Um jovem guerreiro certa vez perguntou ao mestre quem era o melhor de todos no uso da espada. O mestre respondeu: “Está vendo aquela rocha? Vá até lá e lute contra ela”. O guerreiro recusou e disse: “Isso é perda de tempo. Vou acabar quebrando minha espada e a rocha vai permanecer intacta”. O mestre então observou: “O melhor guerreiro é o que se parece com a rocha. Sem desembainhar a espada, ele consegue convencer os outros de que é inútil tentar atacá-lo”.
Essa é uma importante lição para nosso dia-a-dia profissional. Em vez de se desgastar com demonstrações de poder, preocupe-se apenas em respeitar e ser respeitado. Como diz o ditado, cão que ladra não morde. Exibições gratuitas de autoritarismo no fundo não passam de um sinal de fraqueza.
sábado, 13 de junho de 2009
• Os sete pecados capitais: Ira
Os sete pecados capitais: Ira
Segundo o dicionário: substantivo feminino, do latim Ira. cólera; zanga; indignação; raiva; desejo de vingança.
Para a Igreja Católica: a ira não atenta apenas contra os outros, mas pode voltar-se contra aquele que deixa o ódio plantar sementes em seu coração, e neste caso normalmente é levado ao suicídio. Precisamos entender que o castigo e a execução do mesmo pertencem a Deus.
No “Verba Seniorum” (A Palavra dos Antigos): Dois sábios, que viviam na mesma ermida no deserto do Saara, conversavam um dia: "vamos brigar para que não nos afastemos do ser humano, ou terminaremos por não compreender direito as paixões que o torturam", disse um deles.
"Não sei como começar uma briga".
"Pois façamos o seguinte: eu coloco este tijolo aqui no meio, e você me diz: é meu. Eu responderei: não , este tijolo é meu. Então começaremos a discutir, e terminaremos brigando".
E assim fizeram. Um disse que o tijolo era dele. O outro contestou, dizendo que não. "Não vamos perder tempo com isto, fique com este tijolo," disse o primeiro."Sua idéia para a briga não foi muito boa. Quando percebemos que temos uma alma imortal, é impossível discutir por causa de coisas".
Em estudo de laboratório: Janice Williams acompanhou por seis anos 13.000 homens e mulheres com idade entre 45 e 64 anos e, tomando o comportamento como base, descobriu que as pessoas que se irritam intensamente, e com freqüência, têm três vezes mais probabilidades de sofrer um infarto do que aquelas que encaram as adversidades com mais serenidade (Williams, 2000).
Isso ocorre porque, a cada episódio de Raiva, o organismo libera uma carga extra de adrenalina no sangue. A alta concentração de adrenalina aumenta o número de batimentos cardíacos e, simultaneamente, torna mais estreitos os vasos sanguíneos, elevando a pressão arterial. A repetição desses episódios pode gerar dois problemas em geral associados ao infarto; alteração do ritmo cardíaco e uma súbita dilatação das placas de gordura que, porventura, estejam nas artérias. (Fonte: Ballone G.J. - Raiva e Ódio, emoções negativas)
Na música popular brasileira: Mas enquanto houver força em meu peito eu não quero mais nada/ Só vingança! Vingança! Vingança! aos santos clamar/ Você há de rolar como as pedras que rolam na estrada / sem ter nunca um cantinho de seu pra poder descansar. (Lupicínio Rodrigues)
Nas palavras de William Blake: Eu tinha raiva do meu amigo: comentei isso com ele, e a raiva passou. Eu tinha raiva do meu inimigo: não comentei isso com ele, e a raiva aumentou.
