sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Trabalho e Vida Pessoal Não Se Misturam. Será?

O que acontece quando o desempenho de um profissional está sendo negativamente afetado por seus problemas pessoais? Muitos dirigentes empresariais ainda tentam resolver isso pelo velho método: chamam a pessoa para uma conversa, dizem-lhe para não misturar problemas pessoais com o trabalho e, se não funcionar, apontam-lhe a porta da rua. Com isso, arriscam-se a perder um profissional talentoso e capacitado, que poderia ser de grande valia para a empresa caso pudesse dispor de um apoio adequado para lidar com suas questões pessoais.
Achar que a vida particular não pode se misturar com o trabalho não passa de um mito. Por mais competente e dedicada que uma pessoa seja, será que ela conseguiria se dedicar adequadamente ao trabalho se um de seus filhos estiver no hospital? Ou se estiver passando por um turbulento processo de divórcio? Ou se for responsável por um pai ou uma mãe idosos que necessitam de cuidados especiais?
Empresas que possuem uma visão mais ampla e objetiva acreditam que vale a pena investir nos bons profissionais. Acreditam também que esse investimento não deve se resumir apenas ao treinamento profissional, mas englobar outros aspectos das necessidades humanas. O ideal é elaborar e implantar estratégias que visam ajudar os funcionários a lidarem com seus problemas pessoais sem perder a produtividade.
As estratégias baseiam-se na avaliação do perfil da empresa e de seus funcionários, e podem incluir a flexibilização de horários, a criação de creches e a extensão de certos benefícios aos familiares do empregado, entre muitas outras soluções. Com isso, ganha o funcionário e ganha a empresa, que obtém um maior comprometimento de seus profissionais. E ganha também a sociedade, já que o funcionário não é mais visto como um indivíduo isolado, destacado da família e da comunidade.

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