Certo mercador enviou seu filho para aprender o Segredo da Felicidade com o mais sábio de todos os homens. O rapaz andou durante quarenta dias pelo deserto, até chegar a um belo castelo, no alto de uma montanha. Lá vivia o Sábio que o rapaz buscava.
Ao invés de encontrar um homem santo, porém, o nosso herói entrou numa sala e viu uma atividade imensa; mercadores entravam e saíam, pessoas conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava melodias suaves, e havia uma farta mesa com os mais deliciosos pratos daquela região do mundo.
O Sábio conversava com todos, e o rapaz teve que esperar duas horas até chegar sua vez de ser atendido.
Com muita paciência, escutou atentamente o motivo da visita do rapaz, mas disse-lhe que naquele momento não tinha tempo de explicar-lhe o Segredo da Felicidade.
Sugeriu que o rapaz desse um passeio por seu palácio, e voltasse daqui a duas horas.
– Entretanto, quero lhe pedir um favor – completou, entregando ao rapaz uma colher de chá, onde pingou duas gotas de óleo. – Enquanto você estiver caminhando, carregue esta colher sem deixar que o óleo seja derramado.
O rapaz começou a subir e descer as escadarias do palácio, mantendo sempre os olhos fixos na colher. Ao final de duas horas, retornou à presença do Sábio.
– Então – perguntou o Sábio – você viu as tapeçarias da Pérsia que estão na minha sala de jantar? Viu o jardim que o Mestre dos Jardineiros demorou dez anos para criar? Reparou nos belos pergaminhos de minha biblioteca?
O rapaz, envergonhado, confessou que não havia visto nada. Sua única preocupação era não derramar as gotas de óleo que o Sábio lhe havia confiado.
– Pois então volte e conheça as maravilhas do meu mundo – disse o Sábio. – Você não pode confiar num homem se não conhece sua casa.
Já mais tranqüilo, o rapaz pegou a colher e voltou a passear pelo palácio, desta vez reparando em todas as obras de arte que pendiam do teto e das paredes. Viu os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, o requinte com que cada obra de arte estava colocada em seu lugar. De volta à presença do Sábio, relatou pormenorizadamente tudo que havia visto.
– Mas onde estão as duas gotas de óleo que lhe confiei? – perguntou o Sábio.
Olhando para a colher, o rapaz percebeu que as havia derramado.
– Pois este é o único conselho que eu tenho para lhe dar – disse o mais Sábio dos Sábios. – O segredo da felicidade está em olhar todas as maravilhas do mundo, e nunca se esquecer das duas gotas de óleo na colher.
sábado, 16 de maio de 2009
Com Quem Você Pode Contar?
Hoje em dia virou moda falar da criação de networks, ou redes de relacionamentos. Não faltam livros e cursos que destacam as vantagens que você ganha ao ampliar sua lista de contatos e relações. E, com freqüência, essas vantagens se resumem a uma só: conseguir ter acesso a pessoas que, por sua posição ou influência, poderão ajudá-lo de alguma forma a atingir os seus objetivos.
Ocorre que essa é uma visão muito limitada do que é uma rede de relacionamentos, pois transforma as relações humanas em uma mera questão de troca de favores. O verdadeiro network é muito mais uma confraria do que uma lista de contatos. Em uma confraria, as pessoas se aproximam uma das outras movidas pelo interesse de fazer amizades. O que vale, aqui, não é pensar em quem eu posso “usar”, mas com quem eu posso contar.
Ocorre que essa é uma visão muito limitada do que é uma rede de relacionamentos, pois transforma as relações humanas em uma mera questão de troca de favores. O verdadeiro network é muito mais uma confraria do que uma lista de contatos. Em uma confraria, as pessoas se aproximam uma das outras movidas pelo interesse de fazer amizades. O que vale, aqui, não é pensar em quem eu posso “usar”, mas com quem eu posso contar.
Frase
"Quem negligencia as manifestações de amizade, acaba por perder esse sentimento."
William Shakespeare
Enviado por Ana Beatriz Cintra - Amiga, Psicóloga e Palestrante
William Shakespeare
Enviado por Ana Beatriz Cintra - Amiga, Psicóloga e Palestrante
sexta-feira, 15 de maio de 2009
Pimenta nos Olhos dos Outros...
Tenho por hábito colecionar lendas e contos populares que podem nos transmitir bons exemplos de sabedoria pragmática. Uma delas é a história de um rato que pediu ajuda à galinha para se livrar da ratoeira que tinham acabado de colocar na casa da fazenda onde ele vivia. “Não é problema meu”, disse a galinha. O rato então, recorreu ao porco e à vaca, mas ouviu a mesma resposta. “Não temos nada a ver com isso”, responderam-lhe os animais da fazenda. “Ratoeira é problema de rato.”
Naquela mesma noite, uma cobra venenosa ficou presa na ratoeira e picou a dona da casa. A mulher ficou doente e o marido matou a galinha para fazer uma canja. Os amigos foram visitar a mulher, e o homem matou o porco para o jantar. Por fim, a mulher morreu e o homem matou a vaca para servir às pessoas que compareceram ao funeral. Moral da história: uma ratoeira na casa coloca toda a fazenda em risco. Lembre-se disso da próxima vez em que achar que o perigo é só para os negócios dos outros, e não para o seu.
Naquela mesma noite, uma cobra venenosa ficou presa na ratoeira e picou a dona da casa. A mulher ficou doente e o marido matou a galinha para fazer uma canja. Os amigos foram visitar a mulher, e o homem matou o porco para o jantar. Por fim, a mulher morreu e o homem matou a vaca para servir às pessoas que compareceram ao funeral. Moral da história: uma ratoeira na casa coloca toda a fazenda em risco. Lembre-se disso da próxima vez em que achar que o perigo é só para os negócios dos outros, e não para o seu.
O Mendigo e o Monge
Um monge meditava no deserto, quando um mendigo se aproximou:
"Preciso comer".
O monge - que estava quase em sintonia perfeita com o mundo espiritual - não respondeu nada.
"Preciso comer", insistiu o mendigo.
"Vá até a cidade e peça aos outros. Não vê que me atrapalha? Estou tentando comunicar-me com os anjos”.
