sábado, 17 de outubro de 2009

Otimistas e Escapistas

Já ouvi várias pessoas que passaram pela experiência de encarar a morte de perto dizerem que a principal lição que aprenderam com isso foi: viver cada dia como se fosse o último. São palavras sábias, mas é uma pena que muita gente tenha que passar por experiências extremas para só então se dar conta disso. Vivemos como se tivéssemos todo o tempo do mundo à nossa disposição, quando, na verdade, ninguém pode dizer com certeza o que o destina lhe reserva.
Viver cada dia como se fosse o último significa valorizar o tempo e não agir como se ele fosse inesgotável, pois, como bem sabemos, em termos de vida humana, o tempo com certeza não é infinito. Como sempre, podemos escolher entre encarar esse fato de forma pessimista ou otimista. Para o pessimista, a vida é um fardo com hora marcada para terminar. Para o otimista, é uma dádiva que deve ser aproveitada ao máximo.
Agir como se o tempo fosse inesgotável não é otimismo, é escapismo – uma desculpa para adiar, enrolar, protelar e procrastinar indefinidamente. Cabe a nós decidirmos se queremos fazer com que nossa vida valha a pena ou se queremos deixar um legado de sonhos não vividos, de projetos inacabados e de planos engavetados. Como disse Benjamim Franklin, se você ama a vida, então valorize o tempo. É dele que a vida é feita.

O Resgate da Criatividade

A sensação de que estamos perdendo a criatividade pode ser avassaladora. Isso gera não só problemas profissionais, mas também pessoais. É como se estivéssemos perdendo nossa própria identidade, aquilo que nos torna indivíduos únicos e especiais. Não são apenas os escritores e os artistas que estão sujeitos a bloqueios criativos. Qualquer profissional pode passar por isso – e com freqüência passa. E o resultado é uma insatisfação constante, que pode facilmente virar depressão. Afinal, uma de nossas principais formas de expressão está sendo reprimida.
Para resgatar a criatividade é preciso voltar-se para a origem do problema, para os fatores que a estão bloqueando. E esses fatores são geralmente dois, que muitas vezes aparecem juntos. Um deles é o stress. É difícil ser criativo quando estamos sem energia e nossa mente parece trabalhar em ponto morto. O outro fator é a desmotivação. Quem detesta o que faz e sente que está num beco sem saída não vai conseguir encontrar ânimo algum para criar. Lidar com esses problemas exige mudanças de hábitos, de perspectivas e às vezes até de vida. Mas é a única forma de resgatarmos nossa criatividade – e, com ela, nossa própria identidade.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Características do Bom Vendedor

Quando falo das características de um bom vendedor, há uma que sempre vem em primeiro lugar: a integridade. De nada adianta saber se comunicar, transmitir entusiasmo e convicção, criar empatia com o cliente se essa relação não for baseada na honestidade e na transparência. Se o cliente sentir que foi enganado, ele não vai se lembrar da pessoa que lhe vendeu gato por lebre como um excelente vendedor: vai lembrar-se dela como o sujeito que tentou lhe passar a perna. E com uma reputação dessas, é difícil – se não for impossível – construir uma carreira de sucesso.
Às vezes nos deparamos com um dilema. Somos honestos, mas a empresa na qual trabalhamos não é. Seja por problemas de caráter de seus dirigentes, seja por problemas estruturais, a empresa não é capaz de cumprir o que promete. Em situações assim, não resolve nada dizer que “a culpa não é minha, é da empresa”. Se você procura o cliente como representante de uma empresa desse tipo, então a responsabilidade também é sua. Nesses casos, a única alternativa é procurar trabalho em outro lugar. Isso pode não ser fácil. Afinal, todos nós estamos sujeitos a pressões econômicas. Porém, é preciso lembrar que encontrar um novo trabalho não é tão difícil quanto reconstruir uma reputação abalada.