No ódio ao estrangeiro (xenofobia): “Todos os países do Oeste estão infiltrados por muçulmanos. Alguns deles são até mesmo capazes de conversar amavelmente, enquanto aguardam o momento de nos assassinar. Dizem que os eventos de 11 de Setembro (2001) aconteceram por causa de um choque de civilizações. É mentira: um choque de civilizações requer duas civilizações distintas, e esse não é o caso. Existe apenas uma civilização: a nossa. “ (Declarações dos dirigentes do Partido Dinamarquês do Povo – DPP – semeando o ódio e o novo fascismo, que a Europa e o mundo inteiro assistem crescer sem tomar sérias providências)
Comentário do Tao Te King: Todas as armas são instrumentos do mal, não sendo em absoluto, instrumentos do sábio príncipe. Ele as usa somente quando premido pela necessidade. A calma e o repouso são o que ele valoriza; a vitória pela força das armas lhe é indesejável.
Considerá-la necessária é sinal de que o homem em prazer com a matança de outros homens, e aquele que se compraz com tal matança não poderá dirigir um império.
Quando quisermos enfraquecer alguém, devemos primeiro fortificá-lo. Se pretendermos derrotá-lo, devemos primeiro elevá-lo. Se tencionarmos despojá-lo, devemos primeiro dar-lhe presentes. Este é o chamado sutil discernimento.
Assim, os submissos e os fracos conquistarão os duros e fortes.
(a seguir: Gula)
sexta-feira, 12 de junho de 2009
• Os sete pecados capitais: Luxúria
Os sete pecados capitais: Luxúria
Definição do dicionário: substantivo feminino, derivado do Latim Luxuria. libertinagem; sensualidade; lascívia. Pode também ser definido como viço nas plantas; exuberância de seiva.
Segundo a Igreja Católica: desejo desordenado pelo prazer sexual. Os desejos e atos são desordenados quando não se conformam com o propósito divino, que é propiciar o amor mútuo entre os esposos e favorecer a procriação. Fere o Sexto Mandamento ( Não pecarás contra a castidade).
Segundo Henry Kissinger: não há nada mais afrodisíaco que o poder.
Em uma história budista: Chu e Wu voltavam para casa, depois de uma semana de meditação no mosteiro. Conversavam sobre como as tentações se colocam diante do homem.
Chegaram à margem de um rio. Ali, uma bela mulher esperava para poder atravessar a correnteza. Chu pegou-a nos braços, carregou-a até a outra margem, e continuou sua viagem com o amigo.
A determinada altura, Wu disse:
" Conversávamos sobre a tentação, e você pegou aquela mulher no colo. Deu oportunidade para o pecado instalar-se em sua alma".
Chu respondeu:
" Meu caro Wu, eu agi naturalmente. Atravessei aquela mulher, e deixei-a na outra margem do rio. Mas você continua carregando-a em seu pensamento - e por isso está mais próximo do pecado”.
Do diário de uma prostituta: Ganho 350 francos suíços para passar uma hora com um homem. Estou exagerando. Se descontarmos tirar a roupa, ensaiar algum falso carinho, conversar alguma coisa óbvia, vestir a roupa, reduziremos este tempo para onze minutos de sexo propriamente dito.
Onze minutos. O mundo gira em torno de algo que demora apenas onze minutos. E por causa destes onze minutos em um dia de 24 horas (considerando que todos fizessem amor com suas esposas, todos os dias, o que é um verdadeiro absurdo e uma mentira completa), eles se casam, sustentam a família, agüentam o choro das crianças, se desmancham em explicações quando chegavam tarde em casa, olham dezenas, centenas de outras mulheres com quem gostariam de passear em torno do lago de Genève, compram roupas caras para eles, roupas mais caras ainda para elas, pagam prostitutas para compensar o que estava faltando mesmo sem saber o que é, sustentam uma gigantesca indústria de cosméticos, dietas, ginástica, pornografia, poder – e quando se encontram com outros homens, ao contrário do que diz a lenda, jamais falavam de mulheres. Conversavam sobre empregos, dinheiro e esporte. Há algo de muito errado com a civilização.