"Deus se colocou debaixo do homem, lavou seus pés, deu sua vida, e ninguém o reconheceu", respondeu o mendigo. "Aquele que diz amar a Deus - que não vê - e esquece o seu irmão - que vê - está mentindo".
E o mendigo transformou-se num anjo.
"Que pena, você quase conseguiu", comentou antes de partir.
"Preciso comer".
O monge - que estava quase em sintonia perfeita com o mundo espiritual - não respondeu nada.
"Preciso comer", insistiu o mendigo.
"Vá até a cidade e peça aos outros. Não vê que me atrapalha? Estou tentando comunicar-me com os anjos”.
"Deus se colocou debaixo do homem, lavou seus pés, deu sua vida, e ninguém o reconheceu", respondeu o mendigo. "Aquele que diz amar a Deus - que não vê - e esquece o seu irmão - que vê - está mentindo".
E o mendigo transformou-se num anjo.
"Que pena, você quase conseguiu", comentou antes de partir.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Dando um nó na gravata
Grande parte das pessoas não sabe dar um bom nó na gravata. Tim Ferris fez um vídeo-tutorial tão bom e explicativo que achei muito bom publicar.
Esse é o famoso nó Windsor e é um dos que tem melhor caimento para gravatas mais pesadas:
Esse é o famoso nó Windsor e é um dos que tem melhor caimento para gravatas mais pesadas:
O Poder de Um Sorriso
Gostaria de falar para quem está se preparando para um reunião de negócios, para uma entrevista de emprego, para uma conversa com o chefe ou para a captação de novos clientes ou investidores. Ao fazer uma lista de tudo o que você deve mostrar, será que você incluiu o sorriso no seu check-list? Pode parecer lugar-comum insistir na importância do sorriso, mas o fato é que até mesmo um detalhe aparentemente tão insignificante quanto esse pode ter um peso enorme, a ponto de atrair o interesse da ciência.
Paul Ekman, professor da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, é um dos principais especialistas no estudo das expressões faciais. Segundo Ekman, o sorriso é um sinal que buscamos instintivamente quando vemos um rosto. “Podemos avistar um sorriso a trinta metros de distância. Ele sinaliza a possibilidade de termos uma recepção positiva, e é difícil não sorrir de volta”, diz o professor. Portanto, lembre-se: não há nada como um sorriso caloroso e amigável para quebrar o gelo e capturar instantaneamente a atenção dos demais.
Paul Ekman, professor da Faculdade de Medicina da Universidade da Califórnia, é um dos principais especialistas no estudo das expressões faciais. Segundo Ekman, o sorriso é um sinal que buscamos instintivamente quando vemos um rosto. “Podemos avistar um sorriso a trinta metros de distância. Ele sinaliza a possibilidade de termos uma recepção positiva, e é difícil não sorrir de volta”, diz o professor. Portanto, lembre-se: não há nada como um sorriso caloroso e amigável para quebrar o gelo e capturar instantaneamente a atenção dos demais.
Improvisar ou Não, Eis a Questão
A capacidade de improvisar é fundamental para o sucesso. Como bem sabemos, nem sempre as coisas acontecem de acordo com os planos. Ser capaz de pensar rapidamente numa solução original e viável pode representar a diferença entre o êxito e o fracasso. No entanto, existe uma enorme diferença entre saber improvisar quando necessário e fazer tudo na base do improviso. O improviso deve ser a exceção, e não a regra. Adotar o improviso como norma indica falta de organização, de planejamento e de disciplina. É jogar com a sorte em vez de traçar um caminho seguro. Planejar e improvisar quando necessário sugere flexibilidade e criatividade. Viver de improviso é um perigoso sinal de irresponsabilidade.
A Comida Não Cai no Ninho
Dia desses li uma frase que chamou minha atenção. “Deus alimenta os pássaros, mas não joga a comida no ninho”. A frase evoca uma bela imagem. As oportunidades estão por aí, à nossa volta. Temos que erguer a cabeça e olhar ao redor. O primeiro passo consiste em entendermos que o mundo não se restringe ao conforto e à segurança de nosso ninho. Aliás, essa segurança é ilusória: nem mesmo o ninho é capaz de nos proteger das aves de rapina e dos vendavais. A segunda coisa a fazer é tomar coragem e aprender a voar. Por mais assustador que isso possa parecer no início, é somente ampliando nossa zona de conforto que poderemos ter acesso às infinitas oportunidades de crescer e de prosperar. Afinal, a comida não cai no ninho. Pelo menos, não no ninho de um pássaro adulto, que ainda não descobriu o poder de suas próprias asas.
Visualizar e Agir
Não importa a distância ou a duração do percurso. Qualquer jornada sempre começa com o primeiro passo. E o fato é que todos os dias podemos dar um passo a mais para realizar nossos sonhos. O problema é que esses primeiros passos nem sempre são grandiosos ou glamurosos. Na verdade, raramente o são. Há que se ter disciplina e persistência para fazer uma série de coisas que parecem chatas e sem graça, como acordar mais cedo ou abrir mão de parte do tempo reservado ao lazer para trabalhar naquele projeto pessoal, adiar viagens e compras a fim de poder juntar o dinheiro necessário para investir em seus planos, colocar em segundo lugar seus prazeres e descanso para dedicar-se ao planejamento e à ampliação da rede de contatos... Pois é, às vezes dá preguiça só de pensar.
Mas quando se trata de pensar nos resultados que desejamos obter, sempre damos um jeito de encontrar tempo. Imaginamos a nós mesmos recebendo os louros da vitória, ganhando parabéns e congratulações, desfrutando do sucesso com que tanto sonhamos... Há quem diga que isso se chama visualização. Ao visualizar-se realizando os seus sonhos, você está se automotivando e atraindo as energias necessárias para que eles se concretizem. Bem, tudo isso é possível. Os grandes realizadores sempre têm uma visão clara de suas metas. Mas é preciso lembrar que eles não ficam só nisso. Ao mesmo tempo em que visualizam algo, eles também se disciplinam para agir, para dar todos aqueles passos iniciais, às vezes chatos, mas sempre necessários – e é isso que realmente os coloca em movimento.
Visualizar é imaginar, planejar e agir. Imaginação sem planejamento e ação não é visualização. É apenas sonhar acordado.
