sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Renovação

É preciso admitir a verdade. O único motivo que nos impede de buscar a renovação é a preguiça. Não falta gente reclamando da rotina tediosa, do trabalho mecânico, da ausência de motivação e de prazer, da insatisfação generalizada no ambiente profissional. E se você lhes disser que quando isso acontece é porque chegou a hora de se renovar, vai ouvir uma série interminável de desculpas.
O fato é que não existe desculpa para permitir que nosso cérebro fique embotado e nossa mente comece a criar teias de aranha. Deixamos que isso aconteça por preguiça e acomodação. Nunca é tarde demais para sacudir a poeira e se renovar. As pressões do cotidiano não são motivo para deixar de ler, conversar, aprender, sorrir, amar, sonhar... Ao contrário: quanto maior for a pressão para que nos acomodemos, mais intenso deve ser nosso estímulo para resistir. Renovar-se é um ato de resistência. É insistir em ser uma pessoa inteira, e não pela metade.

Visualizar e Agir

Não importa a distância ou a duração do percurso. Qualquer jornada sempre começa com o primeiro passo. E o fato é que todos os dias podemos dar um passo a mais para realizar nossos sonhos. O problema é que esses primeiros passos nem sempre são grandiosos ou glamurosos. Na verdade, raramente o são. Há que se ter disciplina e persistência para fazer uma série de coisas que parecem chatas e sem graça, como acordar mais cedo ou abrir mão de parte do tempo reservado ao lazer para trabalhar naquele projeto pessoal, adiar viagens e compras a fim de poder juntar o dinheiro necessário para investir em seus planos, colocar em segundo lugar seus prazeres e descanso para dedicar-se ao planejamento e à ampliação da rede de contatos... Pois é, às vezes dá preguiça só de pensar.
Mas quando se trata de pensar nos resultados que desejamos obter, sempre damos um jeito de encontrar tempo. Imaginamos a nós mesmos recebendo os louros da vitória, ganhando parabéns e congratulações, desfrutando do sucesso com que tanto sonhamos... Há quem diga que isso se chama visualização. Ao visualizar-se realizando os seus sonhos, você está se automotivando e atraindo as energias necessárias para que eles se concretizem. Bem, tudo isso é possível. Os grandes realizadores sempre têm uma visão clara de suas metas. Mas é preciso lembrar que eles não ficam só nisso. Ao mesmo tempo em que visualizam algo, eles também se disciplinam para agir, para dar todos aqueles passos iniciais, às vezes chatos, mas sempre necessários – e é isso que realmente os coloca em movimento.
Visualizar é imaginar, planejar e agir. Imaginação sem planejamento e ação não é visualização. É apenas sonhar acordado.

Nunca Desista dos Seus Sonhos

Frases como “nunca desista dos seus sonhos” e “continue seguindo em frente” podem soar como clichês. Mas quando são proferidas por alguém que realmente as colocou em prática, então a coisa muda de figura. As palavras atribuídas a Walt Disney, o fundador da maior empresa de mídia do planeta, vão além do chavão: elas expressam a filosofia de um visionário, que não apenas criou um império, mas também tornou-se uma duradoura referência cultural capaz de influenciar gerações – o que não é pouco numa época em os modismos vão e vêm, ao sabor do momento.
A história começou a chamar minha atenção durante um filme sobre a Disney que assisti. Ao observar um espetáculo protagonizado por Mickey Mouse, percebi como esse personagem criado em 1928 ainda tem o poder de fascinar e entreter. Nada mal para um rato de 80 anos de idade. É uma façanha e tanto, que reflete a genialidade de seu criador. Reflete, ainda, sua capacidade de apegar-se a seus sonhos e de ir em frente, quando muitos se veriam tentados a simplesmente jogar a toalha e desistir.
O império de Disney nasceu num modesto estúdio, que também lhe servia de residência. Com muita persistência, o jovem desenhista, que mal tinha o que comer, conseguiu fechar um contrato com uma empresa que passaria a distribuir suas animações. Com a criação de um novo personagem, o Coelho Oswald, parecia que o negócio ia deslanchar de vez. Mas não foi isso o que aconteceu. Por causa de um contrato mal feito, Disney acabou perdendo os direitos sobre seu personagem, além dos desenhistas e das encomendas do estúdio. Quando seu irmão e sócio lhe telefonou desesperado, perguntando o que fazer, a resposta que ouviu foi: “Fique calmo. Já encontrei a solução”. E encontrou mesmo. A solução chamava-se Mickey Mouse.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Conhecer Para Vender

Uma coisa que todo bom vendedor deve saber é que as técnicas de vendas não passam de acessórios. Elas podem ser úteis, claro, mas decorar um punhado de técnicas não faz de ninguém um grande vendedor. Robert Woodruff, o homem que presidiu a Coca-Cola durante décadas e a transformou em um império, foi direto ao cerne da questão quando disse: “O vendedor precisa conhecer e estudar a si próprio. Sua personalidade precisa ser autêntica. Não pode ser ardilosa e superficial. Os maiores vendedores têm sido capazes de projetar a si mesmos – isso se chama vender-se”. Esse é o principal desafio a ser enfrentado por todos aqueles que buscam o sucesso nas vendas.

Pensamento do Dia

“Celebre seus sucessos. Divirta-se com seus fracassos. Não se leve tão a sério. Relaxe e todos ao seu redor relaxarão. Divirta-se. Mostre entusiasmo – sempre. Quando tudo o mais falhar, vista uma fantasia e cantarole uma canção tola. Então faça com que todos cantem com você. Não dance a hula em Wall Street. Isso já foi feito. Pense em algo original. Tudo isso é mais importante, e mais divertido, do que você imagina e realmente engana a concorrência”.
Sam Walton, fundador da Wal-Mart

Ninguém é Perfeito

Existem pessoas que deixam sua marca na história e acabam se tornando ícones – para usar uma palavra que está na moda hoje em dia. O problema ocorre quando achamos que um ícone deve ser, também, um modelo de perfeição. Isso seria negar a característica mais básica que qualquer pessoa possui – inclusive os chamados ícones. Essa característica é a sua humanidade.
Se há uma coisa que podemos aprender com aqueles que se destacam por seu talento, pelo sucesso que alcançaram em suas áreas de atividade e pela determinação com que venceram inúmeros obstáculos é, acima de tudo, a forma como se saíram vitoriosos, mesmo partilhando dos defeitos e fraquezas comuns a todos os seres humanos. Um ícone não é um exemplo de perfeição. É um exemplo de como vencer, apesar das imperfeições.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A Galinha dos Ovos de Ouro

Alguns negócios surpreendem pela aparente simplicidade da idéia que lhes deu origem e pelo estrondoso sucesso que algo aparentemente tão simples obteve. O Band-Aid foi criado por um funcionário da Johnson & Johnson para ajudar a esposa, que estava sempre cortando os dedos ao cozinhar. Acabou virando um dos produtos mais lucrativos da empresa. O Liquid Paper, aquele corretor muito usado na época das máquinas de escrever, foi inventado por uma secretária a partir de um vidrinho de esmalte e um pouco de tinta branca, que ela mesma produzia em sua cozinha. Essa foi a origem de uma indústria multimilionária.
Até uma coleção de embalagens plásticas de balas pode dar origem a um grande negócio. Um técnico de computação chamado Pierre Omidyar resolveu ajudar a namorada a expandir sua coleção de caixinhas de Pez – pastilhas muito populares nos EUA que vêm acondicionadas em embalagens no formato de personagens de desenhos animados. Para isso, ele criou uma página na web onde os colecionadores pudessem trocar informações e itens colecionáveis. Essa foi a origem do e-Bay, site de leilões virtuais que transformou Pierre em milionário.
Essas e muitas outras histórias similares nos mostram que a galinha dos ovos de ouro de fato existe: ela é a combinação da criatividade com o espírito empreendedor. A criatividade é a fagulha, a idéia inicial. O espírito empreendedor é o que transforma essa fagulha numa fogueira, ou seja, num grande negócio. Muitos podem pensar que um curativo caseiro, um vidrinho com tinta para encobrir erros de datilografia e um site para trocar embalagens de bala são idéias sem nenhum futuro. Mas quando é um legítimo empreendedor que está por trás dessas idéias, os resultados podem surpreender.

O Pessoal e o Profissional

Antes de se tornar um bom administrador de empresas, você precisa se tornar um bom administrador de sua vida. A forma como você lida com o seu tempo e com os seus compromissos e sua maneira de planejar e organizar suas atividades, seus gastos e suas metas vão afetar, de modo positivo ou negativo, o seu desempenho profissional. Esse é um caso no qual o ditado “casa de ferreiro, espeto de pau” não pode ser aplicado.
Às vezes, basta um foco de desorganização para afetar tudo o mais que você está tentando organizar. Como já disse antes, a vida pessoal e a vida profissional não são compartimentos estanques. Queiramos ou não, uma coisa influência a outra. Cabe a nós fazer com que essa influência seja harmoniosa e produtiva.

Injeção de Ânimo

Dizem que um famoso treinador de futebol era conhecido pelo incrível entusiasmo que conseguia inspirar em sua equipe. Às vezes, bastava sua presença para que as pessoas já começassem a se sentir motivadas. Certa vez lhe perguntaram qual era o segredo para manter a equipe tão entusiasmada. Que técnica ele usava? Como é que conseguia isso? O treinador respondeu: “É fácil. Elimino todo mundo que não seja entusiasmado”.
Tem gente que acha que entusiasmar é o mesmo que criar um clima de oba-oba, no qual todos sorriem e todo mundo concorda com tudo. Não é nada disso. Uma pessoa entusiasmada não é um bobo da corte que perdeu o senso crítico. É alguém capaz de apontar problemas, sugerir mudanças e tomar decisões enérgicas – mas faz tudo isso sem deixar de transmitir uma energia motivadora. Ou seja, ele inspira as pessoas a acreditarem na força que cada uma delas têm. Os desanimados fazem o contrário. Sugam a energia alheia em vez de expandi-la. Como disse o treinador, é melhor mesmo não tê-los por perto.

Vendedor Não Pede Favor

Vez por outra por sou procurado por pessoas dizendo que têm uma idéia incrível para um novo negócio, mas, por algum motivo que elas não entendem muito bem, não conseguem vendê-la. Em muitos casos, os possíveis investidores chegam a dizer que adoraram a idéia. O problema é que a coisa acaba ficando só nisso e o negócio não se concretiza. O que elas querem saber é: por que isso acontece e o que deve ser feito para reverter a situação.
É difícil dar uma resposta genérica. Seria necessário avaliar caso a caso para descobrir onde estão os furos. Mas o que posso dizer, de maneira geral, é que há uma diferença entre despertar o entusiasmo e despertar a vontade do investidor. Se a pessoa que estiver vendendo a idéia despertar somente o entusiasmo, corre o risco de estar criando apenas um fogo de palha, que pode se extinguir assim que os ventos mudarem de direção. Para concretizar o negócio é preciso despertar o entusiasmo e a vontade, que é a verdadeira base de qualquer decisão.
E como fazer para despertar a vontade? O primeiro passo é criar uma profunda empatia com o investidor. O segundo é fazer com que ele sinta que a idéia que você está lhe vendendo não será apenas mais uma fonte de lucro, mas também uma fonte de prestígio e de satisfação pessoal. Sua idéia não irá somente deixá-lo mais rico, mas também fará com que ele seja visto como um pioneiro, como uma pessoa de visão. E, por fim, há que se criar, - com muita sutileza para não dar a impressão de que você o está pressionando – um senso de urgência. Ele deve sentir que, se deixar passar essa oportunidade, não faltará quem a aproveite.
Tudo isso requer autoconfiança e autocontrole. Mesmo que você esteja apostando todas as suas fichas naquele investidor, nunca deixe transparecer sua ansiedade e sua apreensão. Jamais se coloque na posição de quem está pedindo um favor. Inverta o jogo – mas sem arrogância. Você não está pedindo nada. Está, na verdade, lhe oferecendo a chance de fazer parte de um grande negócio, que só lhe trará benefícios. E, é claro, só será possível convencer o investidor disso se antes você próprio estiver convencido.