Luxúria e números (em 2002): William Lyon, da Free Speech Coalition, estima que apenas na internet o setor pornográfico tenha um lucro anual entre 10 e 12 bilhões de dólares (23 a 26 bilhões de reais), muito acima do lucro da Microsoft. Em 1999, a Associação de Vendedores de Video e Software constatou que a venda ou aluguel de filmes pornográficos ficou em torno de 4.1 bilhões de dólares ( 8.7 bilhões de reais), superando a maioria dos filmes caríssimos feitos em Hollywood (Fonte:Caslon Analitics Profiles)
Diz o Tao Te King: Mantém a alma sensível e o corpo animal numa unidade para que não possam separar-se.
Controla a força vital, a fim de que te transformes novamente numa criança recém-nascida.
Quando afugentares as visões misteriosas de tua imaginação poderás, então, tornar-te sem mácula.
Purifica-te e não procures respostas intelectuais para o Mistério.
Quando o discernimento penetra as quatro regiões, talvez não conheças aquilo que dá vida e a sustém.
Aquilo que dá vida não reclama qualquer posse. Beneficia, mas não exige gratidão. Comanda, mas não exerce autoridade. Eis a chamada “qualidade misteriosa”.
(a seguir: Ira)
Espírito Empreendedor
Você tem o hábito de fazer o mínimo necessário no seu trabalho? Acha que ganha mal e não é pago para se esforçar? Então tenha cuidado, porque essas não são as atitudes típicas de um intra-empreendedor. O intra-empreendedor é aquela pessoa que se destaca como empreendedor em seu ambiente de trabalho. Ele nunca faz corpo mole por achar que ganha pouco ou porque não gosta do chefe. Pelo contrário. É nessas horas que ele se esforça ainda mais para superar a situação.
O intra-empreendedor jamais sabota a empresa em que trabalha. Ele sabe que, se fizer isso, estará se sabotando junto com ela. Muitas pessoas dizem: “Se está tudo tão ruim, por que eu vou me esforçar?” Mas o intra-empreendedor diz: “Está tudo tão ruim, é por isso mesmo que eu vou me esforçar”.
O intra-empreendedor jamais sabota a empresa em que trabalha. Ele sabe que, se fizer isso, estará se sabotando junto com ela. Muitas pessoas dizem: “Se está tudo tão ruim, por que eu vou me esforçar?” Mas o intra-empreendedor diz: “Está tudo tão ruim, é por isso mesmo que eu vou me esforçar”.
Obstáculo Ou Pretexto?
Uma jovem bailarina certa vez teve a chance de realizar seu grande sonho: participar de uma seleção de bailarinos para o corpo de dança do Teatro Municipal. Ela preparou-se bastante, porém, ouviu da pessoa encarregada da seleção a seguinte frase: “Você vai ter que fazer muito mais do que isso se quiser dançar conosco”. De repente, todos os seus sonhos ruíram. Ela abandonou o balé e passou a vida amargurada, culpando a pessoa que, a seu ver, havia destruído sua carreira.
Anos depois, voltou a encontrar essa pessoa e lhe disse: “Por causa daquela sua frase eu abandonei a dança”, ao que o outro lhe respondeu: “Engraçado, eu digo isso a todas as bailarinas que vem fazer o teste, e todas voltam para mostrar que podem dançar melhor. Você foi a única que desistiu”. Pense nisso na hora de lidar com dificuldades nos negócios ou na carreira: não transforme obstáculos em pretextos para desistir.
Anos depois, voltou a encontrar essa pessoa e lhe disse: “Por causa daquela sua frase eu abandonei a dança”, ao que o outro lhe respondeu: “Engraçado, eu digo isso a todas as bailarinas que vem fazer o teste, e todas voltam para mostrar que podem dançar melhor. Você foi a única que desistiu”. Pense nisso na hora de lidar com dificuldades nos negócios ou na carreira: não transforme obstáculos em pretextos para desistir.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
• Os sete pecados capitais: Avareza
Os sete pecados capitais: Avareza
Definição do dicionário: do latim Avaritia substantivo feminino. Apego excessivo ao dinheiro; mesquinhez; sovinice.
Definição da Igreja Católica: vai contra o Nono e o Décimo Mandamento (Não desejarás a mulher do próximo; Não cobiçaras coisas alheias). Inclinação ou desejo desordenado de prazeres ou posses.