Mas quando se trata de pensar nos resultados que desejamos obter, sempre damos um jeito de encontrar tempo. Imaginamos a nós mesmos recebendo os louros da vitória, ganhando parabéns e congratulações, desfrutando do sucesso com que tanto sonhamos... Há quem diga que isso se chama visualização. Ao visualizar-se realizando os seus sonhos, você está se automotivando e atraindo as energias necessárias para que eles se concretizem. Bem, tudo isso é possível. Os grandes realizadores sempre têm uma visão clara de suas metas. Mas é preciso lembrar que eles não ficam só nisso. Ao mesmo tempo em que visualizam algo, eles também se disciplinam para agir, para dar todos aqueles passos iniciais, às vezes chatos, mas sempre necessários – e é isso que realmente os coloca em movimento.
Visualizar é imaginar, planejar e agir. Imaginação sem planejamento e ação não é visualização. É apenas sonhar acordado.
Nunca Desista dos Seus Sonhos
Frases como “nunca desista dos seus sonhos” e “continue seguindo em frente” podem soar como clichês. Mas quando são proferidas por alguém que realmente as colocou em prática, então a coisa muda de figura. As palavras atribuídas a Walt Disney, o fundador da maior empresa de mídia do planeta, vão além do chavão: elas expressam a filosofia de um visionário, que não apenas criou um império, mas também tornou-se uma duradoura referência cultural capaz de influenciar gerações – o que não é pouco numa época em os modismos vão e vêm, ao sabor do momento.
A história começa a chamar a atenção ao assistir com crianças a um espetáculo protagonizado por Mickey Mouse, como esse personagem criado em 1928 ainda tem o poder de fascinar e entreter. Nada mal para um rato de 80 anos de idade. É uma façanha e tanto, que reflete a genialidade de seu criador. Reflete, ainda, sua capacidade de apegar-se a seus sonhos e de ir em frente, quando muitos se veriam tentados a simplesmente jogar a toalha e desistir.
O império de Disney nasceu num modesto estúdio, que também lhe servia de residência. Com muita persistência, o jovem desenhista, que mal tinha o que comer, conseguiu fechar um contrato com uma empresa que passaria a distribuir suas animações. Com a criação de um novo personagem, o Coelho Oswald, parecia que o negócio ia deslanchar de vez. Mas não foi isso o que aconteceu. Por causa de um contrato mal feito, Disney acabou perdendo os direitos sobre seu personagem, além dos desenhistas e das encomendas do estúdio. Quando seu irmão e sócio lhe telefonou desesperado, perguntando o que fazer, a resposta que ouviu foi: “Fique calmo. Já encontrei a solução”. E encontrou mesmo. A solução chamava-se Mickey Mouse.
O sucesso foi instantâneo e o estúdio enfim decolou. Disney ganhou um Oscar – o primeiro jamais concedido a uma animação, e um dos muitos que ele iria ganhar ao longo de sua carreira. Só que o destino lhe reservava outro revés. Por causa de um sócio desonesto, o estúdio ficou à beira da falência. Para variar, Disney tinha a solução. Era um projeto no qual poucos acreditavam. Mas ao transformar a velha história da Branca de Neve no primeiro longa de animação sonoro e a cores, Disney mais uma vez deu a volta por cima. O desenho gerou os fundos necessários para a construção de um novo estúdio e outros sucessos vieram em seu rastro.
Contudo, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o estúdio começou a fazer água. Não deixa de ser emblemática a forma como Disney superou o fracasso pela terceira vez. Ele tinha duas escolhas: ou criava um grande sucesso, ou teria de vender sua empresa. Decidiu-se pela primeira opção e lançou Cinderela. E, assim como ocorre com a famosa personagem, ele também foi da pobreza à riqueza. Anos depois de sua morte, a empresa por ele fundada ainda está no topo, e hoje fatura cerca de US$ 22 bilhões por ano. Quando alguém assim nos diz para não desistirmos de nossos sonhos, é melhor prestarmos atenção.
A história começa a chamar a atenção ao assistir com crianças a um espetáculo protagonizado por Mickey Mouse, como esse personagem criado em 1928 ainda tem o poder de fascinar e entreter. Nada mal para um rato de 80 anos de idade. É uma façanha e tanto, que reflete a genialidade de seu criador. Reflete, ainda, sua capacidade de apegar-se a seus sonhos e de ir em frente, quando muitos se veriam tentados a simplesmente jogar a toalha e desistir.
O império de Disney nasceu num modesto estúdio, que também lhe servia de residência. Com muita persistência, o jovem desenhista, que mal tinha o que comer, conseguiu fechar um contrato com uma empresa que passaria a distribuir suas animações. Com a criação de um novo personagem, o Coelho Oswald, parecia que o negócio ia deslanchar de vez. Mas não foi isso o que aconteceu. Por causa de um contrato mal feito, Disney acabou perdendo os direitos sobre seu personagem, além dos desenhistas e das encomendas do estúdio. Quando seu irmão e sócio lhe telefonou desesperado, perguntando o que fazer, a resposta que ouviu foi: “Fique calmo. Já encontrei a solução”. E encontrou mesmo. A solução chamava-se Mickey Mouse.
O sucesso foi instantâneo e o estúdio enfim decolou. Disney ganhou um Oscar – o primeiro jamais concedido a uma animação, e um dos muitos que ele iria ganhar ao longo de sua carreira. Só que o destino lhe reservava outro revés. Por causa de um sócio desonesto, o estúdio ficou à beira da falência. Para variar, Disney tinha a solução. Era um projeto no qual poucos acreditavam. Mas ao transformar a velha história da Branca de Neve no primeiro longa de animação sonoro e a cores, Disney mais uma vez deu a volta por cima. O desenho gerou os fundos necessários para a construção de um novo estúdio e outros sucessos vieram em seu rastro.
Contudo, com a eclosão da Segunda Guerra Mundial, o estúdio começou a fazer água. Não deixa de ser emblemática a forma como Disney superou o fracasso pela terceira vez. Ele tinha duas escolhas: ou criava um grande sucesso, ou teria de vender sua empresa. Decidiu-se pela primeira opção e lançou Cinderela. E, assim como ocorre com a famosa personagem, ele também foi da pobreza à riqueza. Anos depois de sua morte, a empresa por ele fundada ainda está no topo, e hoje fatura cerca de US$ 22 bilhões por ano. Quando alguém assim nos diz para não desistirmos de nossos sonhos, é melhor prestarmos atenção.