A Arte da Individualidade

As pessoas que perseguem fórmulas para chegar ao sucesso correm um sério risco: o de adotar pensamentos e atitudes “padrão” que, a seu ver, devem ser seguidos para que esse objetivo seja alcançado. Se é verdade que certos hábitos e comportamentos produzem resultados mais eficazes para os que desejam aumentar suas chances de chegar ao topo, também é verdade que tudo isso deve ser processado e adaptado às características individuais de cada um. Afinal, você não vai se destacar apenas por possuir a melhor, mais cara e mais moderna ferramenta do mercado. Você vai se destacar pelo uso que fizer dessa ferramenta.
Podemos aprender quais ferramentas devemos adquirir. Na verdade, não há grande mistério nisso. Saber relacionar-se, cultivar a imagem e a reputação, comunicar-se de maneira eficaz e uma série de outras habilidades fazem parte de qualquer lista de ingredientes para o sucesso. No entanto, é sua forma pessoal e única de aplicar essas habilidades que fará a diferença.
Em um texto chamado A Arte da Individualidade, o milionário do petróleo J. Paul Getty diz: “Na minha opinião, ninguém pode alcançar o sucesso real e duradouro ou ‘ficar rico’ nos negócios sendo um conformista. Um empresário que queira ser bem-sucedido não pode se permitir imitar os outros ou comprimir seus pensamentos e ações em moldes vulgares e desgastados. Ele precisa ser muito mais um individualista que saiba pensar e agir independentemente. Precisa ser um empreendedor original, criativo, engenhoso e totalmente autoconfiante. Se me for permitida a analogia, precisa ser um artista criativo em vez de meramente um artesão dos negócios”.
É preciso observar que a individualidade a que se refere J. Paul Getty diz respeito ao cultivo das características únicas e originais de cada um. Obviamente, a intenção não é incentivar o isolamento, a não cooperação e a falta de sensibilidade social - estamos falando de individualidade, e não de individualismo. Você pode cooperar e ser sensível às necessidades dos outros e, ainda assim, destacar-se por sua originalidade e capacidade de inovação. Não faltam exemplos de pessoas bem-sucedidas para nos mostrar que isso é possível.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Recarregando as Baterias

Gostaria de falar com você, que se sente desanimado diante das pressões do dia-a-dia, que acha que seus sonhos se perderam na poeira da estrada e que não consegue encontrar motivação para dar o melhor de si. Largue tudo o que você estiver fazendo agora e pare um pouquinho para pensar. Volte no tempo e comece a reviver suas histórias de sucesso. Lembre-se das dificuldades que você superou e das vitórias que conquistou na infância, na adolescência e na vida adulta. Quantos problemas foram resolvidos? Quantos momentos de angústia foram sucedidos por outros momentos de bem-estar e de satisfação? Quantas vezes você conseguiu virar o jogo a seu favor?
Reviva suas conquistas e valorize-as, uma a uma, das mais grandiosas as que parecem mais insignificantes. Elas são a bateria interna que alimenta a autoconfiança. E essa bateria está sempre lá, não se extingue nunca. Tudo o que você tem de fazer é acioná-la, e ela lhe dará o impulso necessário para atravessar os momentos difíceis.

Pare e Pense

Algumas frases para reflexão:
» Sorte é uma questão de talento.
» Para o pessimista, cada novo desafio é uma calamidade. Para o otimista, cada novo desafio é uma oportunidade.
» A arte de negociar consiste em saber quando, como e quanto ceder.
» Aprendemos mais com os fracassos do que com os sucessos – aprendemos, inclusive, a lidar melhor com o sucesso.
» Às vezes, a melhor estratégia não é saber o que fazer, mas saber o que não fazer.
» A propaganda é a alma do negócio. E os funcionários são o coração do negócio.
» Falhar ao se preparar é preparar-se para falhar.
» A visão direciona, o entusiasmo impulsiona e a competência constrói.

Trabalho e Vida Pessoal Não Se Misturam. Será?

O que acontece quando o desempenho de um profissional está sendo negativamente afetado por seus problemas pessoais? Muitos dirigentes empresariais ainda tentam resolver isso pelo velho método: chamam a pessoa para uma conversa, dizem-lhe para não misturar problemas pessoais com o trabalho e, se não funcionar, apontam-lhe a porta da rua. Com isso, arriscam-se a perder um profissional talentoso e capacitado, que poderia ser de grande valia para a empresa caso pudesse dispor de um apoio adequado para lidar com suas questões pessoais.
Achar que a vida particular não pode se misturar com o trabalho não passa de um mito. Por mais competente e dedicada que uma pessoa seja, será que ela conseguiria se dedicar adequadamente ao trabalho se um de seus filhos estiver no hospital? Ou se estiver passando por um turbulento processo de divórcio? Ou se for responsável por um pai ou uma mãe idosos que necessitam de cuidados especiais?
Empresas que possuem uma visão mais ampla e objetiva acreditam que vale a pena investir nos bons profissionais. Acreditam também que esse investimento não deve se resumir apenas ao treinamento profissional, mas englobar outros aspectos das necessidades humanas. O ideal é elaborar e implantar estratégias que visam ajudar os funcionários a lidarem com seus problemas pessoais sem perder a produtividade.
As estratégias baseiam-se na avaliação do perfil da empresa e de seus funcionários, e podem incluir a flexibilização de horários, a criação de creches e a extensão de certos benefícios aos familiares do empregado, entre muitas outras soluções. Com isso, ganha o funcionário e ganha a empresa, que obtém um maior comprometimento de seus profissionais. E ganha também a sociedade, já que o funcionário não é mais visto como um indivíduo isolado, destacado da família e da comunidade.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Você Tem Coragem de Fazer o Que Gosta?

As pessoas de sucesso quase sempre costumam destacar a “paixão” ou o “gostar do que se faz” como fatores fundamentais de seu êxito profissional e de sua realização pessoal. Isso parece tão simples, óbvio e evidente que até já virou chavão. Quem gosta do que faz tem mais prazer, energia, motivação. E, diga-se de passagem, jamais ouvi um profissional bem sucedido dizer que odeia seu trabalho. Eles podem até admitir que existem dificuldades, que certas atribuições são menos prazerosas do que outras... Mas sempre reafirmam a paixão que sentem por seu ofício.
Só que às vezes parece haver uma distância enorme entre o que ouvimos essas pessoas dizer e o que observamos em nossa própria realidade. Cansamos de ver gente que detesta o que faz, que reclama sem parar e que vê o trabalho como uma maldição, e não como uma bênção. E às vezes nós mesmos nos encontramos nessa situação. Então pensamos: “Essa história de gostar do que se faz é coisa de alguns poucos privilegiados, que tiveram sorte na vida”. Grande engano. Essas pessoas até podem ter tido sorte em alguns momentos. Mas não foi esse o fator fundamental. Se elas chegaram ao sucesso fazendo o que gostam é porque tiveram coragem. Muita coragem.
O fato é que ganhar a vida e obter êxito em um trabalho pelo qual você é realmente apaixonado exige coragem. Muitas vezes você tem de contrariar as expectativas familiares e sociais e a pressão de fazer determinadas escolhas que supostamente lhe trariam um retorno financeiro maior – por exemplo, ser advogado quando na verdade você gostaria de ser músico – e lidar com a insegurança e a desaprovação que isso pode trazer de início. Outras vezes é necessário lutar com unhas e dentes por uma idéia que os outros consideram maluca, ou mesmo abandonar uma situação mais sólida e confortável e correr riscos tentando realizar os seus sonhos. Ou seja, fazer o que se gosta exige determinação e sacrifícios. Exige que você enfrente seus medos e se ponha à prova. Em outras palavras, exige coragem.
Sendo assim, a pergunta é: você tem coragem de fazer o que gosta?

Check-Up Emocional

De tempos em tempos, todos nós deveríamos fazer um check-up emocional. Assim como o check-up médico tem por objetivo avaliar nossa saúde física e detectar doenças ou sinais de que alguma enfermidade pode vir a se instalar, o check-up emocional faz o mesmo – só que em relação aos aspectos mentais e psicológicos. São muitas as “doenças” ou “indícios de enfermidades” que ele pode detectar: desmotivação, desânimo, desinteresse, falta de objetivos, insatisfação...
Você pode fazer o check-up emocional sozinho. Basta se perguntar: estou me sentindo bem comigo mesmo e com o meu trabalho? Meu potencial está sendo aproveitado ao máximo? Quais são minhas metas de vida e o que tenho feito para alcançá-las? Estou me tornando, ou já me tornei, a pessoa que eu queria ser? Da mesma forma que o check-up médico pode indicar a necessidade de seguir certos tratamentos, o check-up emocional pode indicar a necessidade de promover certas mudanças como forma de lidar produtivamente com os problemas detectados.
Evitar o check-up emocional para camuflar possíveis problemas é uma atitude destrutiva, que com o tempo cobrará o seu preço. Afinal, ignorar o problema não o faz desaparecer. Apenas o torna mais forte.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A Maior Mentira do Mundo

A maior mentira que já lhe contaram na vida foi dizer que você não poderia colocar suas idéia em ação por causa de sua inexperiência, de sua situação econômica ou social, de sua raça ou de seu sexo. E o maior erro que você já cometeu – ou que poderia ter cometido – em sua vida foi acreditar nisso. Ninguém chega ao sucesso acreditando nas limitações que lhe são impostas. São inúmeras as histórias de homens e mulheres bem-sucedidos que venceram exatamente por terem se recusado a acreditar que seu sexo, raça ou posição social eram impedimentos definitivos ao sucesso.
Mas, então, outra mentira nos foi contada a respeito desses vencedores – a de que eles fazem parte de uma “elite” de pessoas que nascem com algum “dom especial”, e o que eles conseguiram, outros não podem conseguir. Todos os dias, em todos os cantos do planeta, existem pessoas que estão desmentido essa balela às custas de muito trabalho, talento e determinação. É você quem decide em que time irá jogar.

Lições de Jack Welch

Jack Welch foi considerado o executivo do século. Graças à sua visão e determinação, a GE antecipou-se às mudanças que estavam por vir e tornou-se uma empresa mais competitiva e poderosa, enquanto muitas outras sucumbiam aos primeiros sinais da globalização. Em um texto chamado Lições Para o Sucesso (que está no livro Gênios dos Negócios, de Peter Krass), o legendário executivo nos dá algumas importantes lições. Eis aqui algumas delas:
» Você precisa de uma mensagem envolvente, alguma coisa grandiosa, mas simples e compreensível. (...) Cada idéia que você apresenta precisa ser algo que você consiga transmitir facilmente num coquetel entre estranhos. Se apenas os envolvidos no seu ramo industrial conseguem entender o que você está dizendo, você perdeu a chance.
» As três coisas mais importantes que você precisa medir em um negócio são a satisfação do cliente, a satisfação do funcionário e o fluxo de caixa.
» Outra coisa que aprendi foi o valor de exigir cada vez mais da organização, colocando a barra mais alto do que as pessoas pensam que podem subir. (...) A menos que coloque a barra tão alto quanto possível, você jamais saberá até onde as pessoas conseguirão chegar.
» Já cometi minha parcela de erros – muitos – mas meu maior erro foi não ter sido mais rápido. (...) A timidez gera erros.
» Confiança é uma arma incrivelmente poderosa numa empresa. As pessoas não se empenharão ao máximo se não confiarem que serão tratadas com eqüidade – que não existirá favoritismo e que todo mundo terá as mesmas oportunidades. A única maneira que conheço de criar esse tipo de confiança é expor seus valores e depois colocar em prática as palavras. Você precisa ser coerente e fazer aquilo que disse que fará.
» Acredito profundamente que as pessoas são a chave de tudo e que mudanças não devem ser temidas – devem ser apreciadas.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Luz e Sombras

O primeiro passo para confiar em si mesmo é descobrir suas habilidades. O segundo é sentir-se à vontade com elas. Pontos fracos todos nós temos. É importante conhecê-los e admiti-los, mas sem exageros. Eles são parte de nós, mas não são o que nos define. Cuidado com as distorções que só servem para minar a autoconfiança. O que nos define é o que podemos fazer, e não o que não podemos. Suas fraquezas são parte de você, mas não são você. Não as use como pretextos para mascarar e desperdiçar o seu verdadeiro potencial.
Às vezes, o medo de fazer sucesso e de lidar com as responsabilidades daí advindas é maior do que o medo de fracassar. Como disse Nelson Mandela em seu brilhante discurso de posse, “nosso medo mais profundo não é que sejamos inadequados para o cargo. Nosso medo mais profundo é que sejamos excessivamente poderosos. É nossa luz, e não nossa sombra, que nos amedronta”.

