a falta de sensibilidade social - estamos falando de individualidade, e não de individualismo. Você pode cooperar e ser sensível às necessidades dos outros e, ainda assim, destacar-se por sua originalidade e capacidade de inovação. Não faltam exemplos de pessoas bem-sucedidas para nos mostrar que isso é possível.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Recarregando as Baterias

Gostaria de falar com você, que se sente desanimado diante das pressões do dia-a-dia, que acha que seus sonhos se perderam na poeira da estrada e que não consegue encontrar motivação para dar o melhor de si. Largue tudo o que você estiver fazendo agora e pare um pouquinho para pensar. Volte no tempo e comece a reviver suas histórias de sucesso. Lembre-se das dificuldades que você superou e das vitórias que conquistou na infância, na adolescência e na vida adulta. Quantos problemas foram resolvidos? Quantos momentos de angústia foram sucedidos por outros momentos de bem-estar e de satisfação? Quantas vezes você conseguiu virar o jogo a seu favor?
Reviva suas conquistas e valorize-as, uma a uma, das mais grandiosas as que parecem mais insignificantes. Elas são a bateria interna que alimenta a autoconfiança. E essa bateria está sempre lá, não se extingue nunca. Tudo o que você tem de fazer é acioná-la, e ela lhe dará o impulso necessário para atravessar os momentos difíceis.

Pare e Pense

Algumas frases para reflexão:
» Sorte é uma questão de talento.
» Para o pessimista, cada novo desafio é uma calamidade. Para o otimista, cada novo desafio é uma oportunidade.
» A arte de negociar consiste em saber quando, como e quanto ceder.
» Aprendemos mais com os fracassos do que com os sucessos – aprendemos, inclusive, a lidar melhor com o sucesso.
» Às vezes, a melhor estratégia não é saber o que fazer, mas saber o que não fazer.
» A propaganda é a alma do negócio. E os funcionários são o coração do negócio.
» Falhar ao se preparar é preparar-se para falhar.
» A visão direciona, o entusiasmo impulsiona e a competência constrói.

Trabalho e Vida Pessoal Não Se Misturam. Será?

O que acontece quando o desempenho de um profissional está sendo negativamente afetado por seus problemas pessoais? Muitos dirigentes empresariais ainda tentam resolver isso pelo velho método: chamam a pessoa para uma conversa, dizem-lhe para não misturar problemas pessoais com o trabalho e, se não funcionar, apontam-lhe a porta da rua. Com isso, arriscam-se a perder um profissional talentoso e capacitado, que poderia ser de grande valia para a empresa caso pudesse dispor de um apoio adequado para lidar com suas questões pessoais.
Achar que a vida particular não pode se misturar com o trabalho não passa de um mito. Por mais competente e dedicada que uma pessoa seja, será que ela conseguiria se dedicar adequadamente ao trabalho se um de seus filhos estiver no hospital? Ou se estiver passando por um turbulento processo de divórcio? Ou se for responsável por um pai ou uma mãe idosos que necessitam de cuidados especiais?
Empresas que possuem uma visão mais ampla e objetiva acreditam que vale a pena investir nos bons profissionais. Acreditam também que esse investimento não deve se resumir apenas ao treinamento profissional, mas englobar outros aspectos das necessidades humanas. O ideal é elaborar e implantar estratégias que visam ajudar os funcionários a lidarem com seus problemas pessoais sem perder a produtividade.
As estratégias baseiam-se na avaliação do perfil da empresa e de seus funcionários, e podem incluir a flexibilização de horários, a criação de creches e a extensão de certos benefícios aos familiares do empregado, entre muitas outras soluções. Com isso, ganha o funcionário e ganha a empresa, que obtém um maior comprometimento de seus profissionais. E ganha também a sociedade, já que o funcionário não é mais visto como um indivíduo isolado, destacado da família e da comunidade.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Você Tem Coragem de Fazer o Que Gosta?