Estratégia Vencedora

Desenvolver uma estratégia competitiva e bem-sucedida requer uma compreensão profunda e completa não apenas de seus concorrentes e dos movimentos que estão ocorrendo, mas de uma série de outros fatores que também têm o potencial de influenciar sua posição de mercado. É tão importante saber as forças das quais você dispõe internamente na organização quanto saber os desafios e as oportunidades que podem existir do lado de fora. Para desenvolver uma estratégia vencedora é importante:
» Conhecer o mercado » É essencial conduzir pesquisas para determinar quais produtos estão sendo oferecidos ao seu público-alvo e a que preço. Sem essa informação básica, você estará formulando o desenvolvimento de seus produtos e fixando suas estratégias de preço às cegas.
» Conversar com os clientes » Conheça em profundidade seus clientes e suas necessidades. Saiba o que estão dizendo sobre a concorrência. Amplie seu mercado identificando os clientes cujas necessidades não estão sendo atendidas pelos competidores e desenvolva produtos para atender essas demandas.
» Identificar as forças e fraquezas de sua organização » A avaliação honesta dos recursos de sua companhia, bem como de eventuais falhas, é fundamental para um planejamento estratégico eficaz. Potencialize as suas forças e diferenciais para aproveitar as oportunidades do mercado. Fique atento às fraquezas da sua organização, especialmente as que podem causar impacto negativo em seus clientes. Negligenciar isso é dar vantagem aos concorrentes.
» Analisar os produtos dos seus concorrentes » Essa análise lhe dará idéias de como melhorar suas próprias ofertas e de como destacar os atributos de seus produtos em relação aos da concorrência.
» Monitorar permanentemente os planos da concorrência » Familiarize-se com os produtos dos concorrentes e com as estratégias de marketing que eles utilizam. Entenda o estilo de vendas e serviço que oferecem e, dessa forma, você poderá reagir a qualquer movimento do concorrente em tempo hábil.
» Criar alianças que complementem suas forças » Identifique os parceiros que possam preencher as lacunas existentes em seus conhecimentos ou potencialidades. Lembre-se: admitir pontos fracos e trazer para perto quem sabe mais é sinal de inteligência.
» Monitorar regularmente o seu mercado » As necessidades de seu cliente e as potencialidades do seu concorrente mudam com freqüência. Uma estratégia competitiva eficaz deve acompanhar lado a lado essas mudanças. Obtenha novas perspectivas de mercado por meio de seus próprios clientes e de outros, para validar o seu plano estratégico e/ou ajustá-los quando necessário.
» Antecipar o futuro » Compreender a cenário competitivo é crucial para o desenvolvimento de uma estratégia vencedora. Entretanto, para obter e sustentar uma vantagem competitiva é igualmente importante definir o que o futuro trará em termos de interesses e necessidades. Sem essa ligação entre o hoje e o amanha, as chances de uma longa permanência no mercado são mínimas.