Superação

Certa vez ouvi uma frase que me deu muito o que pensar. A frase é: “o que não tem solução, solucionado está”. À primeira vista pode parecer que essas palavras encerram uma mensagem de pessimismo e de acomodação. Então não devemos lutar sempre? Não devemos nos esforçar ao máximo para superar limites e obstáculos? Sim, devemos. Mas também precisamos ter sabedoria suficiente para entendermos que algumas coisas são inevitáveis. E, nesses casos, a superação não consiste na obsessão de mudar o que não pode ser mudado, mas na coragem de compreender isso e buscar novos caminhos.
Exemplo dessa atitude é o do João Carlos Martins. Pianista de renome internacional, Martins teve de enfrentar diversos problemas com as mãos que o impediam de tocar. Vários desses problemas ele superou graças a uma fantástica determinação. A certa altura, porém, ele teve de se submeter a uma cirurgia que iria seccionar os nervos de sua mão. E isso era definitivo. Mas Martins mais uma vez superou os obstáculos que lhe eram impostos. Como? Ele não recuperou os nervos seccionados, porque isso seria impossível. Em vez disso, passou a estudar regência, fundou duas orquestras e deu início a uma brilhante carreira de maestro.
Há uma célebre prece na qual pedimos “serenidade para aceitar as coisas que não podemos modificar, coragem para modificar aquelas que podemos e sabedoria para reconhecer a diferença entre umas e outras”. Eis aí a essência da superação. Admitir que algumas coisas são inevitáveis não é derrotismo. É o primeiro passo para passarmos da obsessão estéril à determinação construtiva. Em vez de bater de cabeça contra um muro sólido, é melhor tratar de encontrar uma porta. Às vezes a porta está oculta, às vezes está emperrada e, às vezes, está bem na nossa frente. Mas, acredite: sempre há uma porta.

Empatia e Doação

Lee Yacocca, um dos mais célebres executivos do século 20, já dizia: “negócios nada mais são do que uma porção de relacionamentos humanos”. Não é, pois, sem razão, que as habilidades sociais são tão valorizadas hoje em dia. Existem inúmeras técnicas que podem tornar sua comunicação mais eficaz. No entanto, há algo muito mais profundo que vem antes das técnicas, e que deve ser trabalhado para elas possam surtir algum efeito. Estou me referindo à capacidade de doação.
Para criar empatia com alguém você precisa não apenas ouvir, mas também se abrir. Abrir-se significa conseguir deixar de lado por alguns momentos as suas preocupações, as suas opiniões, as suas idéias pré-concebidas e criar um espaço no qual a pessoa com a qual você está falando possa se expressar. E isso requer doação. Você está doando o seu tempo e a sua atenção. Está abrindo mão de suas urgências, tensões e intenções para poder acolher o outro e conhecê-lo, não só como empregado, sócio ou investidor, mas como ser humano. E é apenas quando existe essa acolhida que a empatia realmente se estabelece.

domingo, 18 de outubro de 2009

Dando a Volta Por Cima

Quem já passou por isso sabe como é. Quem não passou pode muito bem imaginar. Perder o emprego de uma hora para a outra, no momento em que você menos esperava – e no momento em que você mais precisava desse emprego – é uma experiência capaz de fazer qualquer pessoa balançar. E a sensação de desamparo fica ainda pior quando os motivos da demissão são postos em embalagens genéricas e impessoais como “reestruturação da empresa” ou “corte de despesas”.
Nessa hora de desespero e frustração, a primeira coisa que vem à cabeça é: “Será que foi tudo em vão? Trabalhei tanto para nada?” É importante que você entenda que seus esforços não foram em vão. O emprego pode lhe ter sido tirado, mas a experiência que você adquiriu é algo que ninguém jamais poderá lhe tirar. Não permita que uma fatalidade como essa o faça duvidar de seu valor como profissional. Acreditar em si mesmo é fundamental para encontrar novos trabalhos e oportunidades.

sábado, 17 de outubro de 2009

Otimistas e Escapistas

Já ouvi várias pessoas que passaram pela experiência de encarar a morte de perto dizerem que a principal lição que aprenderam com isso foi: viver cada dia como se fosse o último. São palavras sábias, mas é uma pena que muita gente tenha que passar por experiências extremas para só então se dar conta disso. Vivemos como se tivéssemos todo o tempo do mundo à nossa disposição, quando, na verdade, ninguém pode dizer com certeza o que o destina lhe reserva.
Viver cada dia como se fosse o último significa valorizar o tempo e não agir como se ele fosse inesgotável, pois, como bem sabemos, em termos de vida humana, o tempo com certeza não é infinito. Como sempre, podemos escolher entre encarar esse fato de forma pessimista ou otimista. Para o pessimista, a vida é um fardo com hora marcada para terminar. Para o otimista, é uma dádiva que deve ser aproveitada ao máximo.
Agir como se o tempo fosse inesgotável não é otimismo, é escapismo – uma desculpa para adiar, enrolar, protelar e procrastinar indefinidamente. Cabe a nós decidirmos se queremos fazer com que nossa vida valha a pena ou se queremos deixar um legado de sonhos não vividos, de projetos inacabados e de planos engavetados. Como disse Benjamim Franklin, se você ama a vida, então valorize o tempo. É dele que a vida é feita.

O Resgate da Criatividade

A sensação de que estamos perdendo a criatividade pode ser avassaladora. Isso gera não só problemas profissionais, mas também pessoais. É como se estivéssemos perdendo nossa própria identidade, aquilo que nos torna indivíduos únicos e especiais. Não são apenas os escritores e os artistas que estão sujeitos a bloqueios criativos. Qualquer profissional pode passar por isso – e com freqüência passa. E o resultado é uma insatisfação constante, que pode facilmente virar depressão. Afinal, uma de nossas principais formas de expressão está sendo reprimida.
Para resgatar a criatividade é preciso voltar-se para a origem do problema, para os fatores que a estão bloqueando. E esses fatores são geralmente dois, que muitas vezes aparecem juntos. Um deles é o stress. É difícil ser criativo quando estamos sem energia e nossa mente parece trabalhar em ponto morto. O outro fator é a desmotivação. Quem detesta o que faz e sente que está num beco sem saída não vai conseguir encontrar ânimo algum para criar. Lidar com esses problemas exige mudanças de hábitos, de perspectivas e às vezes até de vida. Mas é a única forma de resgatarmos nossa criatividade – e, com ela, nossa própria identidade.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Características do Bom Vendedor

Quando falo das características de um bom vendedor, há uma que sempre vem em primeiro lugar: a integridade. De nada adianta saber se comunicar, transmitir entusiasmo e convicção, criar empatia com o cliente se essa relação não for baseada na honestidade e na transparência. Se o cliente sentir que foi enganado, ele não vai se lembrar da pessoa que lhe vendeu gato por lebre como um excelente vendedor: vai lembrar-se dela como o sujeito que tentou lhe passar a perna. E com uma reputação dessas, é difícil – se não for impossível – construir uma carreira de sucesso.
Às vezes nos deparamos com um dilema. Somos honestos, mas a empresa na qual trabalhamos não é. Seja por problemas de caráter de seus dirigentes, seja por problemas estruturais, a empresa não é capaz de cumprir o que promete. Em situações assim, não resolve nada dizer que “a culpa não é minha, é da empresa”. Se você procura o cliente como representante de uma empresa desse tipo, então a responsabilidade também é sua. Nesses casos, a única alternativa é procurar trabalho em outro lugar. Isso pode não ser fácil. Afinal, todos nós estamos sujeitos a pressões econômicas. Porém, é preciso lembrar que encontrar um novo trabalho não é tão difícil quanto reconstruir uma reputação abalada.

Estratégia Vencedora

Desenvolver uma estratégia competitiva e bem-sucedida requer uma compreensão profunda e completa não apenas de seus concorrentes e dos movimentos que estão ocorrendo, mas de uma série de outros fatores que também têm o potencial de influenciar sua posição de mercado. É tão importante saber as forças das quais você dispõe internamente na organização quanto saber os desafios e as oportunidades que podem existir do lado de fora. Para desenvolver uma estratégia vencedora é importante:
» Conhecer o mercado » É essencial conduzir pesquisas para determinar quais produtos estão sendo oferecidos ao seu público-alvo e a que preço. Sem essa informação básica, você estará formulando o desenvolvimento de seus produtos e fixando suas estratégias de preço às cegas.
» Conversar com os clientes » Conheça em profundidade seus clientes e suas necessidades. Saiba o que estão dizendo sobre a concorrência. Amplie seu mercado identificando os clientes cujas necessidades não estão sendo atendidas pelos competidores e desenvolva produtos para atender essas demandas.
» Identificar as forças e fraquezas de sua organização » A avaliação honesta dos recursos de sua companhia, bem como de eventuais falhas, é fundamental para um planejamento estratégico eficaz. Potencialize as suas forças e diferenciais para aproveitar as oportunidades do mercado. Fique atento às fraquezas da sua organização, especialmente as que podem causar impacto negativo em seus clientes. Negligenciar isso é dar vantagem aos concorrentes.
» Analisar os produtos dos seus concorrentes » Essa análise lhe dará idéias de como melhorar suas próprias ofertas e de como destacar os atributos de seus produtos em relação aos da concorrência.
» Monitorar permanentemente os planos da concorrência » Familiarize-se com os produtos dos concorrentes e com as estratégias de marketing que eles utilizam. Entenda o estilo de vendas e serviço que oferecem e, dessa forma, você poderá reagir a qualquer movimento do concorrente em tempo hábil.
» Criar alianças que complementem suas forças » Identifique os parceiros que possam preencher as lacunas existentes em seus conhecimentos ou potencialidades. Lembre-se: admitir pontos fracos e trazer para perto quem sabe mais é sinal de inteligência.
» Monitorar regularmente o seu mercado » As necessidades de seu cliente e as potencialidades do seu concorrente mudam com freqüência. Uma estratégia competitiva eficaz deve acompanhar lado a lado essas mudanças. Obtenha novas perspectivas de mercado por meio de seus próprios clientes e de outros, para validar o seu plano estratégico e/ou ajustá-los quando necessário.
» Antecipar o futuro » Compreender a cenário competitivo é crucial para o desenvolvimento de uma estratégia vencedora. Entretanto, para obter e sustentar uma vantagem competitiva é igualmente importante definir o que o futuro trará em termos de interesses e necessidades. Sem essa ligação entre o hoje e o amanha, as chances de uma longa permanência no mercado são mínimas.