As pessoas de sucesso quase sempre costumam destacar a “paixão” ou o “gostar do que se faz” como fatores fundamentais de seu êxito profissional e de sua realização pessoal. Isso parece tão simples, óbvio e evidente que até já virou chavão. Quem gosta do que faz tem mais prazer, energia, motivação. E, diga-se de passagem, jamais ouvi um profissional bem sucedido dizer que odeia seu trabalho. Eles podem até admitir que existem dificuldades, que certas atribuições são menos prazerosas do que outras... Mas sempre reafirmam a paixão que sentem por seu ofício.
Só que às vezes parece haver uma distância enorme entre o que ouvimos essas pessoas dizer e o que observamos em nossa própria realidade. Cansamos de ver gente que detesta o que faz, que reclama sem parar e que vê o trabalho como uma maldição, e não como uma bênção. E às vezes nós mesmos nos encontramos nessa situação. Então pensamos: “Essa história de gostar do que se faz é coisa de alguns poucos privilegiados, que tiveram sorte na vida”. Grande engano. Essas pessoas até podem ter tido sorte em alguns momentos. Mas não foi esse o fator fundamental. Se elas chegaram ao sucesso fazendo o que gostam é porque tiveram coragem. Muita coragem.
O fato é que ganhar a vida e obter êxito em um trabalho pelo qual você é realmente apaixonado exige coragem. Muitas vezes você tem de contrariar as expectativas familiares e sociais e a pressão de fazer determinadas escolhas que supostamente lhe trariam um retorno financeiro maior – por exemplo, ser advogado quando na verdade você gostaria de ser músico – e lidar com a insegurança e a desaprovação que isso pode trazer de início. Outras vezes é necessário lutar com unhas e dentes por uma idéia que os outros consideram maluca, ou mesmo abandonar uma situação mais sólida e confortável e correr riscos tentando realizar os seus sonhos. Ou seja, fazer o que se gosta exige determinação e sacrifícios. Exige que você enfrente seus medos e se ponha à prova. Em outras palavras, exige coragem.
Sendo assim, a pergunta é: você tem coragem de fazer o que gosta?

Check-Up Emocional

De tempos em tempos, todos nós deveríamos fazer um check-up emocional. Assim como o check-up médico tem por objetivo avaliar nossa saúde física e detectar doenças ou sinais de que alguma enfermidade pode vir a se instalar, o check-up emocional faz o mesmo – só que em relação aos aspectos mentais e psicológicos. São muitas as “doenças” ou “indícios de enfermidades” que ele pode detectar: desmotivação, desânimo, desinteresse, falta de objetivos, insatisfação...
Você pode fazer o check-up emocional sozinho. Basta se perguntar: estou me sentindo bem comigo mesmo e com o meu trabalho? Meu potencial está sendo aproveitado ao máximo? Quais são minhas metas de vida e o que tenho feito para alcançá-las? Estou me tornando, ou já me tornei, a pessoa que eu queria ser? Da mesma forma que o check-up médico pode indicar a necessidade de seguir certos tratamentos, o check-up emocional pode indicar a necessidade de promover certas mudanças como forma de lidar produtivamente com os problemas detectados.
Evitar o check-up emocional para camuflar possíveis problemas é uma atitude destrutiva, que com o tempo cobrará o seu preço. Afinal, ignorar o problema não o faz desaparecer. Apenas o torna mais forte.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A Maior Mentira do Mundo

A maior mentira que já lhe contaram na vida foi dizer que você não poderia colocar suas idéia em ação por causa de sua inexperiência, de sua situação econômica ou social, de sua raça ou de seu sexo. E o maior erro que você já cometeu – ou que poderia ter cometido – em sua vida foi acreditar nisso. Ninguém chega ao sucesso acreditando nas limitações que lhe são impostas. São inúmeras as histórias de homens e mulheres bem-sucedidos que venceram exatamente por terem se recusado a acreditar que seu sexo, raça ou posição social eram impedimentos definitivos ao sucesso.
Mas, então, outra mentira nos foi contada a respeito desses vencedores – a de que eles fazem parte de uma “elite” de pessoas que nascem com algum “dom especial”, e o que eles conseguiram, outros não podem conseguir. Todos os dias, em todos os cantos do planeta, existem pessoas que estão desmentido essa balela às custas de muito trabalho, talento e determinação. É você quem decide em que time irá jogar.

