Certa vez me perguntaram se eu já desisti de algum sonho. Acredito que não. Já realizei alguns e outros ainda estão por realizar. Houve sonhos que precisei adiar à espera do momento certo – ou enquanto tentava criar o momento certo. Outros passaram por reformulações que tornaram sua realização mais viável, mas sem descaracterizá-los. Alguns foram descartados porque não eram realmente sonhos, mas apenas uma empolgação passageira (não é difícil perceber a diferença: a empolgação se desvanece, enquanto o sonho não morre nunca).
Realizar sonhos muitas vezes implica trabalhar duro, acreditar neles mesmo quando parecem inatingíveis, superar obstáculos, críticas, dificuldades... As críticas podem ser pertinentes se agirmos como o sonhador-delirante, em vez de agirmos como o sonhador-realizador. Nesse caso, melhor recebê-las com um alerta. Mas nem o sonhador-realizador é imune a críticas: os que abandonaram seus sonhos podem ser impiedosos com os que se recusam a fazer o mesmo. Nesse caso, melhor ignorá-los. Seus sonhos – e seus esforços para realizá-los - traduzem quem você é.
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