Para o filósofo Seneca: os pobres querem sempre alguma coisa, os ricos querem muito, e os avarentos querem tudo.
Uma história dos Padres do deserto: "Santo homem" - disse um noviço para o abade Pastor - tenho o coração cheio de amor pelo mundo, e a alma limpa das tentações do demônio. Qual o meu próximo passo?
O abade pediu que o discípulo o acompanhasse na visita a um doente que precisava de extrema-unção. Depois de confortarem a família, o abade reparou que, num dos cantos da casa, havia um baú.
"O que tem ali dentro?", perguntou.
"As roupas que meu tio nunca usou", disse o sobrinho do doente. " Comprava tudo, sempre pensou que ia surgir a ocasião certa para vesti-las, mas elas terminaram apodrecendo ali dentro".
"Não esqueça aquele baú", disse o abade Pastor para seu discípulo, quando saíram. "Se você tem tesouros espirituais no seu coração, coloque-os em prática agora. Ou eles apodrecerão."
Texto comentando a crise econômica asiática de 1997: os corretores compravam e vendiam, convencidos de que o mundo não mudaria, e que tudo que precisavam fazer era aplicar mais e mais, e ver suas fortunas crescendo. Não se importavam com os danos que estavam provocando na moeda (da Malásia).De repente, 500 bilhões de dólares desapareceram de circulação. E na hora de explicar a todos aqueles que tinham perdido suas economias acumuladas ao longo dos anos e com muito sacrifício, respondiam: “é culpa do mercado.” Ora, eles eram o mercado.
A morte e a avareza: A morte e a avareza olhavam os homens trabalhando febrilmente para encontrar diamantes em um rio. “Vim aqui levar algumas almas”, disse a morte. “Entregue-me um terço destas pessoas, e irei embora.”
“Eles me pertencem, são meus escravos”, respondeu a avareza. “Não tenho nada para lhe entregar.”
A morte então tocou a água com seu bastão mágico, e a envenenou. Pouco a pouco, todos os que estavam ali foram morrendo.
“Por que você roubou todos os meus escravos?” gritou a Avareza, irritadíssima.
“Porque você não quis me dar nenhum” foi a resposta.
Muitos séculos antes, dizia o rabino Moshe ben Maimon: O Senhor enviou ao homem seus mensageiros, chamados doenças. A Providência Eterna me encarregou de cuidar de sua saúde. Que o amor pelo que faço me guie a cada momento. Que jamais a avareza, ou a sede de poder, ou o desejo de reconhecimento, me ceguem e me façam esquecer que o objetivo de um homem é dar o que tem de melhor a outro homem.
O conselho do Tao Te King: As cinco cores cegam os olhos humanos. As cinco notas ensurdecem os ouvidos. Os cinco gostos injuriam o paladar. As corridas e as caçadas desencadeiam no coração paixões furiosas e selvagens.
Os bens de difícil obtenção causam ferimentos diante de perigosos obstáculos. Por esse motivo (...) o sábio rejeita o superficial e prefere mergulhar no profundo.
(a seguir: Luxúria)
Auto-Estima Versus Arrogância
Acreditar em si mesmo nada tem a ver com arrogância. Quem acredita em si mesmo conhece suas forças e suas fraquezas, e está constantemente trabalhando para melhorá-las. Quem cede à arrogância é incapaz de fazer uma autocrítica honesta e bloqueia seu próprio processo de aprendizagem e crescimento.
Não faltam exemplos de generais que perderam batalhas decisivas, de governantes que esfacelaram seus impérios, de milionários que dilapidaram suas fortunas e de empresários que levaram à falência corporações que pareciam inabaláveis porque, de tão convencidos que estavam da vitória, subestimaram o desafio e cometeram descuidos fatais. Lembre-se: a arrogância é a maior inimiga de uma negociação de sucesso.