Nada é Por Acaso

Um jovem pastor foi designado para ser o responsável por uma pequena igreja no bairro do Brooklyn, em Nova York. Quando chegou, o pastor teve uma desagradável surpresa: a igrejinha estava caindo aos pedaços. Com a ajuda da comunidade e dispondo de poucos recursos, ele pôs mãos a obra e tratou de reformar a igreja. Depois de muito trabalho, a reforma terminou. Um dia depois, porém, caiu uma violenta tempestade e um grande buraco se abriu em uma das paredes da igreja. O pastor viu o estrago e sentiu-se invadido por um enorme desânimo. O Natal estava perto e ele não ia conseguir reabrir a igreja a tempo de celebrar a data com os fiéis.
Naquela tarde, enquanto dirigia para casa, a amargura o invadia. Todos os seus esforços haviam sido em vão e parecia que Deus o estava submetendo a uma brincadeira sem graça, zombando de seu trabalho e de sua fé. No meio do caminho, ele passou por uma casa na qual estava ocorrendo uma venda de garagem e decidiu dar uma olhada. Lá ele encontrou uma bela toalha de mesa bordada, com uma grande cruz no centro. Imediatamente, comprou a toalha e a levou para a igreja. Era do tamanho certo para cobrir o buraco na parede. Assim, ele poderia abrir a igreja no Natal e depois levantar os fundos necessários para os reparos.
O dia seguinte era véspera de Natal. O pastor chegou à igreja a fim de arrumar tudo para o culto quando encontrou uma senhora idosa no ponto de ônibus. Ela havia perdido o ônibus e o próximo levaria 45 minutos para chegar. A mulher não costumava freqüentar aquele bairro e morava bem longe dali. Como estava muito frio, o pastor a convidou para esperar dentro da igreja. A mulher ficou espantada ao ver a toalha na parede e perguntou onde o pastor a conseguira. O pastor lhe contou e ela, então, lhe pediu para ver se na parte de trás, no canto inferior esquerdo da toalha, estavam bordadas as iniciais BGM. O pastor levantou a toalha e lá estavam as iniciais.
A mulher lhe disse que ela havia feito a toalha há muitos anos, quando morava na Áustria com o marido. Quando o país foi anexado pela Alemanha nazista, ela e o marido decidiram emigrar para os Estados Unidos. No último momento, porém, o marido acabou sendo preso pelos nazistas e eles nunca mais se viram. A mulher havia chegado aos Estados Unidos com pouquíssimo dinheiro, razão pela qual teve de vender a toalha. Seus esforços para reencontrar o marido foram em vão. Provavelmente ele já havia morrido, mas, mesmo assim, ela nunca quis se casar outra vez. O pastor ficou comovido com a história e ofereceu-se para levar a mulher para a casa dela.
A igreja, enfim, reabriu para o Natal e toda a vizinhança compareceu em massa para o culto. Depois que todos saíram, o pastor notou que um senhor idoso havia permanecido na igreja. Ele olhava fixamente para a toalha na parede e seus olhos estavam cheios de lágrimas. O pastor foi falar com ele e o homem disse que jamais pensou que veria essa toalha novamente. Ele contou que a toalha fora feita por sua mulher, quando os dois moravam na Áustria. Eles estavam prestes a fugir para os Estados Unidos quando os nazistas o prenderam, e ele nunca mais encontrou sua mulher. Talvez àquela altura ela já estivesse morta, mas ele continuava solitário, vivendo de suas lembranças. O pastor lhe disse, então, que precisava levá-lo com urgência a um lugar. E o levou para a casa da mulher que ele não via há quase 40 anos.
Naquele dia, depois desse inesperado e emocionante reencontro, o pastor voltou para casa pensando que, no final das contas, tudo acontece por um motivo. Até mesmo um buraco na parede. Tentar ver as coisas sob esse ponto de vista pode nos ajudar a encontrar algo positivo mesmo nas situações mais difíceis. E talvez aí esteja o estímulo necessário para superar os obstáculos pessoais ou profissionais que a vida põe em nosso caminho.

Liderar e Servir

Muitos dos que aspiram a posições de liderança sentem-se atraídos pela aura de poder que cerca a figura do líder. Eles acreditam que o principal apelo que a liderança oferece é a oportunidade de “mandar e ser obedecido”. A sensação de poder inebria o ego, e é aí que muitos líderes se perdem. Se dar ordens é uma das atribuições do líder, existe uma outra atribuição sem a qual nenhuma liderança se consolida de maneira eficaz: o líder também precisa aprender a servir.
O verdadeiro líder é aquele que serve à sua empresa. E para fazer isso, ele precisa servir também aos seus funcionários. Servir aos funcionários significa oferecer condições para que eles possam crescer na empresa e desenvolver o seu potencial. Significa saber ouvi-los, saber orientá-los, saber motivá-los – enfim, saber liderar. O líder que espera ser servido sem jamais servir não é um líder: é um impostor, mais interessado em jogos de poder do que em liderança eficaz. E os efeitos negativos disso logo se farão sentir no desempenho dos funcionários e da própria empresa.

Até Parece Verdade

Há certas coisas que, de tão repetidas, nos vencem pelo cansaço: elas parecem certas apenas porque nos acostumamos a ouvi-las vezes sem fim. No entanto, para chegar ao sucesso e obter satisfação com o seu trabalho, muitas vezes é necessário deixar as convenções de lado e buscar abordagens originais e criativas. E é difícil fazer isso sem questionar esses chavões do mundo empresarial que muitos tomam por lei. Aqui vão alguns deles:
» Não me traga problemas, traga-me soluções.
Para trazer soluções é preciso entender o problema. E isso pode exigir que ele seja discutido e debatido para que a troca de idéias e de experiências lance uma nova luz sobre a questão. Funcionários que se limitam a reclamar e a queixar-se são um entrave para o crescimento da empresa. Mas chefes omissos também são.
» Você precisa vestir a camisa da empresa.
Essa seria a situação ideal, mas é preciso lembrar que não se pode exigir lealdade incondicional. A lealdade deve ser conquistada e jamais pode ser vista como sinônimo de escravidão. Não peça a seus funcionários que “vistam a camisa”. Em vez disso, faça com que valha a pena vesti-la.
» Se quiser evitar encrenca, não se exponha.
Não se expor pode ser uma boa forma de evitar encrenca, mas também é uma excelente maneira de ser ignorado. E ninguém chega ao sucesso sendo ignorado.

A Verdadeira Motivação

Muito se fala a respeito da importância da motivação e dos métodos para motivar equipes, colaboradores e funcionários. Mas o que nem sempre se fala é o tipo de motivação que desejamos criar. Como tudo – ou quase tudo na vida – a motivação também pode ser positiva ou negativa. Ela é positiva quando nasce de nosso genuíno interesse em melhorar, crescer, prosperar e superar desafios. É negativa quando sua origem é o medo – de perder o emprego, por exemplo -, ou quando é estimulada apenas por recompensas como bônus ou prêmios. Pessoas de pouca visão podem pensar: “Mas o que importa de onde vem a motivação? Basta que o funcionário esteja motivado para fazer o seu trabalho”.
A grande diferença é que a motivação positiva é a única que gera o comprometimento total, enquanto que a negativa gera, quando muito, um comprometimento parcial e passageiro. É fácil entender por que. Se sua única motivação for o medo de perder o emprego, você fará apenas o mínimo necessário para manter sua posição. Se a motivação vier somente dos bônus e prêmios, a coisa toda pode virar um jogo no qual o único compromisso é marcar pontos. A cooperação, a participação e a iniciativa ficam restritas ao que pode render prêmios, e todo o resto é posto em segundo plano.
Não há nada de errado em oferecer recompensas adicionais aos funcionários. O erro é pensar que só isso é suficiente. Para criar motivação positiva, a recompensa deve fazer parte de um cenário muito mais amplo, que inclui, acima de tudo, criar um bom ambiente de trabalho. O bom ambiente de trabalho é aquele no qual os funcionários se sentem ouvidos e respeitados, no qual a comunicação é eficiente e as metas e objetivos são compartilhados por todos. É um terreno fértil para que habilidades, talentos e competências germinem e frutifiquem. Num ambiente assim, você não sente que está apenas se esforçando para fazer o que é preciso. Você sente que está crescendo como profissional e como ser humano. Existe motivação mais poderosa do que essa?

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Inimigos Imaginários

Um modesto lavrador ouviu dizer que o imperador pretendia dar um grande banquete. Imediatamente, colocou toda a sua colheita num barco e seguiu para o castelo. Sua intenção era procurar o cozinheiro-chefe do imperador e vender-lhe, de uma vez só, sua colheita inteira. Ao descer o rio, porém, foi ultrapassado por outro barco, que navegava em grande velocidade. Ele logo reconheceu a embarcação: pertencia a outro lavador, que era seu vizinho. O homem ficou fora de si. Queria ser o primeiro a chegar para vender sua safra, e não estava disposto a abrir mão dessa vantagem.
Começou a navegar mais depressa, até que ambos os barcos se envolveram numa louca e perigosa corrida. Tão furioso estava o lavrador com a possibilidade de ser passado para trás que deixou a prudência de lado e se pôs a realizar manobras arriscadas. Acabou perdendo o controle de seu barco. Não houve como evitar a colisão, e as duas embarcações afundaram. O lavrador conseguiu escapar com vida, mas perdeu toda a sua colheita. Só então percebeu que o outro barco estava vazio. A embarcação havia se soltado de suas amarras e estava navegando à deriva. Seu temível concorrente era apenas fruto de sua imaginação – e de sua ganância. Cuidado com os inimigos imaginários. Sua própria falta de autocontrole é que é, no fundo, a sua maior inimiga.

Como Apagar Incêndios

Coloque dois ou mais indivíduos juntos por um período de tempo significativo e, fatalmente, uma diferença de opinião surgirá. Quando pessoas se enfrentam e discordam sobre determinado assunto, podem tornar-se tão obcecadas em defender seus pontos de vista que param até de se comunicar. Isso não quer dizer que os desentendimentos não possam ser produtivos: em alguns casos, eles geram diálogos construtivos, por meio dos quais novas idéias são gestadas e implementadas. Entretanto, quando os conflitos impedem mudanças e destroem o espírito de equipe, é preciso saber controlá-los a tempo. Para isso é necessário:
» Procurar objetivos comuns. Relembre aos membros da equipe a missão de todos. Peça-lhes que reavaliem suas metas e concentrem-se nos objetivos comuns.
» Identificar o foco de conflito entre membros da equipe. É preciso saber o que ou quem está gerando o conflito e agir antes que as chamas se transformem num incêndio incontrolável.
» Conquistar o comprometimento de todos. Os objetivos devem ser compartilhados, mas os meios para alcançá-los podem ser variar. Atinja um consenso para depois prosseguir rumo à realização dos objetivos comuns.
» Exercitar a cortesia profissional. Demandas ríspidas servem apenas para alienar as pessoas. E o que é pior, a hostilidade pode tornar-se infecciosa, afetando todos os membros da equipe.
» Olhar além do problema. Às vezes não é a situação, mas as perspectivas dos envolvidos que fazem com que a raiva e os desentendimentos fiquem fora de controle. Se for esse o caso, chame-os de volta à razão e peça que sejam mais objetivos.
» Encontrar as bases para um acordo. Os membros da equipe podem não ter os mesmos pontos de vista, mas necessitam de um ponto de partida para começar a discussão de uma nova idéia. Faça com que eles reconheçam as diferenças de opinião e procure maneiras de eliminar as lacunas ou as divergências entre elas.
» Evitar a hostilidade reformulando a conversação. Comunique-se com cuidado. Isso é especialmente importante ao tratar com pessoas com as quais ocorreu algum desentendimento. Aconselhe-as a não adotar uma postura beligerante ou irônica.
» Enfatizar os aspectos positivos. Quando você percebe o desempenho positivo de um colaborador com o qual é difícil de trabalhar, reconheça seu mérito imediatamente. Deixe-o saber que seu desempenho está sendo apreciado.
» Amenizar o clima. Fale de modo franco, mas não ameaçador . Conversar de forma aberta e honesta com os membros da equipe - especialmente com os que estiveram envolvidos em conflitos de personalidade – ajuda a aparar as arestas.