Nada é Por Acaso

Um jovem pastor foi designado para ser o responsável por uma pequena igreja no bairro do Brooklyn, em Nova York. Quando chegou, o pastor teve uma desagradável surpresa: a igrejinha estava caindo aos pedaços. Com a ajuda da comunidade e dispondo de poucos recursos, ele pôs mãos a obra e tratou de reformar a igreja. Depois de muito trabalho, a reforma terminou. Um dia depois, porém, caiu uma violenta tempestade e um grande buraco se abriu em uma das paredes da igreja. O pastor viu o estrago e sentiu-se invadido por um enorme desânimo. O Natal estava perto e ele não ia conseguir reabrir a igreja a tempo de celebrar a data com os fiéis.
Naquela tarde, enquanto dirigia para casa, a amargura o invadia. Todos os seus esforços haviam sido em vão e parecia que Deus o estava submetendo a uma brincadeira sem graça, zombando de seu trabalho e de sua fé. No meio do caminho, ele passou por uma casa na qual estava ocorrendo uma venda de garagem e decidiu dar uma olhada. Lá ele encontrou uma bela toalha de mesa bordada, com uma grande cruz no centro. Imediatamente, comprou a toalha e a levou para a igreja. Era do tamanho certo para cobrir o buraco na parede. Assim, ele poderia abrir a igreja no Natal e depois levantar os fundos necessários para os reparos.
O dia seguinte era véspera de Natal. O pastor chegou à igreja a fim de arrumar tudo para o culto quando encontrou uma senhora idosa no ponto de ônibus. Ela havia perdido o ônibus e o próximo levaria 45 minutos para chegar. A mulher não costumava freqüentar aquele bairro e morava bem longe dali. Como estava muito frio, o pastor a convidou para esperar dentro da igreja. A mulher ficou espantada ao ver a toalha na parede e perguntou onde o pastor a conseguira. O pastor lhe contou e ela, então, lhe pediu para ver se na parte de trás, no canto inferior esquerdo da toalha, estavam bordadas as iniciais BGM. O pastor levantou a toalha e lá estavam as iniciais.
A mulher lhe disse que ela havia feito a toalha há muitos anos, quando morava na Áustria com o marido. Quando o país foi anexado pela Alemanha nazista, ela e o marido decidiram emigrar para os Estados Unidos. No último momento, porém, o marido acabou sendo preso pelos nazistas e eles nunca mais se viram. A mulher havia chegado aos Estados Unidos com pouquíssimo dinheiro, razão pela qual teve de vender a toalha. Seus esforços para reencontrar o marido foram em vão. Provavelmente ele já havia morrido, mas, mesmo assim, ela nunca quis se casar outra vez. O pastor ficou comovido com a história e ofereceu-se para levar a mulher para a casa dela.
A igreja, enfim, reabriu para o Natal e toda a vizinhança compareceu em massa para o culto. Depois que todos saíram, o pastor notou que um senhor idoso havia permanecido na igreja. Ele olhava fixamente para a toalha na parede e seus olhos estavam cheios de lágrimas. O pastor foi falar com ele e o homem disse que jamais pensou que veria essa toalha novamente. Ele contou que a toalha fora feita por sua mulher, quando os dois moravam na Áustria. Eles estavam prestes a fugir para os Estados Unidos quando os nazistas o prenderam, e ele nunca mais encontrou sua mulher. Talvez àquela altura ela já estivesse morta, mas ele continuava solitário, vivendo de suas lembranças. O pastor lhe disse, então, que precisava levá-lo com urgência a um lugar. E o levou para a casa da mulher que ele não via há quase 40 anos.
Naquele dia, depois desse inesperado e emocionante reencontro, o pastor voltou para casa pensando que, no final das contas, tudo acontece por um motivo. Até mesmo um buraco na parede. Tentar ver as coisas sob esse ponto de vista pode nos ajudar a encontrar algo positivo mesmo nas situações mais difíceis. E talvez aí esteja o estímulo necessário para superar os obstáculos pessoais ou profissionais que a vida põe em nosso caminho.

Liderar e Servir

Muitos dos que aspiram a posições de liderança sentem-se atraídos pela aura de poder que cerca a figura do líder. Eles acreditam que o principal apelo que a liderança oferece é a oportunidade de “mandar e ser obedecido”. A sensação de poder inebria o ego, e é aí que muitos líderes se perdem. Se dar ordens é uma das atribuições do líder, existe uma outra atribuição sem a qual nenhuma liderança se consolida de maneira eficaz: o líder também precisa aprender a servir.
O verdadeiro líder é aquele que serve à sua empresa. E para fazer isso, ele precisa servir também aos seus funcionários. Servir aos funcionários significa oferecer condições para que eles possam crescer na empresa e desenvolver o seu potencial. Significa saber ouvi-los, saber orientá-los, saber motivá-los – enfim, saber liderar. O líder que espera ser servido sem jamais servir não é um líder: é um impostor, mais interessado em jogos de poder do que em liderança eficaz. E os efeitos negativos disso logo se farão sentir no desempenho dos funcionários e da própria empresa.