Não faltam exemplos de generais que perderam batalhas decisivas, de governantes que esfacelaram seus impérios, de milionários que dilapidaram suas fortunas e de empresários que levaram à falência corporações que pareciam inabaláveis porque, de tão convencidos que estavam da vitória, subestimaram o desafio e cometeram descuidos fatais. Lembre-se: a arrogância é a maior inimiga de uma negociação de sucesso.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Você Sabe Onde Martelar?
Um homem que foi chamado para consertar as caldeiras de um navio a vapor. Todo o sistema tinha entrado em pane e ninguém sabia o que fazer. O homem olhou as máquinas e ouviu o barulho que elas faziam. Depois, tirou um martelo do bolso e deu uma martelada em determinado local. Imediatamente, tudo voltou a funcionar.
Quando o homem apresentou a conta, o dono do navio reclamou: “Dez mil reais por uma martelada? Ficou maluco?” O homem respondeu: “Pela martelada eu cobrei só 5 reais. O resto foi por saber onde martelar”. A história nos mostra que nossa experiência e conhecimento são o maior bem que possuímos. Saber tirar proveito disso é o segredo do sucesso profissional.
Quando o homem apresentou a conta, o dono do navio reclamou: “Dez mil reais por uma martelada? Ficou maluco?” O homem respondeu: “Pela martelada eu cobrei só 5 reais. O resto foi por saber onde martelar”. A história nos mostra que nossa experiência e conhecimento são o maior bem que possuímos. Saber tirar proveito disso é o segredo do sucesso profissional.
• Os sete pecados capitais: Soberba
Os sete pecados capitais: Soberba
Segundo o dicionário: substantivo feminino, soberba vem do latim Superbia. Significa altivez, orgulho, arrogância, presunção.
Segundo a Igreja Católica: o amor próprio que vai além dos limites, e que coloca acima do amor de Deus. Vai contra o Primeiro Mandamento (Amai a Deus sobre todas as coisas), e foi esta paixão que provocou a rebelião dos anjos e a queda de Lúcifer.
Em uma historia zen: o grande mestre de Tofuku notou que o mosteiro estava agitado. Noviços corriam de um lado para o outro, empregados faziam fila para recepcionar alguém.
"O que está acontecendo?", quis saber.
Um soldado aproximou-se do mestre, e deu-lhe um cartão onde se lia: "Kitagaki, o governador de Kioto, acaba de chegar e pede uma audiência."
"Não tenho nada a tratar com esta pessoa", disse o mestre.
Minutos depois o governador se aproximou, pediu desculpas, riscou o cartão, e entregou-o de novo ao mestre.
Estava escrito:" Kitagaki pede uma audiência".
"Seja bem-vindo", disse o mestre zen de Tofuku.
Para o rabino Adin Steinsaltz: "Quando alguém procura descobrir quem é , usando coisas secundárias como termo de comparação, encontra uma série de conchas vazias - que dependem uma das outras para fazer sentido. "Não é correto definir-se como amigo de fulano, filho de beltrano, executivo em tal cargo, realizando esta ou aquela tarefa". Porque tudo que iremos descobrir através deste método são aspectos de nós mesmos - aspectos geralmente sombrios e incompletos, de alguém que está tentando tornar-se visível a custa dos outros. "A única relação possível é com o Senhor; a partir daí, tudo começa a fazer sentido, e nos abrimos para um significado maior."
Segundo Santo Agostinho: A soberba não é grandeza, é inchaço. O que incha parece grande, mas na verdade é uma doença.
Conselho do Tao Te King: É melhor não encher totalmente um vaso do que tentar carregá-lo se estiver cheio. Quando afiamos demasiadamente uma faca, seu gume não se conservará. Quando o ouro e o jade enchem um salão, seus donos não poderão manter a segurança. Quando a riqueza e as honrarias conduzem à arrogância decerto o mal virá logo a seguir. Quando fizermos o nosso trabalho e o nosso nome começarem a celebrizar-se, a sabedoria consiste em recolhermo-nos à obscuridade, assim que a tarefa terminar.
