Um jovem pastor foi designado para ser o responsável por uma pequena igreja no bairro do Brooklyn, em Nova York. Quando chegou, o pastor teve uma desagradável surpresa: a igrejinha estava caindo aos pedaços. Com a ajuda da comunidade e dispondo de poucos recursos, ele pôs mãos a obra e tratou de reformar a igreja. Depois de muito trabalho, a reforma terminou. Um dia depois, porém, caiu uma violenta tempestade e um grande buraco se abriu em uma das paredes da igreja. O pastor viu o estrago e sentiu-se invadido por um enorme desânimo. O Natal estava perto e ele não ia conseguir reabrir a igreja a tempo de celebrar a data com os fiéis.
Naquela tarde, enquanto dirigia para casa, a amargura o invadia. Todos os seus esforços haviam sido em vão e parecia que Deus o estava submetendo a uma brincadeira sem graça, zombando de seu trabalho e de sua fé. No meio do caminho, ele passou por uma casa na qual estava ocorrendo uma venda de garagem e decidiu dar uma olhada. Lá ele encontrou uma bela toalha de mesa bordada, com uma grande cruz no centro. Imediatamente, comprou a toalha e a levou para a igreja. Era do tamanho certo para cobrir o buraco na parede. Assim, ele poderia abrir a igreja no Natal e depois levantar os fundos necessários para os reparos.
O dia seguinte era véspera de Natal. O pastor chegou à igreja a fim de arrumar tudo para o culto quando encontrou uma senhora idosa no ponto de ônibus. Ela havia perdido o ônibus e o próximo levaria 45 minutos para chegar. A mulher não costumava freqüentar aquele bairro e morava bem longe dali. Como estava muito frio, o pastor a convidou para esperar dentro da igreja. A mulher ficou espantada ao ver a toalha na parede e perguntou onde o pastor a conseguira. O pastor lhe contou e ela, então, lhe pediu para ver se na parte de trás, no canto inferior esquerdo da toalha, estavam bordadas as iniciais BGM. O pastor levantou a toalha e lá estavam as iniciais.
A mulher lhe disse que ela havia feito a toalha há muitos anos, quando morava na Áustria com o marido. Quando o país foi anexado pela Alemanha nazista, ela e o marido decidiram emigrar para os Estados Unidos. No último momento, porém, o marido acabou sendo preso pelos nazistas e eles nunca mais se viram. A mulher havia chegado aos Estados Unidos com pouquíssimo dinheiro, razão pela qual teve de vender a toalha. Seus esforços para reencontrar o marido foram em vão. Provavelmente ele já havia morrido, mas, mesmo assim, ela nunca quis se casar outra vez. O pastor ficou comovido com a história e ofereceu-se para levar a mulher para a casa dela.
A igreja, enfim, reabriu para o Natal e toda a vizinhança compareceu em massa para o culto. Depois que todos saíram, o pastor notou que um senhor idoso havia permanecido na igreja. Ele olhava fixamente para a toalha na parede e seus olhos estavam cheios de lágrimas. O pastor foi falar com ele e o homem disse que jamais pensou que veria essa toalha novamente. Ele contou que a toalha fora feita por sua mulher, quando os dois moravam na Áustria. Eles estavam prestes a fugir para os Estados Unidos quando os nazistas o prenderam, e ele nunca mais encontrou sua mulher. Talvez àquela altura ela já estivesse morta, mas ele continuava solitário, vivendo de suas lembranças. O pastor lhe disse, então, que precisava levá-lo com urgência a um lugar. E o levou para a casa da mulher que ele não via há quase 40 anos.
Naquele dia, depois desse inesperado e emocionante reencontro, o pastor voltou para casa pensando que, no final das contas, tudo acontece por um motivo. Até mesmo um buraco na parede. Tentar ver as coisas sob esse ponto de vista pode nos ajudar a encontrar algo positivo mesmo nas situações mais difíceis. E talvez aí esteja o estímulo necessário para superar os obstáculos pessoais ou profissionais que a vida põe em nosso caminho.
Adorei o post, Eric! Mais uma história que traduz a onipresença de Deus e seus sábios desígnios, os quais, às vezes, não sabemos muito bem interpretar... Valeu pela divulgação da palavra de Deus!!!
ResponderExcluirLinda história! Esse post é uma lição àqueles que desistem da fé na primeira adversidade! Elas existem e são muitas, creio que é quando Deus nos põe à prova: para saber se nossa fè è tâo pequena quanto um grâo de mostarda e possamos falar pra aquele monte sai-te daì e vai para o mar e assim se faz!
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