O Tempo é a Prioridade

A organização do tempo é um dos grandes desafios de nossa vida profissional – e de nossa vida em geral. Mas não há como organizar o tempo sem, primeiro, estabelecer prioridades. Tem gente que diz: “Para mim, tudo é prioridade”. Só que não é bem assim. Prioridade são as coisas mais importantes, as que você precisa fazer primeiro. Se tudo é prioridade, então nada é prioridade – e nesse caso o que nos resta é viver num eterno caos, no qual as atividades, compromissos e tarefas se acumulam e nada, ou quase nada, é satisfatoriamente concluído.
Nem sempre é fácil estabelecer prioridades. Às vezes somos forçados a perceber que para priorizar certas coisas, somos obrigados a abrir mão de outras. Esse é um dos motivos pelos quais com freqüência relutamos em definir nossas prioridades. Mas não dá para tapar o sol com a peneira. Se quiser organizar seu tempo, aumentar sua produtividade e reduzir seu stress, você terá de decidir o que deve fazer em primeiro lugar, em segundo lugar, em terceiro lugar... e excluir o que você não pode fazer. É para isso que existe a delegação de tarefas.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Sonhar e Realizar

Certa vez me perguntaram se eu já desisti de algum sonho. Acredito que não. Já realizei alguns e outros ainda estão por realizar. Houve sonhos que precisei adiar à espera do momento certo – ou enquanto tentava criar o momento certo. Outros passaram por reformulações que tornaram sua realização mais viável, mas sem descaracterizá-los. Alguns foram descartados porque não eram realmente sonhos, mas apenas uma empolgação passageira (não é difícil perceber a diferença: a empolgação se desvanece, enquanto o sonho não morre nunca).
Realizar sonhos muitas vezes implica trabalhar duro, acreditar neles mesmo quando parecem inatingíveis, superar obstáculos, críticas, dificuldades... As críticas podem ser pertinentes se agirmos como o sonhador-delirante, em vez de agirmos como o sonhador-realizador. Nesse caso, melhor recebê-las com um alerta. Mas nem o sonhador-realizador é imune a críticas: os que abandonaram seus sonhos podem ser impiedosos com os que se recusam a fazer o mesmo. Nesse caso, melhor ignorá-los. Seus sonhos – e seus esforços para realizá-los - traduzem quem você é.

As Cinco Atitudes do Líder

Pessoas que estão constantemente se queixando do desempenho de seus colaboradores nem sempre param para pensar se o problema não é com elas mesmas. Será que estão exercendo corretamente suas funções de líder? Um estudo feito pela pesquisadora americana Teresa Amabile pode ajudar a responder essa pergunta. Ela listou cinco atitudes que um líder deve adotar para tornar sua equipe mais motivada, eficiente e cooperativa. Aqui estão elas:
1 » Ofereça apoio emocional aos seus colaboradores
O apoio não deve se restringir às condições de trabalho. É importante considerar, também, os aspectos humanos. Se o funcionário estiver passando por sérias crises pessoais ou familiares, é evidente que seu desempenho profissional será afetado.
2 » Dê um retorno positivo
Ao avaliar o trabalho de seus colaboradores, procure lhes oferecer estímulos positivos – mesmo quando tiver de criticá-los. Não dá para esperar melhoras se você fizer com que eles se sintam humilhados e incapazes.
3 » Reconheça os bons desempenhos
Essa é uma regra básica. Não há nada mais frustrante do que saber que você fez um bom trabalho e sentir-se completamente ignorado pelo chefe. Isso conduz a pensamentos do tipo: “Para que me esforçar tanto se ninguém liga?”
4 » Ouça a sua equipe
Uma ótima forma de aniquilar a iniciativa e a criatividade de seus funcionários é não se dar ao trabalho de ouvi-los. O bom líder deve não apenas escutar as pessoas que trabalham com ele, mas também estimulá-las a participar e a dar suas opiniões e sugestões.
5 » Arregace as mangas e colabore
Não basta ser obedecido, é preciso ser respeitado. E o respeito só se adquire com o exemplo. O tipo de chefe que se limita a ficar sentado dando ordens não está dando um bom exemplo – nem tampouco está conquistando o respeito de seus colaboradores.

País das Oportunidades

Oportunidades não faltam para empreendedores aguerridos e com disposição para o trabalho. Por mais que essa frase tenha se desgastado com o uso, dizer que o Brasil é o país das oportunidades não é um chavão. A sentença, que remete aos sonhos dos imigrantes que deixavam para trás suas pátrias devastadas por guerras e crises em busca de uma vida melhor no novo mundo pode muito se aplicar aos brasileiros e brasileiras do século 21, que lutam pela chance de progredir e prosperar em sua própria terra. É preciso enxergar além do emaranhado de crises políticas, oscilações financeiras e dificuldades de todo o tipo e vislumbrar as incríveis oportunidades que este país ainda tem a oferecer. Winston Churchill dizia que um otimista vê uma oportunidade em toda calamidade, enquanto um pessimista vê uma calamidade em toda oportunidade. Partir desse princípio pode ser o impulso que faltava a todos os que desejam virar o jogo e agarrar sua chance de prosperar.

sábado, 10 de outubro de 2009

Prosseguir ou Desistir – A Escolha é Sua

Certa vez, uma jovem bailarina foi fazer um teste para o corpo de baile da principal companhia de balé do país. Durante anos ela havia se preparado para aquele momento. Passar no teste era o sonho de sua vida, a culminação de todos os seus esforços. Durante sua apresentação, ela dançou como nunca. Tinha certeza de que havia se saído muito bem. Porém, para sua grande decepção, o diretor artístico da companhia lhe disse: “Só isso? Você não pode fazer melhor? Volte outro dia e se apresente de novo”.
A moça ficou arrasada. Achava impossível dançar melhor do que havia dançado. Se o diretor lhe disse aquilo era porque ela não tinha mesmo talento, e era melhor desistir. A bailarina não voltou para o segundo teste. Profundamente desanimada, resolveu abandonar o balé. Com o passar dos anos, ela arrumou um emprego, casou-se e sepultou de vez seus sonhos de bailarina. Mas a frustração persistia. Tinha a sensação de que faltava algo em sua vida e que nunca seria realmente feliz.
Vinte anos depois, ela foi com o marido assistir a uma apresentação de balé e, na saída, encontrou o diretor artístico que havia criticado seu teste. Sem conseguir se conter, ela aproximou-se dele e disse: “Lembra-se de mim? Há vinte anos fiz um teste para o corpo de baile. Eu dancei muito bem, mas você achou que era pouco. Por sua causa desisti do balé e nunca mais dancei”. O homem olhou para ela e respondeu: “Eu me lembro de você. O que eu lhe disse é o mesmo que digo a todas as candidatas. Mas você foi a única que desistiu”.
Essa história serve para nos lembrar que, ao longo de nossa trajetória profissional, encontramos vários obstáculos que parecem se antepor à realização de nossos sonhos. A superação dos obstáculos exige que utilizemos o que temos de melhor. E quanto mais descobrimos e exploramos nossas capacidades, mais perto ficamos de nossos sonhos. Claro, é sempre possível desistir no meio do caminho. O que não se pode é culpar os outros por isso.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pessoas Felizes São Mais Eficientes

Você está buscando maneiras de se tornar mais eficiente? Quer aumentar a produtividade e tornar seu ambiente de trabalho mais saudável? Deseja ter colaboradores mais cooperativos e motivados? Procura formas de estimular a criatividade e a iniciativa? Então, antes de se voltar para livros e manuais em busca de novas técnicas, comece tentando se tornar uma pessoa mais feliz. Esse é o ponto de partida.
Defendo essa tese de que ser feliz é a melhor maneira de atingir o sucesso pessoal e profissional. A idéia propõe logo de cara uma curiosa inversão. Normalmente pensamos que é o sucesso que nos fará feliz. Mas é o contrário: é sendo felizes que chegamos ao sucesso. O modo mais eficiente de aumentar sua produtividade é sendo feliz no trabalho. Nenhum sistema, ferramenta ou metodologia do mundo podem lhe proporcionar uma produtividade maior do que aquela que você obtém quando realmente gosta do seu trabalho. Não estou criticando os métodos tradicionais de aumentar a produtividade, mas apenas observando que é inútil tentar aplicá-los se você detesta o que faz. É como tentar fazer mudanças superficiais, quando o problema é muito mais profundo.
Será mesmo? Bem, me proponho a provar essa afirmações dando dez razões pelas quais a felicidade no trabalho é o principal fator para aumentar a produtividade.

1 » Pessoas felizes trabalham melhor com os outros
Os “felizes” têm um bom astral, bom humor e vêem as coisas de modo mais positivo, o que as torna mais empáticas e facilita os relacionamentos, tanto com chefes e colegas quanto com os clientes.
2 » Pessoas felizes são mais criativas
Quem se sente bem e em paz consigo mesmo tem mais facilidade de deixar sua criatividade fluir do que as pessoas tensas, deprimidas e infelizes.
3 » Pessoas felizes resolvem problemas em vez de reclamar
Quando você não gosta do seu trabalho, cada pedra no caminho se torna uma montanha instransponível. A solução até pode ser encontrada, mas às custas de muito sofrimento e reclamações. Já os “felizes” vêem as dificuldades como desafios, e os superam com mais rapidez e com menos dor.
4 » Pessoas felizes têm mais energia
É lógico. Afinal, os “felizes” não perdem tempo nem se desgastam detestando o trabalho e se deprimindo com ele.
5 » Pessoas felizes são mais otimistas
Se você é feliz, não há razão para não ser otimista. E as pesquisas revelam que os otimistas são, em geral, mais produtivos e bem-sucedidos do que os pessimistas – sua maneira de ser os leva a crer que sempre há uma solução.
6 » Pessoas felizes são mais motivadas
Motivação em baixa significa produtividade em baixa. E uma das melhores formas de encontrar motivação é gostar do que se faz.
7 » Pessoas felizes adoecem com menos frequência
Não há como negar: a depressão enfraquece o sistema imunológico. E a irritação e a tensão constantes aumentam o stress e com certeza não beneficiam a saúde. Um estudo feito com mais de 20 mil enfermeiras americanas mostrou que as que tinham mais problemas de saúde eram, também, as que estavam mais infelizes com seu trabalho.
8 » Pessoas felizes aprendem mais rápido
Quem está feliz e relaxado tem mais disposição para aprender coisas novas no trabalho. Já os que não estão felizes vêem o aprendizado de má vontade, como uma chateação a mais.
9 » Pessoas felizes preocupam-se menos com a possibilidade de errar – e por isso erram menos
Os “felizes” não entram em pânico quando erram. Por serem mais confiantes, eles assumem o erro e aprendem com ele, evitando assim sua repetição. Os que detestam o trabalho têm um grau de confiança bem menor, o que prejudica sua habilidade de lidar com os erros – e os leva a errar mais.
10 » Pessoas felizes tomam decisões melhores
As pessoas infelizes funcionam num permanente estado de crise. Seu foco se estreita, elas perdem a visão do quadro geral e suas decisões acabam sendo determinadas pela pressão do momento. Os “felizes”, ao contrário, lidam melhor com a pressão e são mais propensos a tomar decisões com base no discernimento e na análise ponderada da situação.