(a seguir: Avareza)
• Os sete pecados capitais
Os sete pecados capitais eram oito, elaborados no início do Cristianismo pelo monge grego Evágrio do Ponto, e definindo as principais inclinações negativas do ser humano (curioso que na lista de Evágrio, o pecado mais grave é a gula...).
Todos eles eram capazes de levar-nos ao inferno.
No século VI, o Papa Gregório, fez a primeira reforma da lista, incluindo “inveja”, mas fundindo orgulho e vaidade. No século XVII a lista foi novamente reformada, e “melancolia” deixou de ser pecado, sendo substituída por “preguiça”.
Os sete pecados capitais são:
• Soberba
• Avareza
• Luxúria
• Ira
• Gula
• Inveja
• Preguiça
Todos eles eram capazes de levar-nos ao inferno.
No século VI, o Papa Gregório, fez a primeira reforma da lista, incluindo “inveja”, mas fundindo orgulho e vaidade. No século XVII a lista foi novamente reformada, e “melancolia” deixou de ser pecado, sendo substituída por “preguiça”.
Os sete pecados capitais são:
• Soberba
• Avareza
• Luxúria
• Ira
• Gula
• Inveja
• Preguiça
terça-feira, 9 de junho de 2009
Visionários e Mitômanos
Antes de tudo, o empreendedor é um visionário. Aí cabem parênteses, pois existe uma grande diferença entre o visionário e o mitômano. O mitômano vive de quimeras, é um mentiroso que acredita na própria mentira. E as motivações dele não têm nada a ver com a viabilidade, com a verdade, mas sim com a fantasia que ele próprio cria na sua mente – e na qual acredita com tanta convicção que acaba tentando cercar-se de pessoas que ficam gravitando ao redor da mesma ilusão.
O visionário, ao contrário, busca fundamentar e viabilizar suas idéias, mesmo que para isso seja necessário alterar a rota que ele mesmo traçou. Ele tem a cabeça no céu, mas os pés na terra. O empreendedor legítimo deve combinar audácia, criatividade, visão e agressividade - tudo com bom senso e responsabilidade.
O visionário, ao contrário, busca fundamentar e viabilizar suas idéias, mesmo que para isso seja necessário alterar a rota que ele mesmo traçou. Ele tem a cabeça no céu, mas os pés na terra. O empreendedor legítimo deve combinar audácia, criatividade, visão e agressividade - tudo com bom senso e responsabilidade.
As Seis Características do Empreendedor
Entre as várias características que definem um empreendedor de sucesso, seis delas se destacam como a marca de um legítimo empreendedor. Confira até que ponto o seu perfil reúne essas características:
1. Visão - não ver as coisas apenas como parecem ser, mas também como poderiam ou deveriam ser.
2. Senso de oportunidade - descobrir, avaliar e explorar novos caminhos, criando oportunidades onde elas parecem não existir.
3. Perfil de realizador – o empreendedor é movido por uma imperiosa necessidade de construir e de realizar. A sensação de “já ter feito tudo o que tinha de fazer” é incompatível com seu espírito criativo.
4. Agente motivador – a convicção de um verdadeiro empreendedor é contagiante e tem o poder de unir os que o cercam, agregando-os em torno de um mesmo objetivo.
5. Persistência - obstáculos são desafios e fracassos são estímulos para aprender com os erros e tentar outra vez.
6. Pioneirismo - o fato de que algo nunca foi feito antes não desestimula o empreendedor. Ao contrário, é um estímulo para tentar o que ainda não foi tentado. O empreendedor é um inovador por excelência.
1. Visão - não ver as coisas apenas como parecem ser, mas também como poderiam ou deveriam ser.
2. Senso de oportunidade - descobrir, avaliar e explorar novos caminhos, criando oportunidades onde elas parecem não existir.
3. Perfil de realizador – o empreendedor é movido por uma imperiosa necessidade de construir e de realizar. A sensação de “já ter feito tudo o que tinha de fazer” é incompatível com seu espírito criativo.
4. Agente motivador – a convicção de um verdadeiro empreendedor é contagiante e tem o poder de unir os que o cercam, agregando-os em torno de um mesmo objetivo.