Definição de Empreendedor
Uma das melhores definições que já ouvi da palavra empreendedor é a seguinte: “Ser um empreendedor é muito mais do que ter vontade de chegar ao topo de uma montanha. É conhecer a montanha e o tamanho do desafio; planejar cada detalhe da subida; saber o que você precisa levar e que ferramentas utilizar; encontrar a melhor trilha, estar comprometido com o resultado; ser persistente; calcular os riscos; preparar-se fisicamente; acreditar na sua própria capacidade e começar a escalada”.
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Um dia você aprende
"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
William Shakespeare
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"
William Shakespeare
Aceitação
Pouca gente está satisfeita com a aparência que tem. Até mesmo modelos e estrelas de cinema costumam reclamar de seu visual. O fato é: algumas coisas podem ser mudadas, como o peso, a cor do cabelo, o formato do nariz, o modo de se vestir. Mas muitas coisas não podem. É saudável ter uma certa preocupação com a aparência, o que não é saudável é transformar isso em obsessão e motivo de infelicidade.
Se quiser se tornar atraente, invista em sua personalidade e desenvolva o seu próprio estilo. Torne-se uma pessoa interessante, que sabe manter uma conversa agradável e sabe tratar bem os outros bem. E não perca seu tempo tentando agradar pessoas superficiais, que valorizam apenas o aspecto exterior: elas não valem a pena.
Se quiser se tornar atraente, invista em sua personalidade e desenvolva o seu próprio estilo. Torne-se uma pessoa interessante, que sabe manter uma conversa agradável e sabe tratar bem os outros bem. E não perca seu tempo tentando agradar pessoas superficiais, que valorizam apenas o aspecto exterior: elas não valem a pena.
Mais Vale Um Pássaro Na Mão Do Que Dois Voando
Quase tão complicado quanto não ter criatividade alguma é ter criatividade em excesso. Pessoas extremamente criativas correm o risco de ficar pulando de uma idéia para outra, sem nunca concretizar coisa alguma. Para que a criatividade seja bem direcionada e resulte em algo concreto, ela deve ser acompanhada por uma boa dose de disciplina.
Às vezes me ocorre mais de uma idéia ao mesmo tempo. Quando isso acontece, eu as seleciono para ver qual delas tem maior potencial e passo a me dedicar integralmente àquela que é a grande idéia. Transformar uma idéia em um negócio de sucesso exige um comprometimento que não é full time, mas full life. Todo o seu empenho, energia e criatividade devem ser direcionados para essa única idéia. É dessa forma que mantemos o foco e evitamos a dispersão.
Existem profissionais que são bem-sucedidos ao manterem uma série de projetos paralelos. Contudo, isso só é possível por que eles sabem manter uma disciplina férrea, estabelecer prioridades e administrar o tempo. E, é claro, contam com uma equipe competente e confiável para apoiá-los. Se tiver de fazer tudo sozinho, é mais seguro eleger um único objetivo por vez. Afinal, como diz o ditado, mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
Às vezes me ocorre mais de uma idéia ao mesmo tempo. Quando isso acontece, eu as seleciono para ver qual delas tem maior potencial e passo a me dedicar integralmente àquela que é a grande idéia. Transformar uma idéia em um negócio de sucesso exige um comprometimento que não é full time, mas full life. Todo o seu empenho, energia e criatividade devem ser direcionados para essa única idéia. É dessa forma que mantemos o foco e evitamos a dispersão.
Existem profissionais que são bem-sucedidos ao manterem uma série de projetos paralelos. Contudo, isso só é possível por que eles sabem manter uma disciplina férrea, estabelecer prioridades e administrar o tempo. E, é claro, contam com uma equipe competente e confiável para apoiá-los. Se tiver de fazer tudo sozinho, é mais seguro eleger um único objetivo por vez. Afinal, como diz o ditado, mais vale um pássaro na mão do que dois voando.
domingo, 10 de maio de 2009
Este será o seu computador
O mundo da tecnologia está às portas de uma transformação profunda: a computação vai ser centralizada numa grande nuvem, acessível pela internet - e isso muda tudo
O empresário carioca Marcelo Marzola, de 32 anos, se considera bastante versado em computadores, mas isso não o exime de passar apertos tecnológicos. Nos últimos anos, ele já teve vários discos rígidos queimados, e cinco pen drives seus simplesmente pararam de funcionar. Um deles o deixou na mão há dois anos, diante de uma plateia de 200 universitários em São Paulo. O dispositivo que continha a apresentação que Marzola faria simplesmente apagou. Os primeiros instantes foram de pânico. Os seguintes, de alívio. "Eu tinha feito uma cópia em um disco virtual. Acessei o documento pela internet. Foi minha sorte", diz Marzola. O executivo não sabe exatamente onde estava sua apresentação, mas isso pouco importa. A única certeza é que o arquivo estava armazenado em algum servidor do Google pelo mundo - ou, como se diz hoje em dia no mundo da tecnologia, na nuvem.
A indústria da computação é conhecida por criar jargões de curta vida útil, mas também por sofrer transformações profundas. Tudo indica que a computação nas nuvens, que salvou Marzola de um vexame, representa muito mais do que simplesmente a expressão da vez. A ideia de que a computação vai acontecer cada vez mais remotamente, em grandes parques de servidores interligados pela internet, promete mudar para sempre a maneira de lidar com os computadores.
Os PCs que conhecemos hoje são apenas a mais recente encarnação de uma máquina que nunca parou de mudar. No início dos tempos, o computador ocupava uma sala inteira, custava uma pequena fortuna e era privilégio exclusivo de grandes companhias. Depois vieram os minicomputadores, rapidamente suplantados pelos computadores pessoais - hoje ameaçados pelos smartphones e pelos netbooks, dispositivos de recursos técnicos modestos, mas perfeitamente adequados para a conexão com a internet. Com o movimento em direção à computação nas nuvens, ou cloud computing, no termo em inglês, o computador vai tomar uma nova forma. Ou, mais precisamente, ele vai perder sua forma, se dissolver, se esvaziar - talvez até mesmo desaparecer. O poder de computação será cada vez mais centralizado, ubíquo e invisível. Com a banda larga espalhada pelas ondas do ar e aparelhos simples, muitas vezes dotados apenas de um navegador de internet, será possível acessar qualquer tipo de programa e qualquer tipo de arquivo, de qualquer lugar. Eles estarão rodando no éter, na nuvem. Os recursos de processamento e armazenamento, hoje representados por centenas de milhões de PCs em cima de mesas, vão migrar para enormes centrais de dados, ou data centers, como o que ilustra a página anterior (ao lado). E o mundo digital, mais uma vez, passará por uma profunda mudança. "Os dados seguirão os usuários, e não o contrário", diz Rishi Chandra, gerente sênior de produtos do Google Enterprise.