Até Parece Verdade

Há certas coisas que, de tão repetidas, nos vencem pelo cansaço: elas parecem certas apenas porque nos acostumamos a ouvi-las vezes sem fim. No entanto, para chegar ao sucesso e obter satisfação com o seu trabalho, muitas vezes é necessário deixar as convenções de lado e buscar abordagens originais e criativas. E é difícil fazer isso sem questionar esses chavões do mundo empresarial que muitos tomam por lei. Aqui vão alguns deles:
» Não me traga problemas, traga-me soluções.
Para trazer soluções é preciso entender o problema. E isso pode exigir que ele seja discutido e debatido para que a troca de idéias e de experiências lance uma nova luz sobre a questão. Funcionários que se limitam a reclamar e a queixar-se são um entrave para o crescimento da empresa. Mas chefes omissos também são.
» Você precisa vestir a camisa da empresa.
Essa seria a situação ideal, mas é preciso lembrar que não se pode exigir lealdade incondicional. A lealdade deve ser conquistada e jamais pode ser vista como sinônimo de escravidão. Não peça a seus funcionários que “vistam a camisa”. Em vez disso, faça com que valha a pena vesti-la.
» Se quiser evitar encrenca, não se exponha.
Não se expor pode ser uma boa forma de evitar encrenca, mas também é uma excelente maneira de ser ignorado. E ninguém chega ao sucesso sendo ignorado.

A Verdadeira Motivação

Muito se fala a respeito da importância da motivação e dos métodos para motivar equipes, colaboradores e funcionários. Mas o que nem sempre se fala é o tipo de motivação que desejamos criar. Como tudo – ou quase tudo na vida – a motivação também pode ser positiva ou negativa. Ela é positiva quando nasce de nosso genuíno interesse em melhorar, crescer, prosperar e superar desafios. É negativa quando sua origem é o medo – de perder o emprego, por exemplo -, ou quando é estimulada apenas por recompensas como bônus ou prêmios. Pessoas de pouca visão podem pensar: “Mas o que importa de onde vem a motivação? Basta que o funcionário esteja motivado para fazer o seu trabalho”.
A grande diferença é que a motivação positiva é a única que gera o comprometimento total, enquanto que a negativa gera, quando muito, um comprometimento parcial e passageiro. É fácil entender por que. Se sua única motivação for o medo de perder o emprego, você fará apenas o mínimo necessário para manter sua posição. Se a motivação vier somente dos bônus e prêmios, a coisa toda pode virar um jogo no qual o único compromisso é marcar pontos. A cooperação, a participação e a iniciativa ficam restritas ao que pode render prêmios, e todo o resto é posto em segundo plano.
Não há nada de errado em oferecer recompensas adicionais aos funcionários. O erro é pensar que só isso é suficiente. Para criar motivação positiva, a recompensa deve fazer parte de um cenário muito mais amplo, que inclui, acima de tudo, criar um bom ambiente de trabalho. O bom ambiente de trabalho é aquele no qual os funcionários se sentem ouvidos e respeitados, no qual a comunicação é eficiente e as metas e objetivos são compartilhados por todos. É um terreno fértil para que habilidades, talentos e competências germinem e frutifiquem. Num ambiente assim, você não sente que está apenas se esforçando para fazer o que é preciso. Você sente que está crescendo como profissional e como ser humano. Existe motivação mais poderosa do que essa?

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Inimigos Imaginários

Um modesto lavrador ouviu dizer que o imperador pretendia dar um grande banquete. Imediatamente, colocou toda a sua colheita num barco e seguiu para o castelo. Sua intenção era procurar o cozinheiro-chefe do imperador e vender-lhe, de uma vez só, sua colheita inteira. Ao descer o rio, porém, foi ultrapassado por outro barco, que navegava em grande velocidade. Ele logo reconheceu a embarcação: pertencia a outro lavador, que era seu vizinho. O homem ficou fora de si. Queria ser o primeiro a chegar para vender sua safra, e não estava disposto a abrir mão dessa vantagem.
Começou a navegar mais depressa, até que ambos os barcos se envolveram numa louca e perigosa corrida. Tão furioso estava o lavrador com a possibilidade de ser passado para trás que deixou a prudência de lado e se pôs a realizar manobras arriscadas. Acabou perdendo o controle de seu barco. Não houve como evitar a colisão, e as duas embarcações afundaram. O lavrador conseguiu escapar com vida, mas perdeu toda a sua colheita. Só então percebeu que o outro barco estava vazio. A embarcação havia se soltado de suas amarras e estava navegando à deriva. Seu temível concorrente era apenas fruto de sua imaginação – e de sua ganância. Cuidado com os inimigos imaginários. Sua própria falta de autocontrole é que é, no fundo, a sua maior inimiga.