5. Persistência - obstáculos são desafios e fracassos são estímulos para aprender com os erros e tentar outra vez.
6. Pioneirismo - o fato de que algo nunca foi feito antes não desestimula o empreendedor. Ao contrário, é um estímulo para tentar o que ainda não foi tentado. O empreendedor é um inovador por excelência.
DNA de Empreendedor
Volta e meia, o debate volta a ordem do dia. Nascemos empreendedores ou nos tornamos empreendedores? As características empreendedoras são inatas ou podem ser adquiridas? Um estudo realizado por cientistas britânicos e norte-americanos acaba de colocar mais lenha na fogueira. Os pesquisadores estudaram o perfil empreendedor de 1.266 pares de gêmeos, dos quais 609 pares eram univitelinos (geneticamente idênticos).
O objetivo era identificar a relação entre os fatores genéticos e a capacidade empreendedora. E, segundo os cientistas, o resultado é o seguinte: metade da probabilidade que um indivíduo tem de se tornar empreendedor deve-se a fatores genéticos.
Tem mais. Ao que parece, pelo menos um dos “genes empreendedores” já foi identificado por neurologistas da Universidade de Princeton. Trata-se do NR2B, que, conforme os testes sugerem, é parcialmente responsável pela capacidade de sobrevivência em ambientes hostis e de adaptação a mudanças bruscas – pelo menos no que se refere aos roedores utilizados nos experimentos. A hipótese em questão é que os empreendedores possivelmente possuem o NR2B mais desenvolvido do que os não-empreendedores. Agora, o problema é o seguinte: supõe-se que menos de 4% da população mundial possuiria essa “genética empreendedora”.
Ora, esse número é suficiente para nos mostrar que a capacidade empreendedora não é exclusivamente inata. Basta olhar ao redor para ver que há muito mais empreendedores à nossa volta do que aqueles ínfimos 4%. Nenhuma empresa conseguiria prosperar se somente 4% de seus funcionários fossem empreendedores. E o que dizer de um país que tivesse apenas essa porcentagem de empreendedores entre seus habitantes? Evidentemente, há no mundo muito mais gente empreendendo que esses ridículos 4%. Logo, a conclusão óbvia é que, se uma minoria “nasce” empreendedora, uma esmagadora maioria se torna empreendedora, seja por necessidade, seja pelo desejo de prosperar.
Como ainda estamos muito longe do dia em que os empreendedores poderão ser criados em laboratórios mediante implantes genéticos, resta aos demais 96% dos habitantes do planeta a alternativa bem mais viável de aprender a desenvolver a capacidade empreendedora. E como se aprende isso? Na prática – e em nenhum outro lugar. Você pode, e deve estudar, ler, informar-se, mas se não transformar tudo isso em experiências concretas, testadas e aprovadas em seu dia-a-dia profissional, dificilmente chegará a algum lugar. Afinal, pode até existir empreendedor nato, como as pesquisas parecem indicar. Mas empreendedor teórico – esse ainda não foi inventado.
Por fim, aqui vão algumas palavras de alento aos que se sentem em desvantagem por não possuírem o tal gene do empreendedor. Quando uma pessoa é portadora de um gene ligado à determinada doença, isso não significa que ela irá, obrigatoriamente, desenvolver a enfermidade. Significa apenas que possui grandes chances de vir a desenvolvê-la. Sendo assim, a mesma lógica vale para o gene empreendedor – se é que isso de fato existe. Não basta tê-lo, é preciso desenvolvê-lo.
O objetivo era identificar a relação entre os fatores genéticos e a capacidade empreendedora. E, segundo os cientistas, o resultado é o seguinte: metade da probabilidade que um indivíduo tem de se tornar empreendedor deve-se a fatores genéticos.