Depois de tudo o que foi falado sobre a relação entre felicidade e produtividade, resta ainda uma pergunta: como ser feliz? Eu diria que a felicidade está muito ligada à personalidade de cada um. Algumas pessoas, devido à sua maneira de ser ou à sua história de vida, parecem ser mais felizes do que outras. Elas não precisam perguntar como ser feliz, pois a resposta lhes vem naturalmente. Para alguns de nós, porém, as coisas não são assim tão simples e naturais. Mas aos que se encaixam nessa categoria, resta um consolo. É sempre possível introduzir em sua vida hábitos que contribuem para deixá-lo mais feliz – ou pelo menos mais bem humorado. Às vezes, é uma questão de mudar o enfoque ou a atitude perante a vida. Por exemplo:
» Não se acostume a esperar sempre pelo pior. Por que sofrer antecipadamente?
» Em vez de desesperar-se pelo que você não tem, valorize o que você tem.
» Evite cobrar-se e criticar-se em excesso. Não seja o carrasco de si mesmo.
» Se for temporariamente obrigado a fazer o que não gosta, procure contrabalançar: use o tempo livre para fazer o que gosta.
» Aprenda a lidar com o inevitável: o que não tem solução, solucionado está.
» Exercite a paciência, consigo mesmo e com os outros.
» Pare de engolir sapos. Comece a se expressar de uma forma mais assertiva.
» Reveja seus verdadeiros objetivos e trate de priorizá-los.
» Redescubra o que lhe dá prazer e invista nisso.
» E, por fim, chega de adiar as coisas que podem ajudá-lo a sentir-se bem consigo mesmo. Faça agora mesmo aquela terapia, curso, viagem, leitura, dieta, ginástica, tratamento, reforma, mudança... E tudo o mais que você sabe que precisa fazer.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Perigo: Bomba-Relógio Ambulante

Como anda o seu nível de stress? Um pouco stress pode ser benéfico – e mesmo necessário – para que possamos responder as mais diversas situações. O stress surge quando nos vemos forçados a nos adaptar a determinadas condições, sejam elas internas ou externas. O chamado “stress positivo”, ou eustresse, libera a quantidade certa de adrenalina para que o indivíduo possa enfrentar os problemas e reagir. Já o distresse, ou “stress negativo”, libera adrenalina em excesso e acaba provocando o colapso físico e emocional.
Sendo assim, é preciso ficar atento para não cruzar a linha que separa o “stress positivo” do “negativo”. Você sabe que está cruzando a linha quando:
» Reage de forma exagerada aos pequenos contratempos do cotidiano.
» Continua a reclamar furiosamente de um incidente ocorrido semanas atrás.
» Tem uma explosão de raiva quando alguém lhe diz que você está estressado.
» Fica tenso até mesmo quando está tentando relaxar.
» Acha que é normal viver irritado – não é você que perde o controle, são os outros que o irritam.
» Perde a paciência com tudo e com todos.
» Grita, usa palavras ofensivas e não vê nenhum problema nisso: quem mandou os outros serem tão estúpidos?
» Quando alguém lhe diz “Bom dia”, você responde: “Bom? Só se for para você!”
Ao perceber esses sinais, tenha muito cuidado. Você pode estar se transformando numa bomba-relógio ambulante. E, nesse caso, os maiores prejudicados serão sua carreira, seus relacionamentos e você mesmo.

Mitômanos e Visionários

Não confunda mitômano com visionário. O mitômano vive de quimeras, é um mentiroso que acredita na própria mentira. E as motivações dele não têm nada a ver com o possível potencial de suas idéias, mas sim com a fantasia que ele próprio cria na sua mente. O mitômano acredita nisso com tanta convicção que acaba atraindo um grupo de pessoas – bem intencionadas, porém ingênuas – para gravitar ao redor das ilusões que ele criou. Aos poucos, essas pessoas começam a perceber que nenhum negócio de sucesso jamais sairá dali e procuram seguir outros rumos. Mas o mitômano continua a acreditar em seus delírios – se as coisas não estão funcionando, a culpa é sempre dos outros.
O visionário também tem entusiasmo e convicção, mas as bases disso são mais concretas: eles nascem do esforço empreendido para planejar, viabilizar e executar suas idéias. O visionário não hesita em mudar de curso quando necessário e as pessoas que ele atrai não são seduzidas por uma ilusão, mas por uma visão. O mitômano vive com a mente no ar. Já o visionário tem a cabeça no céu, mas os pés na terra.

Para Negociar é Preciso Ceder

A negociação é uma arte e, como tal, tem seus truques e segredos. Um deles, talvez um dos mais importantes, é saber quando, como e quanto ceder. Essa é a mais básica das lições de casa. Você já deve ter essas informações de antemão, para então usá-las em um momento estratégico. Embora você já esteja preparado para ceder, a pessoa com quem você está negociando se sentirá prestigiada ao achar que foi ela quem obteve essa concessão – e com isso a negociação fluirá com muito mais facilidade.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Saber Pedir

Muitas vezes oscilamos entre duas atitudes: ou exigimos em vez de pedir, ou simplesmente não pedimos, por acreditar que os outros devem simplesmente adivinhar o que queremos. No entanto, saber pedir algo, seja ao seu chefe, seja aos seus colaboradores, é um elemento fundamental da boa comunicação. Pense um pouco: será que você sabe como pedir ajuda, informações, esclarecimentos, orientações ou a execução de uma tarefa?
Com freqüência culpamos os outros por não fazer o que pedimos, mas raramente paramos para pensar se estamos pedindo da maneira certa. E qual seria a maneira certa? Com clareza, objetividade e educação, sem arrogância e sem hesitações. Afinal, é preciso saber pedir para receber o que se quer.

O Poder da Disciplina

Tem gente que não pode nem ouvir falar na palavra disciplina. Para eles, o termo está associado a uma série de coisas negativas, como autoritarismo, repressão e controle. Para essas pessoas, a disciplina não passa de uma forma de coibir a criatividade, de uma camisa de força que nos torna conformistas, meros escravos de padrões impostos pela sociedade. Só que as coisas não são bem assim. Se na infância e na adolescência a disciplina nos é imposta por pais, professores e pela sociedade em geral, na idade adulta ela se torna um instrumento muito valioso para nosso próprio crescimento pessoal.
Ser disciplinado não é o mesmo que ser conformista. Ao contrário. Até mesmo pessoas que conseguiram mudar o sistema, como Gandhi e Nelson Mandela, por exemplo, eram extremamente disciplinadas no que se refere ao uso de estratégias para atingir seus ideais. Não existe força de vontade sem disciplina. Na verdade, quando falamos em força de vontade, estamos nos referindo à autodisciplina que nos permite canalizar nossa vontade de modo a transformá-la numa energia transformadora. Se você admira pessoas que demonstram uma grande força de vontade, então discipline-se para que você próprio possa ser uma delas.

Vale a Pena ser Insubstituível?

Um erro muito comum é achar que só você pode dar conta de tudo, que ninguém mais é capaz de fazer o seu trabalho. Muitas vezes as pessoas fazem isso na ilusão de que estão criando uma espécie de reserva particular de mercado. E pensam: “Se eu me tornar insubstituível, então nunca serei demitido”. Mas na prática não é bem assim. Seu chefe pode achar que você está tão “viciado” em um determinado modo de agir que não é mais capaz de buscar novos caminhos e soluções. E, se for assim, ele não hesitará em substituí-lo por alguém que represente uma promessa de renovação para a empresa.
Por outro lado, se você for mesmo considerado insubstituível, será que isso é realmente uma vantagem? Conheço uma pessoa a respeito da qual os superiores costumavam dizer: “Fulano é muito bom no que faz. Só ele pode dar conta desse serviço”. O problema é que ele passou anos e anos na mesma função, sem jamais ser promovido. Se o promovessem, como é que iriam arranjar alguém que pudesse fazer tão bem o que ele fazia?
A solução para esse dilema é não se acomodar e não agir com mesquinhez. Se você obtém bons resultados, trate de obter resultados excelentes. Compartilhe seu conhecimento com seus colaboradores e incentive-os a melhorar cada vez mais. Não se aferre apenas às características de um bom funcionário: em vez disso, trate de incorporar, também, as características de um líder. Essa é a melhor maneira de crescer profissionalmente. E de evitar a armadilha do “empregado insubstituível”.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Cabeça Fria

Não há nada mais contagioso do que o pessimismo. Abrir os jornais e deparar-se com uma enxurrada de notícias sobre a crise em diferentes países é suficiente para estragar o dia de qualquer um – a menos que você não permita. Antes de aderir ao baixo astral, trate de buscar informações concretas. Essas situações estão mesmo se refletindo negativamente nos seus negócios? De que forma? E, se estão, o que você pode fazer para se proteger? Mantenha a cabeça fria e não permita que suas energias sejam drenadas por especulações inúteis. Se houver mesmo uma crise a caminho, essa é a melhor forma de enfrentá-la.

Autoridade e Autoritarismo

Autoridade nada tem a ver com autoritarismo. Exercer sua autoridade significa assumir suas responsabilidades para consigo mesmo e para com os outros. E isso independe da posição ou do cargo que você ocupa. Por mais humilde que seja o seu emprego, há sempre uma responsabilidade inerente à função que cabe a você, e somente a você, assumir. E não há como assumi-la sem exercer a necessária autoridade. Se o porteiro de um edifício não agir com autoridade na hora de permitir o acesso ao prédio, acabará permitindo a entrada de intrusos e, como isso, não estará à altura de suas responsabilidades.
A verdadeira autoridade é exercida com educação, porém com firmeza. Já o autoritarismo é outra história. Quando ele entra em cena, o objetivo muda. Não se trata mais de assumir responsabilidades, mas de uma mera demonstração de poder. A educação é esquecida, assim como o bom senso. Quem exerce a autoridade de forma justa e equilibrada ajuda a criar as condições necessárias para que o trabalho seja realizado de forma eficaz. Quem exerce o autoritarismo faz o oposto disso.

A Preguiça e Seus Disfarces

Hoje em dia virou chavão dizer que, no mundo moderno, tempo é dinheiro e, por isso, vivemos numa rotina insana na qual os compromissos se acumulam e nossa vida é ditada pelo relógio. Tudo isso pode ser verdade, mas, por mais paradoxal que possa parecer, mesmo em meio a esse corrido cotidiano, muita gente ainda encontra tempo para se dedicar à boa e velha preguiça. Em geral, isso é feito com um certo sentimento de culpa, razão pela qual tenta-se encobrir a preguiça pura e simples com os mais variados tipos de camuflagem. “Preciso relaxar um pouco”, “minha mente precisa de descanso”, “se continuar nesse ritmo minha produção vai ser afetada”, “meu patrão pensa que eu sou uma máquina” são alguns exemplos dessa camuflagem.
Naturalmente, todos esses argumentos podem ser válidos. No entanto, para lidar de forma eficaz com esse tipo de pressão sem que o seu trabalho e a sua produtividade sejam prejudicados, é preciso planejar criteriosamente seus momentos de lazer. Parar um pouco no momento certo, e pelo tempo certo, é um justo e necessário descanso ao qual todos temos direito. Mas parar quando bem entendemos, porque não temos mais “saco” para fazer isso ou aquilo, é a velha preguiça em ação. Preguiça não apenas de executar determinadas tarefas, mas de fazer o que for necessário para reencontramos o ânimo e a motivação.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Saber Pressionar

Nem sempre a paciência é uma virtude. Há momentos em que as coisas não podem ser apressadas – pelo simples motivo de que não dependem de nós. Nesse caso, o bom senso recomenda uma boa dose de paciência como forma de evitar desgastes inúteis e resultados indesejados. Há ocasiões, porém, em que as coisas podem e devem ser apressadas – e fazer isso cabe inteiramente a nós. Ser paciente nessas situações não é uma vantagem. É apenas sinal de comodismo, de insegurança ou de ambos.
Suponha que você esteja negociando com um investidor que poderá alavancar o seu negócio. Talvez seja necessário ter paciência e lhe dar algum tempo para decidir sem pressão. Ou talvez seja necessário fazer o oposto: pressionar um pouco para que ele pare de enrolar e perceba que poderá perder um bom negócio. No grande jogo das negociações, a paciência tanto pode ser vital quanto fatal. Cabe ao bom negociador saber quando é hora de esperar e quando é hora de pressionar.

Segurança ou Ilusão?

A busca pela segurança financeira é uma motivação poderosa. Queremos ter certeza de que poderemos manter nosso padrão de vida e o de nossa família, e o medo da demissão, do desemprego e dos revezes nos negócios torna-se, para muitas pessoas, uma sombra quase que onipresente. O grande problema ocorre quando esse receio, que até certo ponto é natural, acaba se transformando num freio que impede o nosso crescimento.
Evitar a inovação, as iniciativas ousadas e originais e a busca de novos caminhos em nome de uma falsa sensação de segurança é um erro cujo preço é caro demais. Tudo na vida segue um curso natural de expansão, ápice e declínio. E, no mundo dos negócios, a única forma de retardar – ou até mesmo evitar – o declínio é antecipando-nos às mudanças quando ainda estamos no ápice. Mesmo que para isso tenhamos que lidar com nossas inseguranças.
Acreditar que, quanto mais imóvel você estiver, mais seguro você ficará em sua posição, não passa de uma ilusão. A verdadeira segurança não está em um lugar, em um cargo, em um emprego ou em uma empresa. Não está nem mesmo no dinheiro, que pode ser perdido de uma hora para outra. A verdadeira segurança está na confiança que você tem em sua capacidade de agir.

