O sucesso tem suas armadilhas. Talvez a pior delas seja a tendência a uma arrogante acomodação. A pessoa se torna tão confiante em seus métodos – afinal, eles a levaram ao sucesso – que passa a confiar neles cegamente, acreditando que, o que funcionou uma vez, vai funcionar sempre. Para complicar um pouco mais as coisas, essa pessoa começa a acreditar que sabe tudo o que precisa saber e que nada mais tem a aprender. É nesse momento que ela pára de crescer e coloca em risco o sucesso que conquistou.
Não há nada de errado em confiar em si mesmo. Porém, evitar a autocrítica e desdenhar o aprendizado não são sinais de autoconfiança – são sinais de auto-engano. A verdadeira autoconfiança jamais dispensa uma boa dose de humildade, inclusive a humildade de admitir que ainda temos muito o que aprender. A esse respeito, Sócrates, o grande filósofo grego da Antigüidade, nos ensina uma importante lição.
Certa vez, alguém perguntou ao célebre oráculo de Delfos se Sócrates era de fato o mais sábio dos mortais. A resposta foi sim. A história foi contada a Sócrates, mas, em vez de vangloriar-se, o filósofo ficou intrigado. Decidiu, então, conversar com vários homens que eram tidos como sábios, na tentativa de descobrir porque o oráculo os havia excluído. Depois de encontrar-se com essas pessoas e avaliar o que tinham a dizer, Sócrates concluiu: “Todas elas são tão arrogantes, tão seguras de seus conhecimentos que, se realmente sou mais sábio do que elas, é porque sei que não sei o que elas acham que sabem”.
Outra das armadilhas do sucesso é transformá-lo num fim em si mesmo, no objetivo máximo de nossas vidas. Se fizermos isso, o que acontece depois de chegarmos ao sucesso? Qual será nosso novo objetivo, nosso desafio, nosso horizonte? Transformar o sucesso na referência máxima de nossas vidas é um caminho perigoso. É claro que todo mundo quer vencer obstáculos e ser bem-sucedido. No entanto, tudo isso é parte de algo bem maior, que pode ser chamado de a arte de viver.
Essa arte consiste em usar os desafios – tanto profissionais quanto pessoais, emocionais, espirituais e afetivos – para aprender, crescer, amadurecer e se renovar constantemente. O sucesso não é um lugar no qual você chega, se acomoda e decide ficar por lá mesmo – como se isso fosse realmente possível. É apenas um degrau a mais na jornada de nossas vidas. E ainda bem que é assim. Afinal, que vantagem há em ficarmos parados no meio de uma escada?
sábado, 19 de setembro de 2009
Crítica Construtiva: Você Sabe Mesmo o Que é Isso?
A expressão “crítica construtiva” virou chavão. Tão desgastada ficou devido ao uso equivocado que seu sentido original quase se perdeu. Todo mundo que critica alguém ou alguma coisa costuma dizer que suas críticas são construtivas. Mas será que são mesmo? A crítica construtiva é aquela que pode contribuir para mudar o estado das coisas. Já a crítica pela crítica não serve para nada: indica ressentimento, ou até mesmo inveja, por parte de quem criticou e inspira animosidade em quem é criticado.
Uma crítica é construtiva quando:
É objetiva » ou seja, vai direto ao ponto. Quanto mais vaga e genérica for a crítica, mais inconseqüente e sem fundamentos ela vai parecer.
É feita com conhecimento de causa » a pessoa que critica deve transmitir credibilidade e, para isso, deve saber bem o que está falando – de preferência, mostrando que já teve de lidar com situações semelhantes àquelas que está criticando. Do contrário, o criticado vai apenas dar de ombros e pensar: “Essa pessoa não sabe o que é estar no meu lugar”.
Demonstra equilíbrio » a linguagem física e verbal da pessoa que critica é importantíssima. A crítica deve ser feita com segurança e serenidade. Lembre-se: mesmo que sua crítica tenha fundamento, ela perde a razão se for feita por meio de gritos, impropérios e ofensas pessoais.
Apresenta soluções » como diz o ditado, criticar é fácil, fazer é que é difícil. A boa crítica deve apresentar, ou pelo menos sugerir soluções viáveis ao que está sendo criticado
Não destrói a auto-estima de quem está sendo criticado » se o objetivo é construir, e não apenas demolir, então a crítica não pode assumir tons desdenhosos, zombeteiros ou condescendentes. Ao contrário: deve conter algum tipo de incentivo ao criticado. Uma forma de fazer isso é lembrá-lo de que, apesar de estar sendo criticado naquele momento, ele possui qualidades positivas que podem ajudá-lo a corrigir o problema.