Tem mais. Ao que parece, pelo menos um dos “genes empreendedores” já foi identificado por neurologistas da Universidade de Princeton. Trata-se do NR2B, que, conforme os testes sugerem, é parcialmente responsável pela capacidade de sobrevivência em ambientes hostis e de adaptação a mudanças bruscas – pelo menos no que se refere aos roedores utilizados nos experimentos. A hipótese em questão é que os empreendedores possivelmente possuem o NR2B mais desenvolvido do que os não-empreendedores. Agora, o problema é o seguinte: supõe-se que menos de 4% da população mundial possuiria essa “genética empreendedora”.
Ora, esse número é suficiente para nos mostrar que a capacidade empreendedora não é exclusivamente inata. Basta olhar ao redor para ver que há muito mais empreendedores à nossa volta do que aqueles ínfimos 4%. Nenhuma empresa conseguiria prosperar se somente 4% de seus funcionários fossem empreendedores. E o que dizer de um país que tivesse apenas essa porcentagem de empreendedores entre seus habitantes? Evidentemente, há no mundo muito mais gente empreendendo que esses ridículos 4%. Logo, a conclusão óbvia é que, se uma minoria “nasce” empreendedora, uma esmagadora maioria se torna empreendedora, seja por necessidade, seja pelo desejo de prosperar.
Como ainda estamos muito longe do dia em que os empreendedores poderão ser criados em laboratórios mediante implantes genéticos, resta aos demais 96% dos habitantes do planeta a alternativa bem mais viável de aprender a desenvolver a capacidade empreendedora. E como se aprende isso? Na prática – e em nenhum outro lugar. Você pode, e deve estudar, ler, informar-se, mas se não transformar tudo isso em experiências concretas, testadas e aprovadas em seu dia-a-dia profissional, dificilmente chegará a algum lugar. Afinal, pode até existir empreendedor nato, como as pesquisas parecem indicar. Mas empreendedor teórico – esse ainda não foi inventado.
Por fim, aqui vão algumas palavras de alento aos que se sentem em desvantagem por não possuírem o tal gene do empreendedor. Quando uma pessoa é portadora de um gene ligado à determinada doença, isso não significa que ela irá, obrigatoriamente, desenvolver a enfermidade. Significa apenas que possui grandes chances de vir a desenvolvê-la. Sendo assim, a mesma lógica vale para o gene empreendedor – se é que isso de fato existe. Não basta tê-lo, é preciso desenvolvê-lo.
domingo, 7 de junho de 2009
O Poder da Bondade
Como você descreveria um empreendedor de sucesso? Provavelmente em sua lista de características cabem palavras como dinamismo, ousadia, criatividade, determinação... E se eu acrescentasse a palavra bondade? Com certeza muita gente iria pensar que eu fiquei maluco. Afinal, é para descrever um empreendedor ou o Dalai Lama? Quem é que pode levar vantagem no competitivo mundo dos negócios sendo bondoso?
Ao falar da bondade, existem duas observações importantes:
A primeira é que ser bom não tem nada a ver com ser bobo. Uma pessoa boa não é passiva, nem muito menos ingênua. Ela sabe agir com determinação e fazer-se respeitar. A diferença é que ela também sabe respeitar os outros.
A segunda observação é que a bondade não pode ser vista como uma tática que produz resultados imediatos. Uma pessoa é boa porque é boa, não porque visa obter algum lucro com isso. Agindo de acordo com os seus princípios e convicções, ela trata seus semelhantes com gentileza e consideração.
“É uma certeza matemática que o poder da bondade lança as bases para muitas oportunidades que surgirão no caminho.”
Ao falar da bondade, existem duas observações importantes:
A primeira é que ser bom não tem nada a ver com ser bobo. Uma pessoa boa não é passiva, nem muito menos ingênua. Ela sabe agir com determinação e fazer-se respeitar. A diferença é que ela também sabe respeitar os outros.
A segunda observação é que a bondade não pode ser vista como uma tática que produz resultados imediatos. Uma pessoa é boa porque é boa, não porque visa obter algum lucro com isso. Agindo de acordo com os seus princípios e convicções, ela trata seus semelhantes com gentileza e consideração.
“É uma certeza matemática que o poder da bondade lança as bases para muitas oportunidades que surgirão no caminho.”
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