Algumas de nossas principais preocupações parecem ser sempre as mesmas. Como obter um emprego ou uma promoção, como atrair um novo sócio ou investidor, como contratar aquela pessoa que parece ser capaz de fazer a diferença... Mas não é com freqüência que damos a devida atenção às situações opostas: como deixar um emprego, recusar uma promoção, desfazer uma sociedade ou dispensar um funcionário. Esse é um erro que pode ser fatal.
Saber finalizar algo é tão importante quanto saber começar. Agir com transparência e honestidade é fundamental. E usar o tato e a diplomacia para aparar possíveis arestas também é. Contenha o impulso de dar vazão à raiva e de “dizer umas poucas e boas”. Não caia no equívoco de pensar: “Eu estou saindo mesmo, que mal isso pode fazer?” O mundo dá muitas voltas, e não é de todo impossível que, um dia, as pessoas que se sentiram feridas, traídas ou humilhadas por nós se encontrem numa posição na qual poderão nos prejudicar.
Chutar o pau da barraca pode conceder um efêmero consolo ao seu ego. Mas seu único efeito prático é nutrir o ressentimento e o desejo de vingança dos que foram alvos de sua ira. Procure ater-se aos aspectos profissionais e mantenha a elegância. No mundo dos negócios, é muito mais sábio e prudente encostar a porta ao sair em vez de batê-la.
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