É confidencial » com exceção da política e dos meios de comunicação, que requerem o debate público e a crítica aberta, as críticas de cunho pessoal ou profissional devem ser feitas por meio de uma conversa particular com o criticado. Criticar uma pessoa para outras ou na frente de outras serve para humilhá-la, e não para ajudá-la.
É orientada para o criticado, e não para o crítico » cuidado com a tentação de fazer da crítica uma forma de "brilhar", de exibir conhecimentos e de demonstrar uma pretensa superioridade intelectual. Nenhuna crítica pode ser construtiva se o crítico transformá-la em um palco para massagear seu ego às custas do objeto de suas críticas.
A crítica é assunto sério. Ela pode ajudar a construir, mas também pode ajudar a destruir. Ter boas intenções não basta. Ninguém gosta de ser criticado, e dizer frases como: “Estou falando isso para o seu bem” dificilmente surtirá algum efeito positivo se o autor da crítica não tiver sensibilidade suficiente para estabelecer um diálogo aberto e sincero com a pessoa que ele está criticando. Entender o que é uma crítica construtiva com certeza ajuda. Assim, aqui vão mais alguns elementos de reflexão para complementar a mensagem anterior.
Antes de criticar, dê o exemplo. Nada desmoraliza mais uma crítica e o seu autor do que atitudes do tipo: “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.
Não confunda alhos com bugalhos. Se houver alguma desavença pessoal entre você e a pessoa que você está criticando, é melhor resolvê-la antes de criticar. Do contrário, o criticado poderá desconsiderar sua crítica por pensar que você está apenas buscando uma desforra.
Observe o momento certo para fazer sua crítica. Às vezes é necessário esperar um pouco e esfriar a cabeça antes de criticar. Críticas despejadas no calor de uma discussão dificilmente funcionam – servem apenas para acirrar os ânimos e jogar mais lenha na fogueira. Por outro lado, esperar demais também não é uma boa tática. Com o tempo, as pessoas tendem a minimizar os erros que cometeram ou até mesmo esquecê-los, o que obviamente aumentará sua rejeição à crítica.
Não faça da crítica um hábito. A crítica construtiva deve ser vista como uma intervenção ocasional, necessária para que determinadas situações sejam corrigidas. Se você tiver de criticar constantemente a mesma pessoa pelos mesmos motivos, é evidente que a crítica não está funcionando e que outras soluções devem ser buscadas.
Uma crítica é construtiva quando:
É objetiva » ou seja, vai direto ao ponto. Quanto mais vaga e genérica for a crítica, mais inconseqüente e sem fundamentos ela vai parecer.
É feita com conhecimento de causa » a pessoa que critica deve transmitir credibilidade e, para isso, deve saber bem o que está falando – de preferência, mostrando que já teve de lidar com situações semelhantes àquelas que está criticando. Do contrário, o criticado vai apenas dar de ombros e pensar: “Essa pessoa não sabe o que é estar no meu lugar”.
Demonstra equilíbrio » a linguagem física e verbal da pessoa que critica é importantíssima. A crítica deve ser feita com segurança e serenidade. Lembre-se: mesmo que sua crítica tenha fundamento, ela perde a razão se for feita por meio de gritos, impropérios e ofensas pessoais.
Apresenta soluções » como diz o ditado, criticar é fácil, fazer é que é difícil. A boa crítica deve apresentar, ou pelo menos sugerir soluções viáveis ao que está sendo criticado
Não destrói a auto-estima de quem está sendo criticado » se o objetivo é construir, e não apenas demolir, então a crítica não pode assumir tons desdenhosos, zombeteiros ou condescendentes. Ao contrário: deve conter algum tipo de incentivo ao criticado. Uma forma de fazer isso é lembrá-lo de que, apesar de estar sendo criticado naquele momento, ele possui qualidades positivas que podem ajudá-lo a corrigir o problema.
É confidencial » com exceção da política e dos meios de comunicação, que requerem o debate público e a crítica aberta, as críticas de cunho pessoal ou profissional devem ser feitas por meio de uma conversa particular com o criticado. Criticar uma pessoa para outras ou na frente de outras serve para humilhá-la, e não para ajudá-la.
É orientada para o criticado, e não para o crítico » cuidado com a tentação de fazer da crítica uma forma de "brilhar", de exibir conhecimentos e de demonstrar uma pretensa superioridade intelectual. Nenhuna crítica pode ser construtiva se o crítico transformá-la em um palco para massagear seu ego às custas do objeto de suas críticas.