Lições de Jack Welch

Jack Welch foi considerado o executivo do século. Graças à sua visão e determinação, a GE antecipou-se às mudanças que estavam por vir e tornou-se uma empresa mais competitiva e poderosa, enquanto muitas outras sucumbiam aos primeiros sinais da globalização. Em um texto chamado Lições Para o Sucesso (que está no livro Gênios dos Negócios, de Peter Krass), o legendário executivo nos dá algumas importantes lições. Eis aqui algumas delas:
» Você precisa de uma mensagem envolvente, alguma coisa grandiosa, mas simples e compreensível. (...) Cada idéia que você apresenta precisa ser algo que você consiga transmitir facilmente num coquetel entre estranhos. Se apenas os envolvidos no seu ramo industrial conseguem entender o que você está dizendo, você perdeu a chance.
» As três coisas mais importantes que você precisa medir em um negócio são a satisfação do cliente, a satisfação do funcionário e o fluxo de caixa.
» Outra coisa que aprendi foi o valor de exigir cada vez mais da organização, colocando a barra mais alto do que as pessoas pensam que podem subir. (...) A menos que coloque a barra tão alto quanto possível, você jamais saberá até onde as pessoas conseguirão chegar.
» Já cometi minha parcela de erros – muitos – mas meu maior erro foi não ter sido mais rápido. (...) A timidez gera erros.
» Confiança é uma arma incrivelmente poderosa numa empresa. As pessoas não se empenharão ao máximo se não confiarem que serão tratadas com eqüidade – que não existirá favoritismo e que todo mundo terá as mesmas oportunidades. A única maneira que conheço de criar esse tipo de confiança é expor seus valores e depois colocar em prática as palavras. Você precisa ser coerente e fazer aquilo que disse que fará.
» Acredito profundamente que as pessoas são a chave de tudo e que mudanças não devem ser temidas – devem ser apreciadas.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Luz e Sombras

O primeiro passo para confiar em si mesmo é descobrir suas habilidades. O segundo é sentir-se à vontade com elas. Pontos fracos todos nós temos. É importante conhecê-los e admiti-los, mas sem exageros. Eles são parte de nós, mas não são o que nos define. Cuidado com as distorções que só servem para minar a autoconfiança. O que nos define é o que podemos fazer, e não o que não podemos. Suas fraquezas são parte de você, mas não são você. Não as use como pretextos para mascarar e desperdiçar o seu verdadeiro potencial.
Às vezes, o medo de fazer sucesso e de lidar com as responsabilidades daí advindas é maior do que o medo de fracassar. Como disse Nelson Mandela em seu brilhante discurso de posse, “nosso medo mais profundo não é que sejamos inadequados para o cargo. Nosso medo mais profundo é que sejamos excessivamente poderosos. É nossa luz, e não nossa sombra, que nos amedronta”.

Superação

Certa vez ouvi uma frase que me deu muito o que pensar. A frase é: “o que não tem solução, solucionado está”. À primeira vista pode parecer que essas palavras encerram uma mensagem de pessimismo e de acomodação. Então não devemos lutar sempre? Não devemos nos esforçar ao máximo para superar limites e obstáculos? Sim, devemos. Mas também precisamos ter sabedoria suficiente para entendermos que algumas coisas são inevitáveis. E, nesses casos, a superação não consiste na obsessão de mudar o que não pode ser mudado, mas na coragem de compreender isso e buscar novos caminhos.
Exemplo dessa atitude é o do João Carlos Martins. Pianista de renome internacional, Martins teve de enfrentar diversos problemas com as mãos que o impediam de tocar. Vários desses problemas ele superou graças a uma fantástica determinação. A certa altura, porém, ele teve de se submeter a uma cirurgia que iria seccionar os nervos de sua mão. E isso era definitivo. Mas Martins mais uma vez superou os obstáculos que lhe eram impostos. Como? Ele não recuperou os nervos seccionados, porque isso seria impossível. Em vez disso, passou a estudar regência, fundou duas orquestras e deu início a uma brilhante carreira de maestro.
Há uma célebre prece na qual pedimos “serenidade para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para reconhecer a diferença entre umas e outras”. Eis aí a essência da superação. Admitir que algumas coisas são inevitáveis não é derrotismo. É o primeiro passo para passarmos da obsessão estéril à determinação construtiva. Em vez de bater de cabeça contra um muro sólido, é melhor tratar de encontrar uma porta. Às vezes a porta está oculta, às vezes está emperrada e, às vezes, está bem na nossa frente. Mas, acredite: sempre há uma porta.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...