Como tudo o que diz respeito ao mundo digital, isso significa um negócio potencial enorme. Empresas como Google, Microsoft, IBM, Dell e até mesmo a insuspeita varejista Amazon estão se posicionando para a disputa de um mercado que movimentou 46,4 bilhões de dólares no ano passado e até 2013 deve passar dos 150 bilhões de dólares, segundo o instituto de pesquisas Gartner Group. Todas estão de olho em clientes como a Azul. Quem chega hoje ao check-in da mais nova companhia aérea brasileira nem imagina, mas as informações dos passageiros não estão armazenadas num PC atrás do balcão nem em um servidor no próprio aeroporto. Elas estão a centenas de quilômetros dali, num data center da Symantec, empresa especializada em segurança da informação que também está se aventurando na prestação de serviços na nuvem. Por ser uma empresa nova, que não tem de carregar consigo o peso de ondas tecnológicas do passado, a Azul optou pelo modelo mais extremo de computação na nuvem. Os PCs usados pelos funcionários que prestam atendimento ao público, em lojas ou nos balcões de check-in, são o que se convencionou chamar de terminais burros. Trata-se de máquinas extremamente simples, que acessam um servidor central e têm baixo poder de processamento. Isso representa uma economia de até 35% nos custos de hardware, sem contar a economia com a manutenção: os terminais não exigem atualizações individuais de software nem correm risco de infecção por vírus, apenas para mencionar duas vantagens.
Essa reviravolta no modelo tradicional de computação é comparada pelo jornalista americano Nicholas Carr com o advento das redes públicas de eletricidade. Durante um breve período da Revolução Industrial, as grandes companhias tinham de gerar sua própria energia elétrica, mesmo que essa não fosse sua atividade-fim. Graças a um conjunto de inovações no final do século 19, porém, tudo mudou de forma radical. Linhas de transmissão permitiram separar a geração e o uso da eletricidade. "O que aconteceu com a geração de energia há um século agora acontece com o processamento de informações", escreveu Carr em A Grande Mudança - Reconectando o Mundo, de Thomas Edison ao Google. "Sistemas privados, montados e operados individualmente por empresas, estão sendo suplantados por serviços fornecidos sobre uma rede comum. A computação está virando um serviço, e as equações econômicas que determinam a maneira como vivemos e trabalhamos estão sendo reescritas."
Do lado da infraestrutura, começam a surgir sinais inequívocos da mudança das pequenas centrais de computação privadas para as grandes estações de fornecimento global. Um dos motivos é o mau aproveitamento dos recursos. Estima-se que o típico data center de uma empresa tenha apenas 6% de sua capacidade utilizada, segundo um levantamento da consultoria McKinsey. Empresas como Microsoft e Google estão investindo centenas de milhões de dólares em inovações para levar níveis de eficiência industriais a um tipo de instalação que, em pequena escala, costuma ter doses iguais de planejamento e improviso. A Microsoft deve inaugurar neste ano, nos arredores de Chicago, um data center de 45 000 metros quadrados cujo custo é estimado em 500 milhões de dólares e que vai contar com 400 000 servidores. O Google, de seu lado, foi ainda mais longe. Em vez de usar geradores em seus data centers, a empresa decidiu embutir uma pequena bateria em cada um de seus servidores, projetados e montados pela própria empresa. Além de mais barata, a solução garantiu a elevação dos índices de eficiência energética de 95% para 99%. A varejista Amazon oferece sua estrutura de mais de 100 000 servidores num modelo de aluguel. Basta um cartão de crédito para reservar um espaço no sistema que mantém no ar a maior operação de comércio eletrônico do mundo. A demanda cresceu de repente? Basta aumentar a capacidade contratada. Ficou aquém do esperado? Basta reduzir o tamanho do servidor virtual. Tudo é cobrado por hora de uso, como na conta de luz.
A computação nas nuvens vai transformar a infraestrutura da internet, mas seu impacto não para por aí. Os efeitos na economia serão cada vez mais visíveis, com empresas surgindo na velocidade de um clique. A facilidade do aluguel dos servidores virtuais permite a criação de companhias que existem apenas na internet, como é o caso da brasileira SambaTech, distribuidora de conteúdos digitais. A empresa trafega o equivalente a quase 5 000 DVDs por mês na rede e não comprou nenhum dos cerca de 40 servidores de que precisaria. Seus sistemas rodam em equipamentos alugados nos Estados Unidos e que em menos de 1 minuto preparam os vídeos que serão enviados aos celulares e ao YouTube. "O que permite hoje nosso negócio é o amadurecimento da internet para entregar serviços. Há cerca de cinco anos nossa empresa certamente não existiria", diz Gustavo Caetano, CEO da SambaTech.