A crítica é assunto sério. Ela pode ajudar a construir, mas também pode ajudar a destruir. Ter boas intenções não basta. Ninguém gosta de ser criticado, e dizer frases como: “Estou falando isso para o seu bem” dificilmente surtirá algum efeito positivo se o autor da crítica não tiver sensibilidade suficiente para estabelecer um diálogo aberto e sincero com a pessoa que ele está criticando. Entender o que é uma crítica construtiva com certeza ajuda. Assim, aqui vão mais alguns elementos de reflexão para complementar a mensagem anterior.
Antes de criticar, dê o exemplo. Nada desmoraliza mais uma crítica e o seu autor do que atitudes do tipo: “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.
Não confunda alhos com bugalhos. Se houver alguma desavença pessoal entre você e a pessoa que você está criticando, é melhor resolvê-la antes de criticar. Do contrário, o criticado poderá desconsiderar sua crítica por pensar que você está apenas buscando uma desforra.
Observe o momento certo para fazer sua crítica. Às vezes é necessário esperar um pouco e esfriar a cabeça antes de criticar. Críticas despejadas no calor de uma discussão dificilmente funcionam – servem apenas para acirrar os ânimos e jogar mais lenha na fogueira. Por outro lado, esperar demais também não é uma boa tática. Com o tempo, as pessoas tendem a minimizar os erros que cometeram ou até mesmo esquecê-los, o que obviamente aumentará sua rejeição à crítica.
Não faça da crítica um hábito. A crítica construtiva deve ser vista como uma intervenção ocasional, necessária para que determinadas situações sejam corrigidas. Se você tiver de criticar constantemente a mesma pessoa pelos mesmos motivos, é evidente que a crítica não está funcionando e que outras soluções devem ser buscadas.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
A busca da felicidade
Por incrível que pareça, muita gente tem medo da felicidade. Para estas pessoas, estar de bem com a vida significa mudar uma serie de hábitos - e perder sua própria identidade.
Muitas vezes nos julgamos indignos das coisas boas que acontecem conosco. Não aceitamos os milagres - porque aceitá-los nos dá a sensação de que estamos devendo alguma coisa a Deus. Além disso, temos medo de nos "acostumar" com a felicidade.
Pensamos: "é melhor não provar o cálice da alegria, porque, quando este nos faltar, iremos sofrer muito".
Por medo de diminuir, deixamos de crescer, Por medo de chorar, deixamos de rir.
O que é divertido no homem
Um discípulo perguntou a Hejasi:
- Quero saber o que é que mais divertido nos seres humanos.
Hejasi comentou:
- Pensam sempre ao contrário: têm pressa de crescer, e depois suspiram pela infância perdida. Perdem a saúde para ter dinheiro, e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde.
"Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam do presente, e assim, nem vivem o presente nem o futuro.
"Vivem como se não fossem morrer nunca, e morrem como se não tivessem jamais vivido."
Muitas vezes nos julgamos indignos das coisas boas que acontecem conosco. Não aceitamos os milagres - porque aceitá-los nos dá a sensação de que estamos devendo alguma coisa a Deus. Além disso, temos medo de nos "acostumar" com a felicidade.
Pensamos: "é melhor não provar o cálice da alegria, porque, quando este nos faltar, iremos sofrer muito".
Por medo de diminuir, deixamos de crescer, Por medo de chorar, deixamos de rir.
O que é divertido no homem
Um discípulo perguntou a Hejasi:
- Quero saber o que é que mais divertido nos seres humanos.
Hejasi comentou:
- Pensam sempre ao contrário: têm pressa de crescer, e depois suspiram pela infância perdida. Perdem a saúde para ter dinheiro, e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde.
"Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam do presente, e assim, nem vivem o presente nem o futuro.
"Vivem como se não fossem morrer nunca, e morrem como se não tivessem jamais vivido."
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Girassol
Girassol
Tal flor que aponta para tua beleza
Iluminada por uma maravilhosa mulher
O girassol que busca tua luz com tamanha grandeza
Mostra com realeza este eterno bem-me-quer
E teu olhar de louca ventura e leveza
Aponta para o girassol a procura dos meus
E tal flor que aponta para tua beleza
Está a procura dos teus
Eric do Rêgo Barros
Tal flor que aponta para tua beleza
Iluminada por uma maravilhosa mulher
O girassol que busca tua luz com tamanha grandeza
Mostra com realeza este eterno bem-me-quer
E teu olhar de louca ventura e leveza
Aponta para o girassol a procura dos meus
E tal flor que aponta para tua beleza
Está a procura dos teus
Eric do Rêgo Barros
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