Nem sempre a paciência é uma virtude. Há momentos em que as coisas não podem ser apressadas – pelo simples motivo de que não dependem de nós. Nesse caso, o bom senso recomenda uma boa dose de paciência como forma de evitar desgastes inúteis e resultados indesejados. Há ocasiões, porém, em que as coisas podem e devem ser apressadas – e fazer isso cabe inteiramente a nós. Ser paciente nessas situações não é uma vantagem. É apenas sinal de comodismo, de insegurança ou de ambos.
Suponha que você esteja negociando com um investidor que poderá alavancar o seu negócio. Talvez seja necessário ter paciência e lhe dar algum tempo para decidir sem pressão. Ou talvez seja necessário fazer o oposto: pressionar um pouco para que ele pare de enrolar e perceba que poderá perder um bom negócio. No grande jogo das negociações, a paciência tanto pode ser vital quanto fatal. Cabe ao bom negociador saber quando é hora de esperar e quando é hora de pressionar.
Descordo do post por uma questão conceitual. Não acredito que paciencia seja inercia. Acredito que se possa correr pacientemente. Entendo a paciência como sendo a tranquilidade, a certeza em fazer algo independente da velocidade. Ser impaciente para mim é alguém que se deixa alterar pelas circunstâncias.
ResponderExcluirAssim sendo acredito que mesmo pacientemente posso pressionar, exigir e realizar em qualquer velocidade.