As empresas de software também se preparam para o que promete ser a maior transformação da indústria desde seu nascimento, no começo dos anos 80. Software sempre foi vendido como um produto. O cliente compra uma licença de uso, paga um preço fechado e é forçado a pagar por frequentes atualizações - e muitas vezes também pelo serviço especializado para fazer o software funcionar. Com o modelo centralizado, a lógica passa a ser a do aluguel: paga-se uma taxa mensal, e os programas são acessados pela internet, sem nenhum tipo de trabalho extra. O exemplo emblemático é a americana Salesforce.com, de sistemas de relacionamento com clientes. Criada há dez anos, a start-up que se gabava por representar o "fim do software" finalmente começa a enxergar a realização de sua profecia. Desde 2007, a Salesforce dobrou o faturamento, para quase 1 bilhão de dólares, e chegou a 1,5 milhão de usuários. Empresas pequenas e médias ainda são a maioria dos clientes da Salesforce, mas as grandes também já começam a olhar para a nuvem com interesse. As principais iniciativas ainda envolvem nuvens privadas, ou seja, o uso de redes restritas aos funcionários. Mas a General Electric, uma das maiores companhias do mundo, contratou um sistema de gestão da cadeia de suprimentos baseado na web para controlar seus 500 000 fornecedores, espalhados em mais de 100 países, uma babel que gera custos de 50 bilhões de dólares por ano. O andamento das negociações, os contratos, as certificações e outros dados essenciais podem ser acessados de qualquer lugar do mundo: basta um computador conectado à internet. A GE também estuda alternativas para seu correio eletrônico. Entre as opções está até a versão corporativa do Gmail. O serviço de e-mail do Google é oferecido gratuitamente na web (quem paga a conta são os anunciantes), mas existe também uma versão paga para empresas. "Estamos analisando requisitos de segurança e estrutura. Se ele oferecer tudo o que precisamos, por que não?", diz João Lencioni, diretor de tecnologia da GE para a América Latina.
Para muitas empresas, porém, a opção inicial será pela criação de nuvens fechadas, como a que o laboratório Fleury montou para armazenar as imagens de exames realizadas em todas as unidades espalhadas no país. Esse é o cenário mais provável porque, apesar das promessas, as nuvens públicas têm muito a amadurecer. Ainda há um longo caminho a trilhar no que diz respeito às responsabilidades contratuais - e eventualmente legais - que os fornecedores de serviços estarão dispostos a assumir. "Essa é uma condição fundamental para o sucesso da computação em nuvem", diz Reinaldo Roveri, analista da consultoria IDC. Redes mais seguras, capazes de trafegar informações importantes, também são um ponto essencial. Outra dúvida crítica é a criação de padrões de interoperabilidade. A tentação dos grandes fornecedores é criar sistemas fechados que na prática impeçam seus clientes de efetuar uma troca de fornecedor, dada a complexidade da tarefa e os riscos envolvidos. No início de abril, a IBM apresentou um manifesto em favor de padrões únicos, mas a iniciativa foi rejeitada por Microsoft e Amazon, duas empresas-chave na onda da computação em nuvem. "As relações precisarão ser obrigatoriamente mais transparentes", diz Laura DiDio, analista da consultoria Information Technology Intelligence. Mas todas essas dúvidas, cedo ou tarde, serão resolvidas, mesmo que o preço sejam mudanças importantes no jogo de forças da indústria da tecnologia. As nuvens estão se formando no céu - mas a previsão do tempo é animadora.
Por Camila Fusco | 16.04.2009
Revista EXAME
O empresário carioca Marcelo Marzola, de 32 anos, se considera bastante versado em computadores, mas isso não o exime de passar apertos tecnológicos. Nos últimos anos, ele já teve vários discos rígidos queimados, e cinco pen drives seus simplesmente pararam de funcionar. Um deles o deixou na mão há dois anos, diante de uma plateia de 200 universitários em São Paulo. O dispositivo que continha a apresentação que Marzola faria simplesmente apagou. Os primeiros instantes foram de pânico. Os seguintes, de alívio. "Eu tinha feito uma cópia em um disco virtual. Acessei o documento pela internet. Foi minha sorte", diz Marzola. O executivo não sabe exatamente onde estava sua apresentação, mas isso pouco importa. A única certeza é que o arquivo estava armazenado em algum servidor do Google pelo mundo - ou, como se diz hoje em dia no mundo da tecnologia, na nuvem.
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A indústria da computação é conhecida por criar jargões de curta vida útil, mas também por sofrer transformações profundas. Tudo indica que a computação nas nuvens, que salvou Marzola de um vexame, representa muito mais do que simplesmente a expressão da vez. A ideia de que a computação vai acontecer cada vez mais remotamente, em grandes parques de servidores interligados pela internet, promete mudar para sempre a maneira de lidar com os computadores.
Os PCs que conhecemos hoje são apenas a mais recente encarnação de uma máquina que nunca parou de mudar. No início dos tempos, o computador ocupava uma sala inteira, custava uma pequena fortuna e era privilégio exclusivo de grandes companhias. Depois vieram os minicomputadores, rapidamente suplantados pelos computadores pessoais - hoje ameaçados pelos smartphones e pelos netbooks, dispositivos de recursos técnicos modestos, mas perfeitamente adequados para a conexão com a internet. Com o movimento em direção à computação nas nuvens, ou cloud computing, no termo em inglês, o computador vai tomar uma nova forma. Ou, mais precisamente, ele vai perder sua forma, se dissolver, se esvaziar - talvez até mesmo desaparecer. O poder de computação será cada vez mais centralizado, ubíquo e invisível. Com a banda larga espalhada pelas ondas do ar e aparelhos simples, muitas vezes dotados apenas de um navegador de internet, será possível acessar qualquer tipo de programa e qualquer tipo de arquivo, de qualquer lugar. Eles estarão rodando no éter, na nuvem. Os recursos de processamento e armazenamento, hoje representados por centenas de milhões de PCs em cima de mesas, vão migrar para enormes centrais de dados, ou data centers, como o que ilustra a página anterior (ao lado). E o mundo digital, mais uma vez, passará por uma profunda mudança. "Os dados seguirão os usuários, e não o contrário", diz Rishi Chandra, gerente sênior de produtos do Google Enterprise.
Como tudo o que diz respeito ao mundo digital, isso significa um negócio potencial enorme. Empresas como Google, Microsoft, IBM, Dell e até mesmo a insuspeita varejista Amazon estão se posicionando para a disputa de um mercado que movimentou 46,4 bilhões de dólares no ano passado e até 2013 deve passar dos 150 bilhões de dólares, segundo o instituto de pesquisas Gartner Group. Todas estão de olho em clientes como a Azul. Quem chega hoje ao check-in da mais nova companhia aérea brasileira nem imagina, mas as informações dos passageiros não estão armazenadas num PC atrás do balcão nem em um servidor no próprio aeroporto. Elas estão a centenas de quilômetros dali, num data center da Symantec, empresa especializada em segurança da informação que também está se aventurando na prestação de serviços na nuvem. Por ser uma empresa nova, que não tem de carregar consigo o peso de ondas tecnológicas do passado, a Azul optou pelo modelo mais extremo de computação na nuvem. Os PCs usados pelos funcionários que prestam atendimento ao público, em lojas ou nos balcões de check-in, são o que se convencionou chamar de terminais burros. Trata-se de máquinas extremamente simples, que acessam um servidor central e têm baixo poder de processamento. Isso representa uma economia de até 35% nos custos de hardware, sem contar a economia com a manutenção: os terminais não exigem atualizações individuais de software nem correm risco de infecção por vírus, apenas para mencionar duas vantagens.