Como Apagar Incêndios

Coloque dois ou mais indivíduos juntos por um período de tempo significativo e, fatalmente, uma diferença de opinião surgirá. Quando pessoas se enfrentam e discordam sobre determinado assunto, podem tornar-se tão obcecadas em defender seus pontos de vista que param até de se comunicar. Isso não quer dizer que os desentendimentos não possam ser produtivos: em alguns casos, eles geram diálogos construtivos, por meio dos quais novas idéias são gestadas e implementadas. Entretanto, quando os conflitos impedem mudanças e destroem o espírito de equipe, é preciso saber controlá-los a tempo. Para isso é necessário:
» Procurar objetivos comuns. Relembre aos membros da equipe a missão de todos. Peça-lhes que reavaliem suas metas e concentrem-se nos objetivos comuns.
» Identificar o foco de conflito entre membros da equipe. É preciso saber o que ou quem está gerando o conflito e agir antes que as chamas se transformem num incêndio incontrolável.
» Conquistar o comprometimento de todos. Os objetivos devem ser compartilhados, mas os meios para alcançá-los podem ser variar. Atinja um consenso para depois prosseguir rumo à realização dos objetivos comuns.
» Exercitar a cortesia profissional. Demandas ríspidas servem apenas para alienar as pessoas. E o que é pior, a hostilidade pode tornar-se infecciosa, afetando todos os membros da equipe.
» Olhar além do problema. Às vezes não é a situação, mas as perspectivas dos envolvidos que fazem com que a raiva e os desentendimentos fiquem fora de controle. Se for esse o caso, chame-os de volta à razão e peça que sejam mais objetivos.
» Encontrar as bases para um acordo. Os membros da equipe podem não ter os mesmos pontos de vista, mas necessitam de um ponto de partida para começar a discussão de uma nova idéia. Faça com que eles reconheçam as diferenças de opinião e procure maneiras de eliminar as lacunas ou as divergências entre elas.
» Evitar a hostilidade reformulando a conversação. Comunique-se com cuidado. Isso é especialmente importante ao tratar com pessoas com as quais ocorreu algum desentendimento. Aconselhe-as a não adotar uma postura beligerante ou irônica.
» Enfatizar os aspectos positivos. Quando você percebe o desempenho positivo de um colaborador com o qual é difícil de trabalhar, reconheça seu mérito imediatamente. Deixe-o saber que seu desempenho está sendo apreciado.
» Amenizar o clima. Fale de modo franco, mas não ameaçador . Conversar de forma aberta e honesta com os membros da equipe - especialmente com os que estiveram envolvidos em conflitos de personalidade – ajuda a aparar as arestas.

O Tempo é a Prioridade

A organização do tempo é um dos grandes desafios de nossa vida profissional – e de nossa vida em geral. Mas não há como organizar o tempo sem, primeiro, estabelecer prioridades. Tem gente que diz: “Para mim, tudo é prioridade”. Só que não é bem assim. Prioridade são as coisas mais importantes, as que você precisa fazer primeiro. Se tudo é prioridade, então nada é prioridade – e nesse caso o que nos resta é viver num eterno caos, no qual as atividades, compromissos e tarefas se acumulam e nada, ou quase nada, é satisfatoriamente concluído.
Nem sempre é fácil estabelecer prioridades. Às vezes somos forçados a perceber que para priorizar certas coisas, somos obrigados a abrir mão de outras. Esse é um dos motivos pelos quais com freqüência relutamos em definir nossas prioridades. Mas não dá para tapar o sol com a peneira. Se quiser organizar seu tempo, aumentar sua produtividade e reduzir seu stress, você terá de decidir o que deve fazer em primeiro lugar, em segundo lugar, em terceiro lugar... e excluir o que você não pode fazer. É para isso que existe a delegação de tarefas.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Sonhar e Realizar

