Quando se fala em perdão, normalmente pensamos em assuntos relativos à nossa vida pessoal. O que nos vem à mente é que precisamos aprender a perdoar o marido que nos magoou, a esposa que fez sei lá o que, os pais, os filhos, a sogra, aquele amigo ingrato... Já no ambiente profissional, a coisa muda de figura. É como se fossem mundos completamente a parte. Dificilmente pensamos em perdoar o sócio que tentou tirar vantagem de nós, o patrão que abusa de nossa boa vontade, o colega que nos puxa o tapete e tantas outras figuras que, vez por outra, surgem para colocar nossa paciência à prova.
É como se perdoar parentes e amigos fosse um gesto de magnanimidade, enquanto que perdoar pessoas ligadas ao trabalho fosse apenas estupidez. Se perdôo meu pai ou minha esposa, é porque sou equilibrado e sensato. Se perdôo meu chefe ou meu sócio, é porque sou burro. Afinal, quando o assunto é trabalho, perdoar é sinal de fraqueza, certo? Errado. Ao perdoar alguém, você está evitando que suas energias, que deveriam ser empregadas em coisas mais úteis, sejam drenadas pelo ressentimento, pelo desejo de vingança e outras mesquinharias. E isso vale tanto para o ambiente familiar quanto o profissional.
Além disso, perdoar não é o mesmo que voltar a confiar cegamente na pessoa que o prejudicou. Ao conceder o perdão, você fica livre para seguir seu próprio caminho – sem o rancor obsessivo que nos congela e paralisa. Quanto à confiança, quem a perdeu é que deve tratar de recuperá-la.
acho que o perdao vai depender do grau do que nos foi feito,ha certas coisas que nao importa em que meio estao inseridas (pessoal,profissional) elas simplesmente nao tem perdao...
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