Essa reviravolta no modelo tradicional de computação é comparada pelo jornalista americano Nicholas Carr com o advento das redes públicas de eletricidade. Durante um breve período da Revolução Industrial, as grandes companhias tinham de gerar sua própria energia elétrica, mesmo que essa não fosse sua atividade-fim. Graças a um conjunto de inovações no final do século 19, porém, tudo mudou de forma radical. Linhas de transmissão permitiram separar a geração e o uso da eletricidade. "O que aconteceu com a geração de energia há um século agora acontece com o processamento de informações", escreveu Carr em A Grande Mudança - Reconectando o Mundo, de Thomas Edison ao Google. "Sistemas privados, montados e operados individualmente por empresas, estão sendo suplantados por serviços fornecidos sobre uma rede comum. A computação está virando um serviço, e as equações econômicas que determinam a maneira como vivemos e trabalhamos estão sendo reescritas."
Do lado da infraestrutura, começam a surgir sinais inequívocos da mudança das pequenas centrais de computação privadas para as grandes estações de fornecimento global. Um dos motivos é o mau aproveitamento dos recursos. Estima-se que o típico data center de uma empresa tenha apenas 6% de sua capacidade utilizada, segundo um levantamento da consultoria McKinsey. Empresas como Microsoft e Google estão investindo centenas de milhões de dólares em inovações para levar níveis de eficiência industriais a um tipo de instalação que, em pequena escala, costuma ter doses iguais de planejamento e improviso. A Microsoft deve inaugurar neste ano, nos arredores de Chicago, um data center de 45 000 metros quadrados cujo custo é estimado em 500 milhões de dólares e que vai contar com 400 000 servidores. O Google, de seu lado, foi ainda mais longe. Em vez de usar geradores em seus data centers, a empresa decidiu embutir uma pequena bateria em cada um de seus servidores, projetados e montados pela própria empresa. Além de mais barata, a solução garantiu a elevação dos índices de eficiência energética de 95% para 99%. A varejista Amazon oferece sua estrutura de mais de 100 000 servidores num modelo de aluguel. Basta um cartão de crédito para reservar um espaço no sistema que mantém no ar a maior operação de comércio eletrônico do mundo. A demanda cresceu de repente? Basta aumentar a capacidade contratada. Ficou aquém do esperado? Basta reduzir o tamanho do servidor virtual. Tudo é cobrado por hora de uso, como na conta de luz.
A computação nas nuvens vai transformar a infraestrutura da internet, mas seu impacto não para por aí. Os efeitos na economia serão cada vez mais visíveis, com empresas surgindo na velocidade de um clique. A facilidade do aluguel dos servidores virtuais permite a criação de companhias que existem apenas na internet, como é o caso da brasileira SambaTech, distribuidora de conteúdos digitais. A empresa trafega o equivalente a quase 5 000 DVDs por mês na rede e não comprou nenhum dos cerca de 40 servidores de que precisaria. Seus sistemas rodam em equipamentos alugados nos Estados Unidos e que em menos de 1 minuto preparam os vídeos que serão enviados aos celulares e ao YouTube. "O que permite hoje nosso negócio é o amadurecimento da internet para entregar serviços. Há cerca de cinco anos nossa empresa certamente não existiria", diz Gustavo Caetano, CEO da SambaTech.
As empresas de software também se preparam para o que promete ser a maior transformação da indústria desde seu nascimento, no começo dos anos 80. Software sempre foi vendido como um produto. O cliente compra uma licença de uso, paga um preço fechado e é forçado a pagar por frequentes atualizações - e muitas vezes também pelo serviço especializado para fazer o software funcionar. Com o modelo centralizado, a lógica passa a ser a do aluguel: paga-se uma taxa mensal, e os programas são acessados pela internet, sem nenhum tipo de trabalho extra. O exemplo emblemático é a americana Salesforce.com, de sistemas de relacionamento com clientes. Criada há dez anos, a start-up que se gabava por representar o "fim do software" finalmente começa a enxergar a realização de sua profecia. Desde 2007, a Salesforce dobrou o faturamento, para quase 1 bilhão de dólares, e chegou a 1,5 milhão de usuários. Empresas pequenas e médias ainda são a maioria dos clientes da Salesforce, mas as grandes também já começam a olhar para a nuvem com interesse. As principais iniciativas ainda envolvem nuvens privadas, ou seja, o uso de redes restritas aos funcionários. Mas a General Electric, uma das maiores companhias do mundo, contratou um sistema de gestão da cadeia de suprimentos baseado na web para controlar seus 500 000 fornecedores, espalhados em mais de 100 países, uma babel que gera custos de 50 bilhões de dólares por ano. O andamento das negociações, os contratos, as certificações e outros dados essenciais podem ser acessados de qualquer lugar do mundo: basta um computador conectado à internet. A GE também estuda alternativas para seu correio eletrônico. Entre as opções está até a versão corporativa do Gmail. O serviço de e-mail do Google é oferecido gratuitamente na web (quem paga a conta são os anunciantes), mas existe também uma versão paga para empresas. "Estamos analisando requisitos de segurança e estrutura. Se ele oferecer tudo o que precisamos, por que não?", diz João Lencioni, diretor de tecnologia da GE para a América Latina.