Certa vez me perguntaram se eu já desisti de algum sonho. Acredito que não. Já realizei alguns e outros ainda estão por realizar. Houve sonhos que precisei adiar à espera do momento certo – ou enquanto tentava criar o momento certo. Outros passaram por reformulações que tornaram sua realização mais viável, mas sem descaracterizá-los. Alguns foram descartados porque não eram realmente sonhos, mas apenas uma empolgação passageira (não é difícil perceber a diferença: a empolgação se desvanece, enquanto o sonho não morre nunca).
Realizar sonhos muitas vezes implica trabalhar duro, acreditar neles mesmo quando parecem inatingíveis, superar obstáculos, críticas, dificuldades... As críticas podem ser pertinentes se agirmos como o sonhador-delirante, em vez de agirmos como o sonhador-realizador. Nesse caso, melhor recebê-las com um alerta. Mas nem o sonhador-realizador é imune a críticas: os que abandonaram seus sonhos podem ser impiedosos com os que se recusam a fazer o mesmo. Nesse caso, melhor ignorá-los. Seus sonhos – e seus esforços para realizá-los - traduzem quem você é.

As Cinco Atitudes do Líder

Pessoas que estão constantemente se queixando do desempenho de seus colaboradores nem sempre param para pensar se o problema não é com elas mesmas. Será que estão exercendo corretamente suas funções de líder? Um estudo feito pela pesquisadora americana Teresa Amabile pode ajudar a responder essa pergunta. Ela listou cinco atitudes que um líder deve adotar para tornar sua equipe mais motivada, eficiente e cooperativa. Aqui estão elas:
1 » Ofereça apoio emocional aos seus colaboradores
O apoio não deve se restringir às condições de trabalho. É importante considerar, também, os aspectos humanos. Se o funcionário estiver passando por sérias crises pessoais ou familiares, é evidente que seu desempenho profissional será afetado.
2 » Dê um retorno positivo
Ao avaliar o trabalho de seus colaboradores, procure lhes oferecer estímulos positivos – mesmo quando tiver de criticá-los. Não dá para esperar melhoras se você fizer com que eles se sintam humilhados e incapazes.
3 » Reconheça os bons desempenhos
Essa é uma regra básica. Não há nada mais frustrante do que saber que você fez um bom trabalho e sentir-se completamente ignorado pelo chefe. Isso conduz a pensamentos do tipo: “Para que me esforçar tanto se ninguém liga?”
4 » Ouça a sua equipe
Uma ótima forma de aniquilar a iniciativa e a criatividade de seus funcionários é não se dar ao trabalho de ouvi-los. O bom líder deve não apenas escutar as pessoas que trabalham com ele, mas também estimulá-las a participar e a dar suas opiniões e sugestões.
5 » Arregace as mangas e colabore
Não basta ser obedecido, é preciso ser respeitado. E o respeito só se adquire com o exemplo. O tipo de chefe que se limita a ficar sentado dando ordens não está dando um bom exemplo – nem tampouco está conquistando o respeito de seus colaboradores.

País das Oportunidades

Oportunidades não faltam para empreendedores aguerridos e com disposição para o trabalho. Por mais que essa frase tenha se desgastado com o uso, dizer que o Brasil é o país das oportunidades não é um chavão. A sentença, que remete aos sonhos dos imigrantes que deixavam para trás suas pátrias devastadas por guerras e crises em busca de uma vida melhor no novo mundo pode muito se aplicar aos brasileiros e brasileiras do século 21, que lutam pela chance de progredir e prosperar em sua própria terra. É preciso enxergar além do emaranhado de crises políticas, oscilações financeiras e dificuldades de todo o tipo e vislumbrar as incríveis oportunidades que este país ainda tem a oferecer. Winston Churchill dizia que um otimista vê uma oportunidade em toda calamidade, enquanto um pessimista vê uma calamidade em toda oportunidade. Partir desse princípio pode ser o impulso que faltava a todos os que desejam virar o jogo e agarrar sua chance de prosperar.
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