Projeto de Vida

É incrível a quantidade de gente que se sente explorada no trabalho. Não faltam reclamações de horários puxados, atribuições além da conta, falta de reconhecimento e salários insuficientes. O problema é que, quando você diz a essas pessoas para lutar por condições mais dignas ou, então, procurar outro emprego, elas em geral se voltam contra você. “Falar é fácil”, dizem elas. “Quem é que vai pagar minhas contas no fim do mês?”
Bem, todo mundo tem contas para pagar no fim do mês. Mas, por mais importante que isso seja, é apenas parte de algo bem maior: o seu projeto de vida. Se você perder de vista o seu projeto de vida e resumir suas motivações à necessidade de pagar contas, estará se colocando num beco sem saída no qual você próprio se condena a sujeitar-se à exploração. Por outro lado, se tiver um projeto de vida como “realizar-me fazendo o que gosto e obter a remuneração e o reconhecimento que eu mereço”, você poderá contar com a força e a confiança que vem de uma motivação clara e determinada.
Isso funciona como uma bússola que o guiará mesmo nos momentos em que você se sente fora do seu caminho. Você pode se ver forçado a pegar um ou outro atalho, mas a bússola sempre lhe mostrará como retomar o seu caminho. O projeto de vida coloca você numa atitude ativa. Aceitar o papel de vítima o coloca numa atitude passiva. E perigosa. Afinal, o profissional que se vê permanentemente como uma vítima acaba atraindo patrões e colegas carrascos. Não dê a eles esse poder. Pense em termos de trabalho e realização, não de emprego. Pense em termos de projeto de vida.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Filhos Vencedores

Você costuma reclamar em casa do dia complicado que teve no trabalho? Comenta com a família como seu chefe é incompetente e como seus colegas são obtusos? Faz constantes desabafos na frente dos familiares, queixando-se do stress, da remuneração insuficiente e de todos os dissabores de sua vida profissional? Se a resposta for sim, é melhor ter cuidado. Você pode estar passando para seus filhos uma visão negativa do mundo do trabalho, visão essa que poderá contaminar a forma como, no futuro, eles próprios irão encarar suas perspectivas profissionais.
Crianças aprendem pelo exemplo, e não há exemplo mais poderoso do que aquele que vem dos pais. Se você quer criar seus filhos para que eles sejam vencedores, não os contamine com as insatisfações de sua vida profissional. Fazê-los crescer pensando que todos os chefes são ruins e todos os trabalhos são frustrantes e mal-pagos é fazê-los crescer em desvantagem. Eles tenderão a pensar que é isso que os espera – quando, na verdade, isso não passa de uma percepção específica, ligada a determinado momento da vida profissional de seus pais.
Mesmo que você esteja passando por uma fase ruim, sempre procure mostrar a seus filhos o lado positivo do trabalho. Se você não gosta do que faz, tenha a certeza de oferecer a seus filhos os meios para que eles possam, quando a hora chegar, ter a satisfação de fazer o que gostam. E, por pior que você esteja se sentindo, jamais passe para eles uma visão amargurada e determinista da vida profissional – os problemas que você enfrenta hoje não precisam ser os mesmos que seus filhos enfrentarão amanhã. Esse é o melhor legado que você pode lhes deixar.

Planejamento x Improviso

Quem falha ao se preparar, prepara-se para falhar, já dizia Benjamin Franklin. Um pouco de improviso e de jogo de cintura podem ajudar na hora certa, mas de modo algum substituem o bom planejamento feito com antecedência. Assim como nenhum planejamento é capaz de cobrir todos os possíveis desdobramentos e variantes que podem surgir quando ele é posto em prática, nenhum improviso é capaz de preencher satisfatoriamente os constrangedores buracos causados pela falta de conhecimento e de preparo prévio.
Quem se atém rigidamente ao planejamento e se mostra incapaz de improvisar quando necessário corre o risco de ser visto como um burocrata limitado. Quem improvisa demais e planeja de menos pode ser visto como alguém despreparado e pouco confiável. Atingir o equilíbrio entre os dois é um dos grandes desafios de quem quer ser bem-sucedido nos negócios e na carreira.

Preocupação ou Perda de Tempo?

Um excelente conselho sobre como lidar com as preocupações: "Creio que podemos aniquilar num momento cinquenta por cento de todas as nossas preocupações, se criarmos em nosso íntimo uma espécie de padrão de valores – um padrão pelo qual pudéssemos avaliar quais as coisas que realmente têm valor para nós, tomando como base as nossas vidas."
Em outras palavras, é proposto que façamos uma séria reavaliação de tudo o que nos tira o sono e nos rouba a paz de espírito, e que disso seja eliminado o ressentimento inútil, as mágoas que nós mesmos nos esforçamos para cultivar, o rancor estéril por coisas que, no fundo, arranharam apenas o nosso ego, e não a nossa essência. É sempre um choque perceber quanto tempo e energia desperdiçamos com coisas que, no fundo, são insignificantes. Reavalie suas prioridades agora mesmo e trate de se livrar de todas as preocupações inúteis. Você poderá perceber que seu fardo é bem mais leve do que parece.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Lance Sua Rede ao Mar

Tenho ouvido com frequência perguntas do tipo: “Faz tempo que tento fazer meu negócio decolar e não consigo. O que devo fazer?” Ou, então: “Já tentei de tudo e nada parece funcionar. Até quando devo continuar tentando?” Acredito que a melhor resposta está no Evangelho de Lucas, numa passagem que, ao longo dos anos, sempre me serviu de inspiração e alento. O trecho relata um dos primeiros encontros entre Jesus e Pedro, que na época ainda se chamava Simão.
Simão tinha passado a noite inteira pescando, mas não havia conseguido pegar um único peixe. Jesus então lhe disse para lançar a rede ao mar mais uma vez. Simão estranhou. De que adiantaria isso? Se seus esforços não deram nenhum resultado, por que agora seria diferente? Ainda assim, decidiu fazer mais uma tentativa. E para seu grande espanto, a rede voltou tão carregada de peixes que chegou a rebentar, e ele precisou chamar ajuda para conseguir dar conta de tudo o que havia pescado.
Teria sido um milagre um resultado tão positivo após tantos esforços frustrados? Talvez. A resposta fica a critério da fé de cada um. Mas o fato é que, milagre ou não, esse resultado só foi possível porque Simão se dispôs a tentar mais uma vez. Mesmo depois de tudo dar errado, mesmo depois dele ter tentando inutilmente até a exaustão, mesmo quando tudo parecia indicar que era hora de desistir, ele tentou mais uma vez. E conseguiu.
Às vezes pode ser necessário parar um pouco, recuperar as energias, rever as estratégias. Mas o que não podemos fazer é desistir de tentar. Não faltam exemplos de pessoas de sucesso que viram inúmeras portas se fechar diante delas, e que passaram por diversos negócios mal-sucedidos até que, finalmente, conseguiram triunfar. Pode-se pensar: “se tudo tem dado errado, só um milagre faria com que agora as coisas dessem certo”. Bem, só há um modo de saber se esse milagre está à sua espera. Lançando sua rede ao mar. Mais uma vez.

Criando a Própria Sorte

Muitas vezes, quando lemos as biografias de pessoas bem-sucedidas, é impossível não exclamar: “Eis aí um sujeito de sorte”. Com freqüência, a sorte e o acaso parecem desempenhar um papel crucial na vida daqueles que chegaram ao sucesso. Contudo, não podemos cair no erro de atribuir à sorte todas as conquistas alheias. Se fizermos isso, estaremos dividindo o mundo em duas castas: a dos sortudos e a dos azarados. Ou você nasce numa dessas castas, ou nasce na outra, logo, não há nada a fazer.
Mas será que as coisas são mesmo assim? O que muitas vezes parece ser uma questão de sorte ou de coincidência é, na verdade, o resultado de muito trabalho. Você se esforça para dar o máximo de si e para transformar suas idéias em negócios concretos. E de tanto insistir, lutar e tentar, acaba criando um clima favorável para que novas oportunidades surjam. Elas podem surgir de uma maneira aparentemente casual. Mas o fato é que, por trás desse golpe de sorte, há todo um esforço que tornou esse momento possível. Ou seja: em muitos casos, a sorte é mesmo uma questão de talento.

Dinheiro, para que dinheiro?

O animismo consiste em atribuir a objetos e a seres inanimados características humanas. Quando alguns povos antigos diziam, por exemplo, que o sol era um deus capaz de punir ou de recompensar os seres humanos, e cujas “decisões” poderiam ser influenciadas por meio de sacrifícios, estavam praticando uma espécie de animismo. Mas antes de lançarmos um sorriso condescendente à suposta ingenuidade de nossos ancestrais, é melhor darmos uma boa olhada em nosso próprio comportamento. Nós também praticamos o animismo. E com muito mais freqüência do que pensamos.
Quer ver um exemplo? Então observe frases como: “o dinheiro não traz felicidade”, ou “o dinheiro muda as pessoas”. Já nos cansamos de ouvi-las, de repeti-las, de concordar com elas... Todo mundo tem pelo menos uma história para contar que parece ilustrar –e comprovar – a pretensa verdade contida nesses ditos populares. “Depois que enriqueceu, fulano perdeu a cabeça, meteu os pés pelas mãos, afastou-se dos amigos, abandonou a família”... Ou, então: “Beltrano se deixou seduzir pelo dinheiro fácil e se meteu numa série de negociatas. O dinheiro foi sua perdição”.
Ora, o dinheiro não é, em si, nem bom nem ruim. É apenas um pedaço de papel ao qual é atribuído determinado valor de compra. Portanto, não é – nem pode ser – ele que “não traz felicidade” ou que “muda as pessoas”. É o nosso caráter, bem como as atitudes e a relação que temos com o dinheiro, que provocam esses ou aqueles resultados. Culpar o dinheiro, ou a sua falta, é fácil. Tão fácil quanto inútil. Difícil, porém extremamente produtivo, é entender e trabalhar a forma como lidamos com ele.

sábado, 19 de setembro de 2009

Armadilhas do Sucesso

O sucesso tem suas armadilhas. Talvez a pior delas seja a tendência a uma arrogante acomodação. A pessoa se torna tão confiante em seus métodos – afinal, eles a levaram ao sucesso – que passa a confiar neles cegamente, acreditando que, o que funcionou uma vez, vai funcionar sempre. Para complicar um pouco mais as coisas, essa pessoa começa a acreditar que sabe tudo o que precisa saber e que nada mais tem a aprender. É nesse momento que ela pára de crescer e coloca em risco o sucesso que conquistou.
Não há nada de errado em confiar em si mesmo. Porém, evitar a autocrítica e desdenhar o aprendizado não são sinais de autoconfiança – são sinais de auto-engano. A verdadeira autoconfiança jamais dispensa uma boa dose de humildade, inclusive a humildade de admitir que ainda temos muito o que aprender. A esse respeito, Sócrates, o grande filósofo grego da Antigüidade, nos ensina uma importante lição.
Certa vez, alguém perguntou ao célebre oráculo de Delfos se Sócrates era de fato o mais sábio dos mortais. A resposta foi sim. A história foi contada a Sócrates, mas, em vez de vangloriar-se, o filósofo ficou intrigado. Decidiu, então, conversar com vários homens que eram tidos como sábios, na tentativa de descobrir porque o oráculo os havia excluído. Depois de encontrar-se com essas pessoas e avaliar o que tinham a dizer, Sócrates concluiu: “Todas elas são tão arrogantes, tão seguras de seus conhecimentos que, se realmente sou mais sábio do que elas, é porque sei que não sei o que elas acham que sabem”.
Outra das armadilhas do sucesso é transformá-lo num fim em si mesmo, no objetivo máximo de nossas vidas. Se fizermos isso, o que acontece depois de chegarmos ao sucesso? Qual será nosso novo objetivo, nosso desafio, nosso horizonte? Transformar o sucesso na referência máxima de nossas vidas é um caminho perigoso. É claro que todo mundo quer vencer obstáculos e ser bem-sucedido. No entanto, tudo isso é parte de algo bem maior, que pode ser chamado de a arte de viver.
Essa arte consiste em usar os desafios – tanto profissionais quanto pessoais, emocionais, espirituais e afetivos – para aprender, crescer, amadurecer e se renovar constantemente. O sucesso não é um lugar no qual você chega, se acomoda e decide ficar por lá mesmo – como se isso fosse realmente possível. É apenas um degrau a mais na jornada de nossas vidas. E ainda bem que é assim. Afinal, que vantagem há em ficarmos parados no meio de uma escada?

