Todo mundo já ouviu falar dos sete pecados capitais. Mas está na hora de acrescentar à lista o oitavo pecado, a omissão. “Pecamos” não só pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer. E isso ocorre tanto nas esferas mais amplas, como a social, como nas mais restritas, como nosso ambiente de trabalho ou nossas relações familiares. Reclamar, nós sabemos. Fazemos isso o tempo todo, em conversas com amigos e colegas ou até mesmo nos bate-papos com o motorista de táxi ou com o zelador do prédio. Contudo, queixar-se sem transformar a indignação em atitudes concretas também é uma forma de omissão. Omitir-se significa abrir mão de nosso poder de agir. E se fizermos isso com freqüência, podemos chegar ao ponto de pensar que não temos poder algum, que somos meras vítimas impotentes do acontecimentos, das circunstâncias e da vontade alheia.
Se olharmos ao redor, porém, veremos que não faltam exemplos de pessoas que desmontaram toda essa falácia. É o caso de Helen Keller. Essa americana nascida no Alabama em meados do século 19 tornou-se cega e surda aos dois anos de idade. No entanto, rompendo barreiras que a muitos pareciam intransponíveis, aprendeu a comunicar-se, escreveu livros e realizou inúmeras palestras e conferências, permanecendo até hoje como uma poderosa fonte de inspiração e alento. Helen Keller costumava dizer: “Sou apenas uma pessoa, mas, ainda assim, sou uma pessoa. Não posso fazer tudo, mas, ainda assim, posso fazer alguma coisa. Não me recusarei a fazer o que eu posso fazer”.
Cristo já dizia, mais ou menos assim: " Os omissos, vomitarei pela boca..." Não devemos ser omissos, nem entrometidos. Como os orientais dizem, cada um tem o rio da sua vida a seguir e vc não pode alterar o rio da voda do outro. Acredito que a verdadeira arte de fazer acontecer, é achar o equilibrio, chegando ao respeito ao proximo, o justo para não incorrer na omissão, nem na intromissão.
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