Para muitas empresas, porém, a opção inicial será pela criação de nuvens fechadas, como a que o laboratório Fleury montou para armazenar as imagens de exames realizadas em todas as unidades espalhadas no país. Esse é o cenário mais provável porque, apesar das promessas, as nuvens públicas têm muito a amadurecer. Ainda há um longo caminho a trilhar no que diz respeito às responsabilidades contratuais - e eventualmente legais - que os fornecedores de serviços estarão dispostos a assumir. "Essa é uma condição fundamental para o sucesso da computação em nuvem", diz Reinaldo Roveri, analista da consultoria IDC. Redes mais seguras, capazes de trafegar informações importantes, também são um ponto essencial. Outra dúvida crítica é a criação de padrões de interoperabilidade. A tentação dos grandes fornecedores é criar sistemas fechados que na prática impeçam seus clientes de efetuar uma troca de fornecedor, dada a complexidade da tarefa e os riscos envolvidos. No início de abril, a IBM apresentou um manifesto em favor de padrões únicos, mas a iniciativa foi rejeitada por Microsoft e Amazon, duas empresas-chave na onda da computação em nuvem. "As relações precisarão ser obrigatoriamente mais transparentes", diz Laura DiDio, analista da consultoria Information Technology Intelligence. Mas todas essas dúvidas, cedo ou tarde, serão resolvidas, mesmo que o preço sejam mudanças importantes no jogo de forças da indústria da tecnologia. As nuvens estão se formando no céu - mas a previsão do tempo é animadora.
Por Camila Fusco | 16.04.2009
Revista EXAME
Forma e Conteúdo: o Segredo da Comunicação
O que dizemos pode não ser tão importante quanto a forma com que dizemos. Se alguém tem uma mensagem importante a transmitir, mas o faz de uma maneira desanimada, burocrática e monótona, há grandes chances de que a mensagem não provoque a reação ou a repercussão desejada. Por outro lado, se a mensagem for transmitida com entusiasmo e convicção, suas chances de atrair a atenção dos destinatários são maiores – ainda que seu conteúdo não seja lá grande coisa. Pode parecer injusto, mas... Há um bom motivo para que as coisas sejam assim. Pioneiro no estudo da linguagem corporal, o dr. Albert Mehrabian é Ph.D em psicologia e professor emérito da Universidade da Califórnia. Ele classificou os elementos que interagem quando uma mensagem é transmitida durante uma conversa frente a frente e, com base em suas pesquisas, atribuiu a cada um deles uma porcentagem relativa à sua importância na transmissão da mensagem.
A classificação deu origem ao que ele chama de fórmula dos três Vs: os elementos verbais (palavras) são responsáveis por 7% da eficácia da transmissão de uma mensagem; os elementos vocais (tom de voz, inflexão, timbre, ritmo, pausas, cadência, interjeições etc.) respondem por 38%; e os elementos visuais (aspectos não-verbais como imagem e expressão corporal) são responsáveis por nada menos que 55% da eficácia de uma mensagem transmitida durante uma conversa frente a frente.
Por mais surpreendente que possa parecer, os elementos não-verbais são responsáveis por mais da metade das chances de sucesso de uma comunicação verbal, afirma o pesquisador. Pense nisso na próxima vez em que tiver de falar em público ou atuar em uma negociação. Não é apenas o conteúdo de sua mensagem que será julgado, mas também – e principalmente – a forma como você expressa esse conteúdo.
A classificação deu origem ao que ele chama de fórmula dos três Vs: os elementos verbais (palavras) são responsáveis por 7% da eficácia da transmissão de uma mensagem; os elementos vocais (tom de voz, inflexão, timbre, ritmo, pausas, cadência, interjeições etc.) respondem por 38%; e os elementos visuais (aspectos não-verbais como imagem e expressão corporal) são responsáveis por nada menos que 55% da eficácia de uma mensagem transmitida durante uma conversa frente a frente.
Por mais surpreendente que possa parecer, os elementos não-verbais são responsáveis por mais da metade das chances de sucesso de uma comunicação verbal, afirma o pesquisador. Pense nisso na próxima vez em que tiver de falar em público ou atuar em uma negociação. Não é apenas o conteúdo de sua mensagem que será julgado, mas também – e principalmente – a forma como você expressa esse conteúdo.
Das Utopias
"Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!"
Mário Quintana
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!"
Mário Quintana
Tesouros Não Tão Ocultos
"Um homem desce de uma estação do metrô. Ele veste jeans, camiseta e boné e carrega uma caixa de violino. De repente, ele abre a caixa, remove o instrumento e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa na hora do rush. Sua música é divina, mas ninguém se dá ao trabalho de parar para ouvi-lo. Estão todos apressados, às voltas com seus compromissos e preocupações cotidianas. Ninguém tem tempo para ouvir o músico.
No entanto, poucos dias antes, as pessoas chegaram a pagar ingressos de até mil dólares para ver aquele artista em um concerto no Symphony Hall de Boston. Seu nome é Joshua Bell e ele é considerado um dos maiores violinistas do mundo. O violino que ele tocava no metrô era um raríssimo Stradivarius, avaliado em mais de três milhões de dólares. A iniciativa de levá-lo incógnito ao metrô foi do jornal The Washington Post, que pretendia lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
O resultado desse experimento provoca uma instigante reflexão. Será que estamos perdendo a capacidade de olhar, ouvir e apreciar? Fechados em nossos pequenos mundos, ignoramos os tesouros que estão à nossa volta. Esses tesouros podem ser um talento que negligenciamos, relacionamentos que esquecemos de cultivar, sonhos que abandonamos na gaveta da memória. Às vezes eles assomam nos momentos mais inesperados, como o violinista vertendo sua alma na saída do metrô. Mas nós estamos muito ocupados para ouvi-lo..."
No entanto, poucos dias antes, as pessoas chegaram a pagar ingressos de até mil dólares para ver aquele artista em um concerto no Symphony Hall de Boston. Seu nome é Joshua Bell e ele é considerado um dos maiores violinistas do mundo. O violino que ele tocava no metrô era um raríssimo Stradivarius, avaliado em mais de três milhões de dólares. A iniciativa de levá-lo incógnito ao metrô foi do jornal The Washington Post, que pretendia lançar um debate sobre valor, contexto e arte.
O resultado desse experimento provoca uma instigante reflexão. Será que estamos perdendo a capacidade de olhar, ouvir e apreciar? Fechados em nossos pequenos mundos, ignoramos os tesouros que estão à nossa volta. Esses tesouros podem ser um talento que negligenciamos, relacionamentos que esquecemos de cultivar, sonhos que abandonamos na gaveta da memória. Às vezes eles assomam nos momentos mais inesperados, como o violinista vertendo sua alma na saída do metrô. Mas nós estamos muito ocupados para ouvi-lo..."
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