Crítica Construtiva: Você Sabe Mesmo o Que é Isso?

A expressão “crítica construtiva” virou chavão. Tão desgastada ficou devido ao uso equivocado que seu sentido original quase se perdeu. Todo mundo que critica alguém ou alguma coisa costuma dizer que suas críticas são construtivas. Mas será que são mesmo? A crítica construtiva é aquela que pode contribuir para mudar o estado das coisas. Já a crítica pela crítica não serve para nada: indica ressentimento, ou até mesmo inveja, por parte de quem criticou e inspira animosidade em quem é criticado.

Uma crítica é construtiva quando:
É objetiva » ou seja, vai direto ao ponto. Quanto mais vaga e genérica for a crítica, mais inconseqüente e sem fundamentos ela vai parecer.
É feita com conhecimento de causa » a pessoa que critica deve transmitir credibilidade e, para isso, deve saber bem o que está falando – de preferência, mostrando que já teve de lidar com situações semelhantes àquelas que está criticando. Do contrário, o criticado vai apenas dar de ombros e pensar: “Essa pessoa não sabe o que é estar no meu lugar”.
Demonstra equilíbrio » a linguagem física e verbal da pessoa que critica é importantíssima. A crítica deve ser feita com segurança e serenidade. Lembre-se: mesmo que sua crítica tenha fundamento, ela perde a razão se for feita por meio de gritos, impropérios e ofensas pessoais.
Apresenta soluções » como diz o ditado, criticar é fácil, fazer é que é difícil. A boa crítica deve apresentar, ou pelo menos sugerir soluções viáveis ao que está sendo criticado
Não destrói a auto-estima de quem está sendo criticado » se o objetivo é construir, e não apenas demolir, então a crítica não pode assumir tons desdenhosos, zombeteiros ou condescendentes. Ao contrário: deve conter algum tipo de incentivo ao criticado. Uma forma de fazer isso é lembrá-lo de que, apesar de estar sendo criticado naquele momento, ele possui qualidades positivas que podem ajudá-lo a corrigir o problema.
É confidencial » com exceção da política e dos meios de comunicação, que requerem o debate público e a crítica aberta, as críticas de cunho pessoal ou profissional devem ser feitas por meio de uma conversa particular com o criticado. Criticar uma pessoa para outras ou na frente de outras serve para humilhá-la, e não para ajudá-la.
É orientada para o criticado, e não para o crítico » cuidado com a tentação de fazer da crítica uma forma de "brilhar", de exibir conhecimentos e de demonstrar uma pretensa superioridade intelectual. Nenhuna crítica pode ser construtiva se o crítico transformá-la em um palco para massagear seu ego às custas do objeto de suas críticas.

A crítica é assunto sério. Ela pode ajudar a construir, mas também pode ajudar a destruir. Ter boas intenções não basta. Ninguém gosta de ser criticado, e dizer frases como: “Estou falando isso para o seu bem” dificilmente surtirá algum efeito positivo se o autor da crítica não tiver sensibilidade suficiente para estabelecer um diálogo aberto e sincero com a pessoa que ele está criticando. Entender o que é uma crítica construtiva com certeza ajuda. Assim, aqui vão mais alguns elementos de reflexão para complementar a mensagem anterior.
Antes de criticar, dê o exemplo. Nada desmoraliza mais uma crítica e o seu autor do que atitudes do tipo: “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”.
Não confunda alhos com bugalhos. Se houver alguma desavença pessoal entre você e a pessoa que você está criticando, é melhor resolvê-la antes de criticar. Do contrário, o criticado poderá desconsiderar sua crítica por pensar que você está apenas buscando uma desforra.
Observe o momento certo para fazer sua crítica. Às vezes é necessário esperar um pouco e esfriar a cabeça antes de criticar. Críticas despejadas no calor de uma discussão dificilmente funcionam – servem apenas para acirrar os ânimos e jogar mais lenha na fogueira. Por outro lado, esperar demais também não é uma boa tática. Com o tempo, as pessoas tendem a minimizar os erros que cometeram ou até mesmo esquecê-los, o que obviamente aumentará sua rejeição à crítica.
Não faça da crítica um hábito. A crítica construtiva deve ser vista como uma intervenção ocasional, necessária para que determinadas situações sejam corrigidas. Se você tiver de criticar constantemente a mesma pessoa pelos mesmos motivos, é evidente que a crítica não está funcionando e que outras soluções devem ser buscadas.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

A busca da felicidade

Por incrível que pareça, muita gente tem medo da felicidade. Para estas pessoas, estar de bem com a vida significa mudar uma serie de hábitos - e perder sua própria identidade.
Muitas vezes nos julgamos indignos das coisas boas que acontecem conosco. Não aceitamos os milagres - porque aceitá-los nos dá a sensação de que estamos devendo alguma coisa a Deus. Além disso, temos medo de nos "acostumar" com a felicidade.
Pensamos: "é melhor não provar o cálice da alegria, porque, quando este nos faltar, iremos sofrer muito".
Por medo de diminuir, deixamos de crescer, Por medo de chorar, deixamos de rir.

O que é divertido no homem
Um discípulo perguntou a Hejasi:
- Quero saber o que é que mais divertido nos seres humanos.
Hejasi comentou:
- Pensam sempre ao contrário: têm pressa de crescer, e depois suspiram pela infância perdida. Perdem a saúde para ter dinheiro, e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde.
"Pensam tão ansiosamente no futuro que descuidam do presente, e assim, nem vivem o presente nem o futuro.
"Vivem como se não fossem morrer nunca, e morrem como se não tivessem jamais vivido."

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Girassol

Girassol

Tal flor que aponta para tua beleza
Iluminada por uma maravilhosa mulher
O girassol que busca tua luz com tamanha grandeza
Mostra com realeza este eterno bem-me-quer

E teu olhar de louca ventura e leveza
Aponta para o girassol a procura dos meus
E tal flor que aponta para tua beleza
Está a procura dos teus

Eric do Rêgo Barros

sábado, 12 de setembro de 2009

Quem Desdenha Quer Sabotar

Certa vez li a respeito de um estudo conduzido por um pesquisador de uma universidade americana. O pesquisador convocava casais de voluntários, sobre os quais ele não tinha nenhuma informação prévia, e lhes pedia que conversassem durante alguns minutos sobre um assunto do qual eles divergissem. Após uma rápida observação, o pesquisador era capaz de prever com espantosa precisão se o casal permaneceria unido ou se iria se separar nos próximos cinco anos. Ao explicar seu método, o pesquisador disse que analisava uma série de aspectos na forma como o marido e a mulher falavam um com o outro. O aspecto principal, contudo, era o desdém. Segundo o pesquisador, se um dos cônjuges demonstrasse a tendência de dirigir-se ao outro em tom desdenhoso, então a separação era praticamente certa.
Com base em minha experiência no mundo dos negócios, eu diria que o desdém não é fatal apenas para os relacionamentos amorosos. Ele também é fatal para as relações profissionais. O desdém pode se manifestar de diversas formas: como ironia, como um falso elogio, como um quê de desprezo embutido em um comentário aparentemente inocente... Seja como for, o fato é que o desdém é um golpe baixo desferido com o objetivo de minar a auto-estima e a autoconfiança do outro. O subtexto da mensagem desdenhosa é sempre o mesmo: eu sei que você não é capaz, eu sei que você não vai conseguir e eu não acredito em você. Não é sem razão que nenhum relacionamento sobrevive quando nele é injetado o pernicioso veneno do desdém. E se por acaso sobreviver, dificilmente será uma relação saudável.

Opção Ou Obrigação?

Você já percebeu como a lista de coisas que você tem que fazer parece crescer cada vez mais? E que muitas delas nunca são feitas? De acordo com Jack Canfield, Mark Victor Hansen e Les Hewitt, os autores do livro O Poder do Foco (editora Best Seller), o problema é o modo de pensar que costuma estar por trás da expressão “tenho que”. Na vida, dizem eles, você não tem que fazer coisa nenhuma. Tudo é uma questão de opção. “Espere um pouco”, você pode pensar. “Então quer dizer que eu não tenho que fazer nada? Nem trabalhar?” Ocorre que cada opção traz junto suas conseqüências. Você não “tem que” trabalhar. Você opta por trabalhar por causa dos resultados que isso lhe trará.
Ao propor a substituição do “tenho que” pelo “resolvo que”, os autores propõem, também, uma mudança de mentalidade. Essa mudança implica deixar de lado a claustrofóbica e contraproducente sensação de que as coisas lhe são impostas contra a sua vontade e assumir que você as faz por opção. É claro que isso não é fácil. Às vezes nos sentimos tão pressionados por determinadas situações que chegamos a acreditar que não temos escolha. No entanto, sempre há escolha. É tudo uma questão de estarmos dispostos a lidar com as conseqüências dessas escolhas.

O Termômetro do Sucesso

Em nossa busca pelo sucesso, pelo reconhecimento e pela realização profissional, corremos o risco de nos apegarmos de tal forma a essas coisas que elas passam a ser medida pela qual julgamos a nós mesmos e aos outros. Dependemos do sucesso assim como dependemos do ar que respiramos. E se às vezes as coisas não dão certo, ou não correm conforme o esperado, somos assolados pela sensação de que nosso mundo está ruindo e que nossa auto-estima está em frangalhos.
Para escapar dessa armadilha é preciso mudar o foco. O sucesso não é medido apenas pelo reconhecimento externo e pelos aplausos que recebemos. Cada vez que você cair e se reerguer, que errar e aprender, que não conseguir, mas tentar de novo, congratule-se! Perceba a enorme realização que isso representa e não faça do “tapinha nas costas” e dos elogios os únicos termômetros do seu sucesso pessoal.

Visionários – Invista Neles

Por incrível que pareça, ainda tem gente que acha que o visionário é uma criatura um tanto exótica, que pode causar problemas à empresa por sua maneira pouco ortodoxa de pensar e que, por isso, é melhor manter à distância funcionários com esse perfil. Pois bem, essas pessoas perderam o trem da história – e nem se deram conta disso. O visionário é aquele que possuí a rara habilidade de aliar a visão à competência. Ele não enxerga apenas o presente: enxerga também o futuro. É capaz de prever tendências e de antecipar mudanças, em vez de ser simplesmente atropelado por elas.
Um profissional assim é extremamente valioso para qualquer negócio. Tanto que as empresas à frente de seu tempo já têm até um nome para ele: CVO – Chief Visionary Officer.
O primeiro CVO – e criador do título -, foi Adam Jacknow, da Husky Express. Jacknow criou o título como uma posição superior a do CEO e com o objetivo de ressaltar a importância do visionário na formulação de políticas e estratégias capazes de indicar caminhos e manter a empresa sempre no topo. Entre os profissionais que ostentam esse título estão Steve Jobs, da Apple Computer, Tom Groth, da Sun Microsystems, e Judy Estrin, da Cisco.
Quer colocar sua empresa no século 21? Então trate de incentivar os funcionários que demonstram iniciativa e ousadia, que buscam soluções originais e inovadoras e que parecem estar sempre um passo à frente dos demais. Eles são o capital mais precioso de sua empresa. E serão, também, os novos CVOs do futuro.
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